LFV14

Cumprem-se 14 anos desde que Luís Filipe Vieira assumiu a presidência do nosso clube.
O balanço dificilmente poderia ser melhor. Dir-se-á mesmo que há um Benfica antes, e um Benfica depois do actual presidente.
Quando se olha para as infraestruturas, percebe-se que temos hoje condições de topo a nível internacional, elogiadas por todos os profissionais que por cá passam: um dos melhores estádios da Europa, um centro de estágios que não para de crescer, dois pavilhões funcionais, o centro de alto rendimento para as modalidades que está na calha, e um museu moderno e de grande beleza, são ilustrações daquilo que é um clube voltado para o futuro.
Se atendermos aos resultados do futebol profissional, à excepção dos anos de Eusébio, nunca o nosso clube tinha vivido um ciclo tão ganhador. Nestes 14 anos conquistámos 20 troféus, tantos quantos nos 29 anos anteriores – ou seja, em mais do dobro do tempo. Festejámos o nosso primeiro Tetra. Estivemos em duas finais europeias (ai os penáltis de Turim…). Batemos recordes.
Na formação, os talentos espalhados pelos maiores clubes do mundo certificam o trabalho feito.
Nas modalidades, alcançámos títulos europeus inéditos em Hóquei e Futsal. Impusemos uma clara hegemonia no Basquete e no Vólei. Conseguimos sucessos olímpicos. Troféus? Não os consigo contar.
No aspecto institucional, nunca a marca Benfica fora tão prestigiada dentro e fora de portas. O número de sócios subiu para níveis jamais alcançados. As receitas também.
Se recordarmos o que era o Benfica em 2001, percebemos melhor o quão espantoso foi este percurso. Só não vê quem não quer.
E
#TÍTULOS EUROPEUS EM HÓQUEI, FUTSAL, JUDO E TRIATLO
#FINAIS EUROPEIAS EM: FUTEBOL, HÓQUEI, FUTSAL, ANDEBOL, VOLEI, ATLETISMO, JUDO E TRIATLO
#12 TÍTULOS E 2 FINAIS EUROPEIAS NO FUTEBOL FORMAÇÃO
#4 MEDALHAS OLÍMPICAS
#26 TÍTULOS NO ATLETISMO
#58 TÍTULOS FEMININOS A NÍVEL SÉNIOR
#TÍTULOS NACIONAIS NO JUDO, NO TRIATLO, NO BILHAR, NO RÂGUEBI FEMININO  E NOUTRAS MODALIDADES, SENIORES E FORMAÇÃO


OS RESPONSÁVEIS PELO CLIMA DE ÓDIO

Não há como iludir que foi a sua chegada ao futebol que deu o pontapé de saída neste assunto. O seu estilo guerrilheiro e provocador é gasolina num clima já de si conturbado, e repleto de hostilidades. Foi esperto ao perceber que atacando o Benfica tinha a massa associativa com ele, podendo perpetuar-se no poder, mesmo sem ganhar nada. Anda mais calado, mas apenas por estratégia... ou então por amor.

É o que sempre foi: um odiento complexado com o Benfica e com Lisboa, que não olha a meios para atingir os fins. Atendendo à idade, já não deverá fazer muitos estragos. Mas o ódio está lá, ninguém duvide.


Foi o patrono da reunião do Altis, que deu início a esta nova fase, com a história dos mails. É ele o ideólogo do ódio.

A voz do dono. Destila ódio todas as semanas. Mesmo tendo a convicção de que os mails do Benfica não serão piores que os do FC Porto ou do Sporting, nenhum benfiquista fica bem disposto ao ouvi-lo. Serve para unir o clube, mas está a arruinar o futebol português. Trabalha no FC Porto, mas nunca o ouvi falar de outro assunto que não o Benfica.
  
Outro cretino, que semana sim, semana sim, atira tochas para a fogueira, sempre com o Benfica na mira. Aliás a Sporting TV está transformada num canal de ataque ao Benfica. Não fala de outra coisa. Também nunca o ouvi falar de nada que não fosse o Benfica.

COMENTADORES
Deixo de fora a RTP onde os debates são, ainda assim, mais civilizados. Nas outras estações, os painéis de adeptos dos clubes são um brutal rastilho para o ódio. Não se fala de futebol. Apenas se ataca o inimigo, normalmente Benfica de um lado, Sporting e Porto do outro.
Por uma questão de sanidade mental, deixei de ver esses programas. E acho que a ERC deveria rapidamente pronunciar-se sobre isto, pois não acredito num pacto entre as estações.

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Faltam aqui as claques. É verdade, mas como todas têm telhados de vidro, e são um problema antigo, não acho que se enquadrem nesta análise. Até porque talvez sejam mais consequência do que causa.
Se todas as pessoas acima referidas saíssem do futebol, ou adoptassem uma postura moderada e conciliadora, creio que as próprias claques comportar-se-iam um pouco melhor.
Acusaria ainda Pedro Proença, mas por omissão. Até agora o seu mandato tem sido um zero absoluto.

Num balanço global, não serão mais do que 15 pessoas. Toda a gente as conhece. Falta agir em conformidade.

MADE IN SEIXAL

OUTRAS OPÇÕES: Oblak, Bruno Varela, José Sá, Aurélio Buta, Kalaica, Roderick, Mario Rui, Iuru Ribeiro, João Teixeira, Pedro Rodrigues, Ronny Lopes, Ivan Cavaleiro, Helder Costa, João Carvalho, Nelson Oliveira, etc, etc.

NORMALIDADE

Não foi um triunfo brilhante. Mas foi justo.
Rui Vitória surpreendeu ao deixar Pizzi no banco. Manteve, no entanto, Svilar, Ruben Dias e Diogo Gonçalves. Seferovic regressou depois de alguns jogos no banco.
O Benfica entrou bem (como, de resto, tem sido hábito), marcou de penálti, dominou toda a primeira parte, e logo à entrada da segunda aumentou a contagem. Tudo parecia decidido.
O golo do Aves criou alguma expectativa, mas de imediato, em nova grande penalidade, Jonas fixou o resultado, e descansou os adeptos.
Diogo Gonçalves esteve em evidência na primeira parte (e Krovinovic entrou muito bem), mas foi Jonas - como quase sempre - quem mais brilhou ao longo dos noventa minutos. O brasileiro marcou em todas as jornadas, excepto em Chaves, e lidera destacado a lista de marcadores do campeonato.
A arbitragem errou ao não assinalar a falta de Jonas que antecede o segundo penálti (lance a meio-campo, que ninguém imaginaria resultar em golo). De resto, nada a apontar.

COM PENA(S)

Num jogo onde o mais natural seria uma vitória do Manchester United, lastima-se sobretudo a forma cruel como ela se concretizou. Quando o problema da baliza do Benfica parecia, enfim, resolvido, o jovem adolescente Svilar (até aí irrepreensível, ou mesmo empolgante) cometeu um erro colossal, oferecendo três pontos à equipa de Mourinho - que pouco fizera por os merecer, e até parecia de algum modo satisfeita com o empate.
O Benfica perdeu o jogo, e, com ele, terá perdido também as poucas hipóteses que ainda lhe restavam de seguir em frente na Champions League (só a Liga Europa ainda é possível). Mas deve sublinhar-se que esta derrota não teve muito a ver com outros maus resultados recentemente registados pela equipa, quando o cinzentismo, a descrença e a mediocridade arrastaram jogadores, técnico e adeptos para a beira de um precipício. Frente ao United, os encarnados realizaram um bom jogo, mostraram finalmente um plano B, e deixaram alguma esperança para  futuro no que às competições internas diz respeito, e em particular para a luta pelo Penta.
Muito boas indicações dos jovens Ruben Dias e Diogo Gonçalves. "Recuperação" para a equipa e para os adeptos de Filipe Augusto (que grande exibição!). Capacidade do meio-campo a três agarrar o jogo, e bloquear o adversário durante largos períodos. Alguns detalhes de Douglas (particularmente no plano ofensivo). Regresso de Grimaldo às boas exibições. Um Salvio mais alegre do que se tem visto. E...Svilar, que esteve quase perfeito à excepção do fatídico lance do golo (erro que certamente não cometerá mais na sua carreira). Muitas notas de realce na noite da Luz, na qual Lindelof e Matic tiveram oportunidade de demonstrar porque valeram tanto dinheiro aos cofres encarnados.
Se o onze ideal do Benfica parece finalmente encontrado (Filipe Augusto dará o lugar a Jonas nos jogos de ataque continuado), resta ainda muito por melhorar. Pizzi, por exemplo, continua uma sombra do jogador da época passada. E Raul Jimenez tarda em confirmar ser capaz de substituir Mitroglou nas funções mais adiantadas do campo - sendo ainda, porém, a opção menos má para o lugar. 
Uma derrota que, paradoxalmente, pode significar um ponto de viragem na época benfiquista.

ELES VÃO LÁ ESTAR

Dois dos melhores jogadores do mundo de todos os tempos (a distância histórica ditará um dia se não são mesmo os melhores) garantiram ontem a presença no próximo Mundial.
Tanto um como outro terão na Rússia, muito provavelmente, a última oportunidade para erguerem o único troféu que ainda lhes falta. Um deles poderá entrar no olimpo de Maradona e Pelé, onde, diga-se, qualquer deles merece estar.
Seja como for, é um privilégio para nós podermos desfrutar desta dupla extraordinária de futebolistas, que juntos ganharam as últimas nove (!!!) Bolas de Ouro, e deixaram já uma marca indelével na história do futebol mundial.

UNIÃO

Alvo de um ataque sem precedentes, levado a cabo por dois clubes coligados com o único propósito de nos derrubar, e congeminado numa pouco secreta reunião em hotel lisboeta, o Benfica partiu para esta temporada a necessitar, mais do que nunca, do apoio incondicional de todos os seus sócios e adeptos.
Na desenfreada campanha para nos abater tem valido tudo. Os canais de televisão dos clubes rivais estão transformados num persistente tiro ao alvo contra nós. A mentira perdeu a vergonha. Até o disfarce - com identidades falsas a invadirem fóruns de opinião para lançar a especulação e a crítica mais contundente e destrutiva - faz parte da ementa.
Sabemos que unidos somos imbatíveis, não havendo, no país, força que nos vença. Mas ao deixarmo-nos desagregar e fragilizar, estaremos a seguir precisamente o caminho para o qual os adversários nos empurram. É o caminho da instabilidade, e consequentemente das derrotas, num ciclo vicioso onde é mais difícil sair do que entrar.
Os últimos resultados não têm ajudado, é verdade. Mas roça o absurdo vermos um clube Tetra-Campeão, ainda a viver um dos melhores anos desportivos, institucionais e financeiros da sua história centenária, ser objecto de tanta crítica e de tanta mistificação em seu redor.
Não nos deixemos iludir. Não façamos aquilo que eles querem. Unidos não nos derrubam. E unidos teremos de estar para ajudar a nossa equipa a dar a volta a esta sequência menos feliz.
Falta muito para o dia 13 de Maio. Só aí poderemos fazer contas e tirar conclusões. Agora é hora de união total e absoluta da família benfiquista rumo ao Penta.

Vamos a isso!

ISTO É DESPORTO

O exemplo dado pelo médico do Sporting vale mais do que quinhentos comunicados de directores de comunicação. A rivalidade é na disputa dos jogos. Não fora.

Aproveito também para desejar que os piores prognósticos não se confirmem, e que Ary Neto recupere rapidamente.

É DE NÓS TODOS!

O Benfica é nosso!”. Ouviu-se na última AG, como lema de uma minoria contestatária que parecia pretender impor pela força os seus pontos de vista.
O Benfica é de facto nosso. É meu, é do caro leitor e consócio, e é de mais duzentos mil espalhados de norte a sul do país e pelos quatro cantos do mundo. Não é exclusivamente, nem preferencialmente, de qualquer facção, grupo de adeptos, claque, bancada, blogue, faixa etária ou localidade. É de todos.
Tratando-se de um clube onde a democracia antecedeu, em muito, a do próprio país, é à maioria que cabe escolher o caminho. Independentemente do legítimo direito à crítica, o poder dos sócios materializa-se essencialmente pelo voto. E o rumo seguido desde 2001 tem sido sucessivamente sufragado por amplas maiorias de associados.
Quem não está de acordo tem total liberdade para promover e apresentar alternativas. Já aconteceu, e certamente voltará a acontecer no futuro - o que, diga-se, é salutar para a vida do clube.
Também a exigência é saudável. Todos exigimos vitórias e títulos. É disso que se alimenta a nossa paixão. Porém, essa exigência tem de ser exercida dentro dos parâmetros institucionais, e do respeito por quem nos representa. Nesta última AG alguns jovens, numa idade em que as certezas são maiores do que a sabedoria, não tiveram esse cuidado.
Não é com petardos, cadeiras pelo ar ou agressões, que se resolve seja o que for. Os nossos dirigentes foram eleitos há menos de um ano, com mais de 90% dos votos, em acto bastante participado. Desrespeitá-los é desrespeitar a esmagadora maioria dos sócios. É desrespeitar o próprio clube.

PERGUNTAS INOCENTES

Se a maioria dos clubes das divisões não profissionais não tem estádios de acordo com as exigências da FPF, porque insiste a FPF em condicionar o sorteio, obrigando-os a jogar em casa?
Já agora, porque insiste na estupidez de uma meia-final a duas mãos? 

TUDO IGUAL

Igual a classificação (que oportunidade perdida...) e igual o futebol praticado, repetitivo, sem capacidade de reacção e sem plano B.
Empatar na Madeira não é uma tragédia. Mas a margem de erro é cada vez menor, e a equipa não dá mostras de conseguir dar a volta a esta situação de impasse.
Nem um penálti por assinalar desculpa mais uma exibição triste e cinzenta - como este equipamento que já nem posso ver.