QUEM É ESTE HOMEM?

A indumentária está correcta. E esta decisão de interditar o Estádio da Luz por um jogo (certamente pretenderão que seja o Benfica-FC Porto de dia 7 de Outubro) só poderia vir de alguém assim vestido.
A questão das claques legais ou ilegais é totalmente absurda: primeiro porque não é por serem legais ou ilegais que se vão portar melhor ou pior (veja-se Alcochete), segundo porque as ditas claques legais só registam cerca de 10% dos seus membros.
Enfim, uma falsa questão, que tem servido essencialmente para arma de arremesso (mais uma...) contra o clube da Luz.
Mas...Se o próprio sistema judicial não inspira confiança, se se investiga por encomenda, se se anda a reboque de jornais sensacionalistas ou de denúncias baseadas em roubo de correspondência privada, como esperar algo de entidades como esta? 
Por mim, já não acredito na imparcialidade de ninguém. Na verdade, nunca acreditei. Menos ainda naqueles que teriam obrigação de se comportar como tal, e agem a coberto de algum manto institucional. Sejam polícias, juízes ou ex jogadores de basquete.
Nunca cometi nenhum crime. Mas tenho medo deles, pois neste país, como nos romances de Kafka, qualquer inocente pode ser trucidado na praça pública devido ao acaso, às circunstâncias ou a calúnias de bandidos.Neste país, quem não deve é que parece ter de temer.
Se é para isto que serve o IPDJ, podem fechá-lo. Poupava-se na despesa pública, e não se perdia nada.

IMAGENS COM HISTÓRIA


 1968-69

1971-72

1975-76

1981-82

1995-96

2009-10

2015-16


Mais fotos destes e de outros momentos da história europeia do Benfica em: "BENFICA ALÉM-FRONTEIRAS"

PODIA SER PIOR...

O pote 1 correu mal. Saiu a minha 7ª opção, ou seja uma das piores (que sorte a do FCP...).
Mas do importantíssimo pote 3 saiu a minha primeira escolha. E do pote 4 evitou-se o Inter - que esteve à beira de pingar.
Resumindo, entendo que o Benfica é muito inferior ao Bayern, é ligeiramente superior ao Ajax, e muito superior ao AEK. Ou seja, tem boas hipóteses de passar aos oitavos-de-final, e tem a obrigação de, pelo menos, se manter nas provas europeias para lá do natal.

LISTA DE PREFERÊNCIAS

Portanto: Lokomotiv, Ajax e Brugge.

COM SUOR... E COM CLASSE

O PAOK de Salónica ganhou o único jogo que fez até agora no seu campeonato. Em 2017-18 terminou em 2º lugar atrás do AEK, com mais 7 pontos que o Olympiakos, e mais 32 que o Panathinaikos. Não tivesse averbado três derrotas na secretaria, e teria sido campeão grego. Teve o melhor marcador da prova: Prijovic. 
Nas pré-eliminatórias da Champions havia eliminado o Basileia (2-1 e 3-0) e o Spartak de Moscovo (3-2 e 0-0). Empatou na Luz, e conta, no seu estádio, com um dos ambientes mais fervorosos da Europa.
Só com muito má vontade se poderá, pois, desvalorizar a grande vitória europeia do Benfica.
Pode dizer-se que na Luz os encarnados deveriam ter feito mais. Ou, melhor dizendo, deveriam ter marcado mais. Mas a vida é o que é, e não o que gostaríamos que fosse. E à partida para esta segunda-mão o Benfica estava perante um enorme desafio à sua maturidade. Venceu-o categoricamente.
Aliás a equipa parece-me muito bem, e o plantel fortíssimo (se entretanto não sair ninguém...). Se Rui Vitória está à altura deste plantel será conversa para outra ocasião. Mas neste jogo, com uma pontinha de sorte à mistura (ai aqueles penáltis de Salvio...), o Benfica mostrou maturidade e categoria. Mostrou, em suma, ser equipa de Champions, com dever de corrigir o buraco negro da temporada passada.
Precisa, para isso, do rápido regresso de Jonas - o melhor jogador e o melhor goleador da equipa. Seferovic foi uma boa surpresa pelo empenho demonstrado, mas duvido que em jogos do campeonato evidencie a mesma disponibilidade física. Ferreyra tarda em mostrar-se, tendo já deixado perceber que em 4-3-3 rende zero. Resta saber o que vale Castillo, que ainda não vi o tempo suficiente para uma avaliação rigorosa.
Agora...venha o sorteio.

Recordemos entretanto todos os jogos do Benfica no recente formato da Champions League (desde 91-92, portanto), excluindo pré-eliminatórias:

 Exactamente 100 partidas, com 34 vitórias, 26 empates e 40 derrotas.

ALCANÇAR O CÉU

Vlachodimos, André Almeida, Jardel, Ruben Dias, Grimaldo, Fejsa, Salvio, Pizzi, Gedson, Cervi e Ferreyra

GANHOU O FUTEBOL!

Apesar de ter construído oito (!) ocasiões flagrantes de golo (sete delas defendidas pelo guarda-redes adversário, e apenas uma concretizada), o Benfica não ganhou o “dérbi”.
Apesar da enorme satisfação manifestada após o jogo por staff e adeptos do Sporting, também eles não o venceram. Rejubilaram com um empate, obtido através de um penálti fortuito e da inspiração de Salin.
Porém, neste “dérbi”, houve um claro ganhador: o futebol português.
A presença dos dirigentes sportinguistas na tribuna da Luz foi um sinal claro de um tempo novo na relação entre os dois maiores clubes portugueses. E já se nota algum desconforto daqueles que, a norte, sempre contribuíram para a guerra, e tinham em Bruno de Carvalho um precioso aliado estratégico.
Felizmente o Sporting mudou. Mesmo sabendo que um clube respeitável, dirigido por gente a sério, se tornará inevitavelmente, com o tempo, um adversário mais forte e mais difícil de bater, quem antes de qualquer clubismo goste de futebol e de desporto não pode deixar de se congratular com este regresso àquilo que deveria ser a normalidade: relações cordatas entre duas grandes instituições centenárias, que dentro do campo lutam bravamente pelas vitórias, mas fora dele não têm de ser inimigas, nem incendiar constantemente o ambiente em redor de um fenómeno com tanto relevo social.
Haverá em breve eleições em Alvalade. Espera-se que os novos dirigentes possam dar sequência a este clima de pacificação, que beneficia ambos os clubes, beneficia o futebol, e apenas prejudicará aqueles que só na guerra, na sujidade e no crime se conseguem superiorizar.    


UMA TENDÊNCIA

Desde 2011, o Benfica só é campeão quando perde a Eusébio Cup. Este ano já a perdeu...

1 JOGO, 4 PROBLEMAS, 2 SOLUÇÕES

Em sentido negativo:
- péssimo jogo de Jardel, que está longe da melhor forma;
- ainda subsistem algumas dúvidas sobre o valor dos centrais argentinos contratados;
- falta de apoio defensivo às costas de Grimaldo na ala esquerda;
- Ferreyra é avançado de esperar que a bola lhe chegue, e não substitui, de forma alguma, o trabalho que faz Jonas.

Em sentido positivo:
- Vlachodimos parece dar algumas garantias de segurança na baliza;
- Gedson mostra dimensão competitiva, senão para titular, pelo menos para opção credível no meio-campo.