2012. UM BALANÇO
Chegados aos últimos dias de mais um ano, é altura de recordar aquilo que ele nos trouxe - quer de bom, quer de menos bom, quer, sobretudo, de ensinamentos úteis para o futuro.
Para o Benfica, pode dizer-se que 2012 foi genericamente positivo. É verdade que não fomos campeões nacionais de futebol - não nos deixaram sê-lo…-, mas essa foi a única lacuna num ano recheado de êxitos. Não podemos esquecer que estivemos entre os oito melhores da passada Champions League (só uma infeliz carambola de resultados nos afastou da presente edição), nem que conquistámos, uma vez mais, a Taça da Liga, nem que chegámos a esta altura da nova época invictos, na liderança do Campeonato principal, e com francas possibilidades de regressar ao Jamor.
No Verão, conseguimos realizar negócios do outro mundo, com as vendas dos passes de Javi Garcia e Witsel por valores irrecusáveis, e sem que tais ausências se reflectissem sobremaneira no rendimento colectivo da equipa (méritos ao treinador). E aí estamos nós, carregados de legítima esperança para os meses que se avizinham.
Nas modalidades conseguimos fazer história, alcançando títulos nacionais de Futsal, Basquetebol (este em circunstâncias particularmente saborosas), Hóquei em Patins (colocando ponto final num longo jejum) e Atletismo, entre muitas outras vitórias e troféus – dos quais se destaca, já na corrente temporada, uma inédita colecção de cinco (!) Supertaças.
Também no Futebol Formação alcançamos sucessos, quer por via do título de Iniciados, quer pelo elevadíssimo número de jovens benfiquistas chamados às respectivas selecções nacionais, quer, ainda, pelo surgimento de nomes como André Gomes na órbita da equipa principal.
Em termos institucionais, as eleições ocorridas em Outubro, para além de responderem afirmativamente à nossa antiga tradição democrática, trouxeram a clarificação necessária para prosseguirmos na rota do reencontro com a nossa história.
Temos hoje mais e melhor Benfica. Estamos no caminho certo. 2013 espera por nós.