FORA DE HORAS
FCP 48, SCP 46, SLB 41
É sabido que as partidas só terminam quando o árbitro apita, mas, caramba, o Sporting abusa. Já leva nove resultados obtidos nos últimos minutos, dos quais quatro vitórias alcançadas no tempo de descontos, e mais algumas nos minutos 80's.
O FC Porto já ganhou um campeonato assim. Mas o Benfica, que me lembre, praticamente só tem desaires nos últimos instantes. Este ano, a excepção é o golo de Waldschmidt ao Paços na Luz. De resto, contam-se pelos dedos as vitórias obtidas ao soar do gongo em toda a última década: Maritimo 2011, Gil Vicente 2013, Jardel 2015, Bessa e Coimbra 2016 e...
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QUARTA VITÓRIA
É uma pena o campeonato não começar agora. No seu quarto jogo seguido a vencer, e sem sofrer golos, o Benfica, mesmo jogando contra dez durante quase toda a partida, deu mostras de evidente retoma exibicional, e deixou claro que vai lutar pelos pontos até ao fim - sirva isso para o que servir.
A defesa encontrou o seu ponto de solidez - Lucas Veríssimo é reforço, e Diogo Gonçalves vai ganhando espaço - enquanto na frente, o mal-amado Seferovic parece querer atingir o nível de 2019 e entrar na luta pelo troféu de melhor marcador.
No próximo domingo a equipa tem um teste decisivo para se perceber até que ponto vão estes sinais de recuperação. Mas por agora, a teoria justificativa de Jorge Jesus parece estar a fazer sentido. Sem covid esta equipa é outra.
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PAIXÃO
Curiosamente também eu chorei de alegria em 2014 no mesmo estádio, quando, acabando com nove, o Benfica se apurou dramaticamente para a final da Liga Europa. Essa eliminatória teve contornos específicos, e alguns deles pessoais, pelo que quando o árbitro apitou para o fim não resisti às lágrimas. Aliás, se chorei de tristeza muitas vezes na vida (por falecimento de familiares e não só), talvez possa dizer que só o futebol me fez chorar de alegria - nessa e noutras ocasiões. Não muitas, mas algumas. Tal como recordo noites sem pregar olho após certas derrotas.
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TERCEIRA VITÓRIA
Neste jogo, só não percebo porque motivo a equipa de Jesus não entrou logo de início com a velocidade apresentada na segunda parte. Mas a imagem final é a que fica, e há que dizer que alguns dos momentos de futebol então apresentados foram do melhor que se viu ao Benfica 2020-21.
Desde a partida de Alvalade, para o Campeonato o Benfica apenas sofreu um golo, de penálti em Moreira de Cónegos - sinal de que a principal fragilidade evidenciada no início da época estará já debelada. Helton Leite não me parece, em nada, superior a Vlachodimos, mas o certo é que não tem sofrido golos (pelo menos na Liga). Lucas Veríssimo dá passos rumo à adaptação, mostrando qualidades. Otamendi afirma-se como patrão da defesa. Seferovic marcou quatro golos em quatro jogos, e demonstra assim que talvez se possa contar com ele ao nível de 2018-19. Deste modo, falta apenas uma maior fluidez no centro do meio-campo (onde anda o melhor Pizzi? onde anda Gabriel?), para que este Benfica possa, enfim, soltar o seu potencial.
Não há um super-plantel na Luz. Mas há matéria prima suficiente para construir a melhor equipa portuguesa. É isso que se espera dos treze jogos que faltam para terminar a temporada.
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SEGUNDA VITÓRIA
Mesmo assim, é preciso valorizar algumas boas indicações, nomeadamente quanto ao ritmo de algumas fases da partida.
Importante, igualmente, não sofrer golos. E o aspecto defensivo é algo que está, de facto, francamente melhor do que há uns meses atrás.
Destaque ainda para o golo de Gonçalo Ramos (5º em 12 jogos pela equipa principal), e para as exibições de Chiquinho e Pedrinho.
O Jamor, ou lá onde for a final, ficará como reserva de esperança até ao fim da época. Agora trata-se de apostar as fichas todas no segundo lugar do campeonato, que não parece nada fácil.
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ALGUMA PAZ
Os problemas não ficam todos resolvidos após esta vitória. Mas a equipa ganha, pelo menos, alguma tranquilidade para respirar fundo e embalar para uma ponta final de campeonato bem diferente do que tem acontecido até aqui.
Neste momento, independentemente de tudo o resto, os jogadores precisam de confiança. Quem jogou futebol sabe o quão importante ela é para o desempenho em campo. Sobre brasas ninguém rende. E para dar a volta a este momento precisava-se de alguma serenidade. Esta vitória valeu por isso.
Na próxima quinta-feira espera-se o apuramento para a final da Taça de Portugal. Depois, será jogo a jogo, e no fim ver o que dá. Os encarnados só dependem de si próprios para ultrapassar o FC Porto, e apenas precisam de um empate do Braga até final para chegar ao valioso segundo lugar.
O presidente foi reeleito há quatro meses. O treinador tem contrato por mais um ano. O mercado de jogadores está fechado. É com todos eles que temos de contar no imediato. É a todos eles que os verdadeiros benfiquistas devem, neste momento, expressar o seu apoio. Todos temos o direito ao desabafo (eu também), mas assente a poeira, e olhando friamente para o problema, percebe-se facilmente que não adianta nada contestar quem quer que seja nesta altura. Ser benfiquista é também ser inteligente, e pragmático quando for caso disso. E agora é caso disso.
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A ENTREVISTA
FIQUEI ESCLARECIDO QUANTO A:
- efeitos da covid no rendimento do plantel
- sintonia entre Vieira e Jesus na construção do plantel
- profissionalismo dos jogadores
NÃO FIQUEI ESCLARECIDO QUANTO A:
- porque motivo saiu Vinicius
- o que justificou o colapso na segunda época de Bruno Lage
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DOLOROSO
A expectativa era baixa. Uma derrota seria o mais normal. Mas como decorreu o jogo, essa derrota tornou-se dolorosa.
O Benfica chegou a ter o pássaro na mão. O golo de Rafa deixava o Arsenal a dois de distância, com 27 minutos por jogar. Cheguei a acreditar.
Penso que Jesus mexeu mal na equipa. Everton não trouxe nada, e até esteve ligado ao golo de Thierney. Nuno Tavares ficaria ligado ao último de Aubameyang. E talvez Gilberto tivesse travado Willian, no flanco esquerdo do ataque arsenalista - que trouxe grande perigo para a área encarnada.
Ficou também demonstrado que Lucas Veríssimo ainda não tem o ritmo do futebol europeu, e que Helton Leite não acrescenta nada na baliza face a Odysseas.
Enfim, assim doeu mais. É preciso também dizer que este Benfica dificilmente chegaria longe nesta prova. Resta a taça e tentar ainda o segundo lugar no campeonato.
A crise continua. Parece maldição. Ou é falta de categoria ou é falta de sorte. Neste jogo foram ambas, mas ninguém acuse os jogadores de falta de entrega.
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A PROPÓSITO DE PIZZI
Rei das Assistências no campeonato 2019-20 : 14
Rei das Assistências no campeonato 2018-19 : 19
314 jogos (22º da história), 88 golos (24º da história, à frente de Magnusson, Diamantino, Simões, Isaías, Chalana, Paneira, Saviola, Rui Costa, Valdo, Aimar, Di Maria, Miccoli, João Alves, Filipovic etc).
4 campeonatos, 1 taça, 2 taças da liga e 4 supertaças
São factos.
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PISTAS PARA PERCEBER A CRISE
- A seguir ao empate com o Tondela em casa, e antes do autocarro ser apedrejado (coisa que ajudou imenso, como se viu…), Vieira terá gritado no balneário, chamando ingratos aos jogadores. Constou que, ao contrário do FC Porto, o Benfica tinha mantido os salários integralmente, e daí a acusação;
- A prestação de André Almeida nos jogos com Santa Clara e Marítimo foi inquietante (veja-se o 4º golo do Santa Clara e o 1º do Marítimo). Tal como havia sido a de Pizzi, primeiro no Dragão, com uma exibição miserável, depois com três penáltis falhados nos jogos com Moreirense e Setúbal. Almeida disse que não percebia o que estava a acontecer, e que os jogadores faziam o que se lhes pedia;
- Bruno Lage, mesmo perante uma intrigante sequência de apenas 2 vitórias em 13 jogos (isto depois de, com praticamente a mesma equipa, ter batido recordes de pontos, vitórias e golos) afirmou que os jogadores estavam com ele. Mas quando saiu, a equipa soltou-se um pouco, realizando um final de campeonato, digamos, normal;
- Na final da Taça o Benfica volta a baquear, mesmo jogando toda a segunda parte com mais um jogador;
- Para a nova época, o Benfica voltou a investir forte, e a contratar atletas internacionais de vários países com salários elevadíssimos. Recorde-se que chegaram a ser oferecidos a Cavani qualquer coisa como 6M por ano. É provável que os capitães do plantel não tenham visto com bons olhos tanto desafogo para quem acabava de (ou estaria para) chegar;
- Em sentido oposto, Jorge Jesus logo na apresentação falou de construir uma grande equipa, e de arrasar. Na altura dizia-se que o Benfica, para além de Cavani (e daí ter recusado… Taremi), pretendia também Gerson, Arão e Bruno Henrique do Flamengo, mais um guarda-redes, Garay, William Carvalho, João Mário, Enzo Perez e até James Rodriguez, entre outros possíveis reforços. Ruben Dias parecia de pedra e cal na Luz. A verdade é que, com a eliminação em Salónica, essas ideias parecerem ficar a meio caminho, e por exemplo o meio-campo, como as laterais, não saíram reforçados. Quem saiu foi Ruben, tal como Vinicius – melhor marcador do campeonato anterior. A equipa ficou algo desequilibrada (no valor desportivo, e presumivelmente também nos salários);
- No Bessa, poucos dias depois das eleições, e após uma sequência de sete vitórias, o Benfica perde estrepitosamente. Foi o primeiro jogo em que Rafa foi suplente. Grimaldo estava indisponível, assim se mantendo na derrota seguinte, com o Braga na Luz. Pelo meio um empate milagroso com o Rangers, obtido no último segundo. Numa semana, nove golos sofridos. Era tempo de se questionar Otamendi;
- Otamendi, esse mesmo, tornado capitão do Benfica ao terceiro jogo de águia ao peito. Na altura, em Poznan, não estava nenhum dos capitães em campo. Mas depois, em Liége, até Vertonghen chegou a usar a braçadeira, aí com Jardel a seu lado no onze;
- Quem também não cumprimentou Jesus, mas no jogo com o Standard na Luz, foi Gabriel, após ser substituído, ocasião em que não escondeu total desagrado, ignorando a abordagem do treinador. A situação foi desvalorizada, e o brasileiro foi titular no Bessa. Mas desde então, em 14 jogos de campeonato só entrou de início em três deles;
- Jesus não é um hábil comunicador. Mas terá passado as marcas quando comparou Pizzi com Taarabt, dizendo que a atacar eram iguais (Pizzi havia marcado 30 golos na época anterior, e era rei das assistências), e que a defender o marroquino era superior. De resto, o transmontano tem perdido influência no onze, sendo suplente nos últimos jogos.
- O técnico substituiu com frequência também Rafa, por vezes sem razão aparente, e chegou a criticá-lo numa conferência de imprensa. Culpou Vlachodimos por golos sofridos, quando tal nem acontecera nos dois jogos anteriores à perda da sua titularidade. Acusou os centrais de lentidão. E também responsabilizou os avançados pelo zero no último jogo;
- Darwin é o jogador mais caro da história do clube. Mas o rendimento tem sido intermitente: começou bem, mas a pouco e pouco tem vindo a apagar-se, evidenciando enorme ansiedade em frente das balizas. Em Faro foi substituído bem cedo, mesmo com o nulo no marcador, e não escondeu a frustração ao chegar ao banco. Manifestou insatisfação também nas redes sociais;
- Rui Costa falou após a derrota de Alvalade, e não escondeu as críticas aos jogadores a quem, segundo ele não bastava fazer um carrinho ou um malabarismo em campo, sendo preciso também treinar no duro todos os dias. A reacção da equipa foi absolutamente inexistente, e seguiu-se um tristonho empate com o Guimarães na Luz;
- João de Deus, quando confrontado com essas declarações, e questionado sobre quais seriam os jogadores em causa, respondeu “perguntem ao Rui Costa”, como que desautorizando o vice-presidente, em mais um episódio desta saga.
Agora, como num filme de David Lynch, cabe ao leitor filtrar o que interessa, e tirar as suas conclusões.
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DE MAL A PIOR
Se no início da época o problema era a defesa, agora é o ataque: cinco golos marcados nas últimas sete jornadas, e a pior média de golos em mais de uma década, ainda assim inflacionada pela goleada ao Famalicão (5-1) na primeira ronda. O jogo de Faro foi bem elucidativo, pois a equipa até entrou bem, com alguma velocidade, com alguma vontade, mas sempre com total inoperância dentro da área, onde Seferovic e Darwin têm sido dois pesos mortos. Naturalmente zero golos a uma equipa que até nem defende particularmente bem, e que sofrera golos em todos os jogos até aqui.
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PODIA TER SIDO PIOR
Note-se que a exibição teve momentos agradáveis, embora sem consistência que permita alimentar sonhos muito altos nesta competição. E diga-se que o Arsenal tem algumas super-estrelas, mas também está longe de ser uma super-equipa – por exemplo no plano defensivo, deixou espaços que o Benfica podia ter aproveitado de outra forma.
A opção de três centrais não resultou mal, embora não tenha disfarçado alguns dos problemas crónicos dos encarnados (espaço nas costas entre laterais e centrais, sobretudo no flanco esquerdo). Gostei, por exemplo, da forma como deixou sistematicamente os avançados do Arsenal em off-side. E da prestação de Lucas Veríssimo, que parece trazer coisas que nenhum dos outros centrais dão à equipa.
Enfim, na próxima semana se saberá se este foi ou não um momento positivo.
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PORQUÊ?
Nos últimos cinco jogos de campeonato havia sofrido apenas dois golos (um no Dragão, sem qualquer culpa, e outro em Alvalade, com culpas residuais - tantas como as de Helton Leite no Estoril, e muito menos do que as de Svilar com o Nacional).
Salvo ter ocorrido qualquer situação de âmbito disciplinar, não vejo o menor motivo para o afastar de uma equipa onde é dos poucos valores seguros. Aliás, sem ele na baliza, as duas épocas anteriores teriam sido bem piores. A crise benfiquista era hoje bem mais grave.
Acresce que não vejo Helton Leite como nenhum Ederson ou Oblak. É um bom guarda-redes, e suplente ideal para o grego. Podia jogar nas Taças, e até talvez na Liga Europa. Mas a titularidade não me oferece quaisquer dúvidas.
A baliza é certamente o sector menos problemático do Benfica. Quem olha para os laterais, para o meio-campo e para os pontas-de-lança, só tem de abrir a boca de espanto por ver que é o guarda-redes o primeiro a ser posto em causa. Enfim, uma das muitas coisas que não percebo no actual Benfica.
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AS PROVAS DO CRIME
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FRAUDE!
Dito isto, o que se passou em Moreira de Cónegos foi uma farsa. E ficou a perceber-se porque motivo a equipa de Jorge Jesus ainda não tem qualquer grande penalidade assinalada a seu favor, e com arbitragens destas é provável que nem venha a ter. O segundo lugar vale ouro, e o FC Porto está aflito. Esta espécie de regresso aos anos noventa não acontece por acaso.
O jogo foi fértil em casos, em erros e manipulações. Um nome deve ser retido: Fábio Melo, VAR do Porto, que veio do nada para roubar dois pontos ao Benfica. Tinha obrigação de sinalizar o penálti de Vertonghen, e de ver o toque na perna esquerda de Weigl (suficiente para nenhum VAR alterar a primeira decisão do árbitro de campo). Não sei quem coloca as linhas de fora-de-jogo, mas se as mesmas nunca me convenceram, desta vez fiquei com a certeza de que são colocadas onde dá mais jeito. Tão ou mais grave é a omissão de imagens no lance de Weigl: se o árbitro vê o mesmo que nós, percebe-se que o ângulo em que é visível a falta foi omitido. Por quem? Confesso que não sei.
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REGRESSO À NORMALIDADE
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OLHA BEM, VARANDAS
Varandas mete tudo no mesmo saco. Desde logo devia preocupar-se mais com quem está mais perto na classificação. E atendendo ao que se tem visto no pós jogo da meia-final em Braga (cuja arbitragem foi bastante razoável e o resultado nem foi mau para os portistas) devia perceber o que é de facto jogar fora do campo.
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O HOMEM ESTÁ DE VOLTA!
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ENFIM 3 PONTOS
Havia um mês que o Benfica não ganhava um jogo para o Campeonato, e como tal, uma vitória, qualquer que ela fosse, já era motivo de alguma descompressão.
A exibição foi boa nos primeiros 10 minutos (o que mostra vontade), razoável até final da primeira parte, e medíocre em toda a segunda. Sentiu-se, aliás, que se o Famalicão fizesse o 2-1 (que esteve várias vezes para acontecer), o mais certo era o Benfica voltar a colapsar e perder ainda mais pontos. Não aconteceu, ainda bem.
No início da época os encarnados demoraram até estabilizar o processo defensivo. O que é certo é que, mesmo longe da perfeição, a defesa é hoje, ainda assim, o sector mais consistente da equipa. O meio-campo não foi reforçado e tem um enorme défice de qualidade (Weigl, Gabriel e Taarabt são, todos eles, jogadores de menos). E o ataque, mesmo com fortíssimo investimento, está a revelar-se um fiasco, fiasco esse que tem nome próprio: Darwin.
É decerto injusto crucificar um jovem com 21 anos, que tem talento, e está pela primeira vez num clube com tamanho grau de exigência. Mas a verdade tem de ser dita: o uruguaio tem futuro, mas ainda não terá grande presente, à semelhança de um qualquer Gonçalo Ramos da vida. Sobretudo, não tem estofo para assegurar nas suas espaldas o ataque do Benfica, faltando-lhe inúmeras coisas, das quais a mais visível é a ineficácia em frente da baliza, mas que se estendem à incapacidade de segurar a bola, de jogar de costas para a área, de definir o último passe ou o remate, de ganhar bolas de cabeça, de pressionar a saída de jogo contrária, etc, etc. Mostra disponibilidade, força física e talento, mas tem tudo a aprender sobre o jogo - o que naturalmente não deveria ser feito à custa de maus resultados. E recordo que havia quatro jogos consecutivos do campeonato em que nenhum avançado do Benfica marcava qualquer golo...
Mas a grande nota da noite vai para o regresso de Jorge Jesus. Ao banco e à sala de imprensa, onde o seu discurso foi notável.
Não interessa agora distinguir o que foi Covid e o que foram outras coisas que já se notavam antes. O que interessa é que o treinador encontrou forma de fazer deste jogo um ponto de inflexão, de mexer com a confiança dos jogadores, e de lhes limpar a cabeça. Os próximos jogos vão ditar se valeu a pena, e se se justificava.
Enfim, eu sou do Benfica e quero que o Benfica ganhe sempre. Quero acreditar que este seja, de facto um ponto de inflexão na época (pode não dar para o título, mas há mais objectivos). O que é certo é que o mercado está fechado e não adiantará muito chorar pelo que quer que seja. A equipa é esta, a situação é esta, e quem quer que o Benfica ganhe deve fazer agora um esforço para não contribuir para uma maior desestabilização. Há de facto muitas atenuantes (covid, calendário, integração de reforços, arbitragens, algum azar). Vamos acreditar que tenham tido um peso maior do que os erros cometidos.
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ONZE PARA A RETOMA
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QUO VADIS
Infelizmente, já nem me surpreendo.
11 pontos não deixam margem sequer para sonhar. E a realidade é neste momento a luta com o Paços de Ferreira pelo quarto lugar.
Nesta partida o problema foi a eficácia. Noutras foi a defesa ou o meio campo. O que é certo é que não se vê um grupo, nem capacidade de reagir às adversidades.
Importa perceber que não há um goleador no plantel, mesmo depois de 100 milhões de investimento.
Seferovic é Seferovic. Gonçalo Ramos é um júnior. E Darwin, não sei se será um flop total ou, na melhor das hipóteses, também ele um jovem com futuro, mas sem condições para assegurar nas costas, no imediato, o ataque encarnado. Vinicius está no Tottenham, Cavani no United, Taremi no Porto e Paulinho no Sporting.
O Benfica está a fazer o suficiente para se afundar. Não precisava do empurrão dos árbitros. Mas também isso está a acontecer. Mais um lance de dúvida na área (porque não se foi ao VAR?) e, isso é objectivo, um ridículo tempo de desconto. Em 17 jogos nem um penalti, e muitos momentos em que se sente uma vontade muito grande de derrubar a equipa do Benfica.
Tudo mau, portanto, neste futebol sem público, sem som, sem cor, com esta equipa sem força, sem ambição e sem alma.
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ISTO NÃO CHEGOU A SER EXPLICADO
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RECEITA CONTRA A CRISE
Sem qualquer "inside information", lendo apenas nas entrelinhas tudo o que se tem ouvido, percebe-se que a causa da crise benfiquista reside, como sempre fui aqui defendendo, num balneário longe da união que se via nos tempos de Luisão, Salvio, Jonas, Fejsa, etc.
Estou convencido de que há hoje jogadores que não merecem vestir a camisola do Benfica. E alguns não será por falta de qualidade. Sim, por falta de compromisso.
A pandemia não ajuda a criar laços, sobretudo num grupo repleto de elementos novos, oriundos de vários países. Jogadores caros, uns a ganhar muito mais do que outros, sem se encontrarem para além do local de trabalho, sem falarem as mesmas línguas, sem o carinho dos adeptos, com um treinador novo, a adoecerem em cadatupa com o vírus. Enfim, correr bem é que seria estranho.
São atenuantes, mas não desculpas. E a verdade é que já Bruno Lage fora, a dada altura, vítima de um plantel aburguesado, mimado, que foi ficando sem referências, sem vozes de comando, à deriva.
Recuperar não é tarefa fácil. Mas talvez fosse necessário proceder a uma limpeza, pelo menos no final da época.
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QUANDO TUDO CORRE MAL...
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MELHOR ERA IMPOSSÍVEL
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O "MEU" PRIMEIRO TREINADOR
Ainda tenho uma memória remota e difusa de um Bayern-Benfica da temporada 75-76, com a equipa orientada por Mário Wilson. Mas o "meu" primeiro treinador do Benfica é, de facto, Mortimore - que ficaria na Luz até 1979, regressando nos anos oitenta para uma segunda passagem.
Num total de cinco temporadas, deixou ao Benfica dois Campeonatos, duas Taças de Portugal e uma Supertaça. Chegou aos Quartos-de-Final da Taça dos Campeões em 77/78, caindo aos pés do poderosíssimo Liverpool.
Teve pouca sorte nos campeonatos perdidos. Em 77/78, com os mesmos pontos do FC Porto, sem qualquer derrota, perdeu por diferença de golos. Fosse o regulamento o actual e teria sido campeão (no confronto directo empatou 1-1 nas Antas e 0-0 na Luz). Na época seguinte perdeu por apenas um ponto (se as vitórias valessem três pontos teria ficado em primeiro). E em 85-86, uma inesperada derrota em casa com o Sporting na penúltima jornada, por 1-2, sem ele no banco por castigo, estragou uma festa anunciada, naquele que foi o primeiro dérbi a que assisti ao vivo. Ou seja, nas cinco temporadas na Luz, foi campeão em duas, e ficou muito perto de o ser nas restantes. Com uma equipa ainda órfã de Eusébio e Simões, lançou jovens como Alberto, José Luís, e sobretudo Chalana. Foi também com ele que Manuel Bento se tornou titular indiscutível da baliza encarnada.
Saiu do Benfica com uma "dobradinha" em 1987, marcado ainda assim pela derrota por 7-1 em Alvalade (sem dúvida o seu momento mais negro), e indirectamente também pelo facto do FC Porto se ter sagrado campeão europeu nessa mesma temporada. Mas saiu de pé, com toda a dignidade, e com o estatuto de um treinador rigoroso, disciplinador e muito bom no plano físico.
Morreu hoje. Descanse em Paz!
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PENÁLTIS 2020-21
Note-se que, na Liga Europa, o Benfica beneficiou de 4 grandes penalidades em 6 jogos.
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UM ROUBO
Um golo anulado que deixa muitas dúvidas (já disse várias vezes que as linhas não me convencem, são apenas uma mentira bem contada) . Três lances de penalti que o VAR parece ter ignorado (um deles bastante óbvio). Dualidade de critérios chocante. Cinco minutos de compensação depois de várias paragens. E, mesmo com substituições no tempo de descontos, apenas oito segundos a mais, cortando um lance de ataque do Benfica.
Lamento que os comentadores da BTV tenham praticamente ignorado tudo isto, destacando até à náusea a fraca exibição de uma equipa que se apresentou dizimada.
Este jogo nem devia ter sido disputado. A esperteza saloia do Nacional, e a inércia da Liga, assim o impôs. Era difícil jogar bem. Contra 14, ou 15 ou sei lá quantos são, tornou-se impossível vencer.
Aquele golo não se sofre. Mas com terceiras opções a compor a linha defensiva era de esperar falhas. A equipa de arbitragem apresentou-se completa, e foi o que se viu.
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COVID 2 BENFICA 1
PS: O Braga não tem culpa dos problemas do Benfica. Mas ficaria bem a Carvalhal uma palavrinha, nem que fosse a desejar melhoras. Alarvemente, ignorou tudo isso, como se tivesse ganho à melhor equipa do Benfica, como se tivesse sido justo disputar sequer esta partida. Enfim, não surpreende.
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JOGAR COM ONZE
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ASSIM NÃO DÁ
Em condições normais estaria aqui a propor um onze para defrontar o SC Braga, ou a recordar bons momentos da Taça da Liga. A verdade é que nem Jorge Jesus poderá nesta altura prever o onze a apresentar, nem se sabe se há jogo, ou mesmo Taça da Liga.
Custa-me muito dizer isto, mas não me parece que estejam reunidas condições para se continuar a jogar normalmente. A competição profissional não pode ser uma espécie de roleta de número de infectados, e quem tem menos ganha. E a continuar-se a jogar, é isso que vai fatalmente acontecer.
Ao contrário das escolas, o futebol é algo de que todos podemos prescindir durante algum tempo. Podem falar-me das receitas televisivas, mas esse problema seria igual para todos, e quanto ao destino das Sportvs e Elevens, lamento mas não sou particularmente sensível - seguramente não mais do que face a muitos dos sectores de actividade já encerrados.
Estive a olhar para o calendário, e de facto é difícil encaixar mais datas (a menos que o Europeu seja novamente adiado ou mesmo cancelado). Mas jogar assim não faz qualquer sentido, sejamos do Benfica, do Sporting ou do FC Porto.
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SABE A POUCO
Dado o que tem acontecido nos últimos clássicos, e aquilo que tem sido o desempenho da equipa do Benfica ao longo desta época, se me dessem o empate antes do jogo, mais a mais depois do resultado do Sporting, certamente teria aceitado.
Depois dos 98 minutos sabe a pouco.
Nesta partida viu-se finamente um excelente Benfica, capaz de se superiorizar ao seu rival durante quase todo o tempo, igualando-o na raça e na agressividade, jogando rápido e com fluidez, faltando apenas eficácia na área para construir uma vitória que seria o resultado mais adequado ao que se viu.
Não ganhou o jogo, fica um sabor amargo, mas penso que pode ter ganho uma equipa.
Acredito que nada será igual daqui em diante, e numa altura em que ainda há margem e tempo para recuperar, esta exibição é sem dúvida uma boa notícia.
Por fim, é preciso dizer: Jorge Jesus está vivo e continua um super-treinador. Independentemente do empate, tacticamemte deu um banho a Conceição.
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EM FRENTE
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RODAR
- Estrela da Amadora, fora;
- Belenenses ou Fafe, casa:
- Marítimo ou Estoril, a duas mãos.
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SEM CONVENCER
As indicações para sexta-feira não são boas. Ou acontece uma surpresa, ou este Benfica pode ficar já bastante longe do primeiro lugar, ainda antes do final da primeira volta.
Espera-se que algo mude. Mas já se espera isso há longas semanas. Veremos se é agora.
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PORQUE NÃO?
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UMA TRAGÉDIA EM TRÊS ACTOS - ou uma história que se repete
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PARA REFLECTIR
"O Benfica gastou 98,5 milhões em reforços, feito o desconto conseguido com Pedrinho – e antes de Lucas Veríssimo –, e terá recebido 76 milhões. Além dos 68 milhões por Rúben Dias, houve ainda a venda de Lema, os empréstimos de Florentino e Carlos Vinícius, além de uns trocos aqui e ali com outros jogadores. Contas feitas, os gastos ficam em 22,5 milhões, embora tenha de sublinhar-se a perda da maior referência defensiva, titular da Seleção Nacional e, hoje, do Manchester City, com os elogios a serem praticamente diários, inclusive do treinador Pep Guardiola, como podem ler neste jornal. No entanto, se afastarmos a parcela recebida deste nosso exercício, a conclusão mais óbvia a retirar dos resultados e exibições é que, 98,5 milhões de euros depois – 99,5 se somarmos a cláusula de Jorge Jesus de um milhão – o Benfica está muito longe de ser um plantel completo e equilibrado, estar consolidado no processo de jogo e ser, nesta altura, em janeiro, o mais forte candidato ao título, mesmo perante rivais a atravessar momentos financeiros muito difíceis. Pior, o investimento de 100 milhões, se nos permitirem arredondar, nada alterou o status quo dentro do grupo: Pizzi, Rafa e o hoje lesionado André Almeida – jogadores com qualidade, mas que têm mostrado, ao longo dos anos, dificuldades em manter o registo elevado sempre que a exigência sobe, seja nos confrontos com rivais diretos ou nas competições internacionais – continuam a ser as maiores referências. Ou seja, se aplicarmos aqui a lógica, os encarnados não fizeram crescer o nível médio de qualidade do grupo de trabalho. Mesmo em termos de carisma, os jogadores contratados deixam bastante a dever em termos de capacidade de liderança, com tamanha timidez que apresentam. A braçadeira tem passado de braço para braço, com Ferro a usá-la hoje, ao segundo jogo de início, depois dos 90 minutos com o Paredes.
Há a questão do treinador e, vivamos ou não um momento de anormalidade com a questão da pandemia – que é argumento válido para todas as equipas –, este talvez seja o pior trabalho, ainda que a meio e recuperável, reconhecido a Jorge Jesus. Se o gosto pelo jogo partido continua lá, há erros contínuos nos passes em fase de construção – que aumentam com Taarabt e/ou Gabriel em campo – e que expõem o setor mais recuado, e ainda uma primeira e segunda linhas de pressão que deixam constantemente a bola descoberta e que possibilitam ao adversário colocá-la nas costas da defesa. Depois, também os erros individuais que alguns jogadores acrescentam – o caso de Otamendi tem sido o mais flagrante – não ajudam. Se Jesus nada pode fazer neste último ponto, a equipa não parece ter evoluído muito nos anteriores. Mesmo que Gilberto agora se posicione mais por dentro, quando a bola circula do outro lado, para prever uma mais forte reação à perda.
Se defensivamente, as coisas não melhoram, o excessivo jogo interior em ataque posicional torna a equipa demasiado previsível. Everton é um jogador que não consegue jogar por fora, precisa que Grimaldo esteja em overlappings constantes, o que também o desprotege defensivamente. Rafa ataca muito mais o canal interior entre lateral e central do que a linha e já se sabe que Gilberto não consegue grande profundidade. Além disso, mesmo a forçar o jogo interior, os elementos mais adiantados estão sempre muito estáticos sem procurar movimentos de rotura. Waldschmidt continua a ser o único a tentar encontrar espaço entre linhas, mas atravessará um momento de menor confiança – e acaba quase sempre como sacrificado, ainda que com outros em pior momento.
Mesmo que apresente largura, se ninguém se movimentar, o impasse continua. Nos Açores, verificaram-se algumas melhorias no primeiro tempo, mas a verdade é que o Santa Clara deu 45 minutos de avanço.
O que piorou bastante foi a transição ofensiva, com o desperdício de inúmeras situações de superioridade e igualdade numérica em determinados jogos, e que se explica pela tomada de decisão geralmente deficiente dos atacantes, nomeadamente Rafa, Seferovic e Darwin. O uruguaio tem também outro defeito grave, que é o primeiro toque – a receção simples ou orientada – e que o tem prejudicado em muitos momentos. Apresenta outras valências e não são poucas, mas se quer singrar ao mais alto nível, tem de começar a reagir melhor ao momento em que recebe a bola. A isso e ao posicionamento no momento do passe de rotura.
As declarações do técnico também fazem parte do pacote. O vamos arrasar vai ter eco cada vez maior sempre que os jogos não correrem bem, mas têm surgido igualmente declarações menos adequadas sobre alguns jogadores, como Gonçalo Ramos e agora Diogo Gonçalves, que nada lhes acrescenta em termos de confiança. E, sobretudo, aquela em que colocou o futebol brasileiro ao nível da Premier League terá deixado os adeptos preocupados. Será que Jesus pensa mesmo assim, e daí a aposta em Everton, os suspiros por Gerson e Bruno Henrique, e agora a chegada de Lucas Veríssimo? É que se é verdade que JJ beneficiou de um pensamento e método europeu – e talvez do melhor plantel do Brasileirão, reforçados com jogadores acabados também de chegar da Europa – para ganhar o que ganhou pelo Flamengo, a realidade no Velho Continente é bem outra.
Há questões mais profundas, que se prendem com o regresso à Luz depois da passagem pelo rival – com acusações e palavras feias, entretanto certamente já esquecidas pelas partes, embora não pelos adeptos –, mas sobretudo depois da mudança de rumo. Primeiro, a questão de princípio: ao fazer regressar Jesus, Luís Filipe Vieira resignou-se àquele que passou a ser o melhor treinador que o Benfica poderia contratar, fosse ou não verdade na altura. Uma espécie de fim da história, como professava Fukuyama.
Depois, o paradigma. O emblema da Luz chegou a ter um dos melhores departamentos de scouting da Europa e ainda terá também uma das melhores academias de formação, com jogadores que estão à porta da equipa principal. A porta parece fechada para os dois circuitos, enquanto Jesus estiver no banco. Contratado quase com um selo de garantia de sucesso imediato – que passava pelo apuramento para a Liga dos Campeões e que se estende ao título e, agora, a uma boa participação na Liga Europa –, é difícil não olhar para estes primeiros meses com alguma desconfiança.
O Benfica parece parado no tempo. Em campo, não evolui. Na política desportiva, terá involuído."
Com a devida vénia, Luis Mateus em "A Bola"
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PORQUÊ?
Com um plantel de milhões, com um treinador que, até agora, tinha brilhado em todo o lado, nem mesmo assim o Benfica apresenta um futebol consistente e compatível com uma equipa que quer ganhar títulos.
A Champions foi logo por água abaixo, a Supertaça também já lá vai, a Taça da Liga escapou por pouco, e no Campeonato alguma sorte tem evitado o total descalabro. Como a sorte não dura sempre, alguma vez a coisa acabaria mal. Foi hoje.
É incompreensível aquilo que se passa no Benfica. E a história já vai longa. Começou nos últimos tempos de Rui Vitória, repetiu-se na segunda época de Lage, e agora é o que se vê. Sempre com plantéis mais caros e extensos que os dos adversários, sem renderem o que podem e deles se espera, a afundarem-se na mediocridade competitiva. Jogadores apáticos e entregues, sem rendimento nem alegria, nem reacção.
Zero remates na última meia hora, com o jogo empatado?!?!? Mas o que é isto?
Porquê?
Urge uma explicação. Exige-se uma explicação. Não podemos pagar quotas e não perceber o que se passa no clube que amamos.
O Benfica está doente, e enquanto não houver um murro na mesa, e não se identificar essa doença, as coisas não vão melhorar.
Neste momento, Sporting, Porto e Braga jogam mais, e gastaram muito menos.
E se olharmos para as restantes modalidades do clube, o padrão mantém-se. Se há relação, não sei.
Mas, volto a dizer, espero e exijo explicações. E parece-me que seria altura do presidente dizer alguma coisa.
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