100% DE ACORDO
"qualquer pessoa pode fazer uma denúncia anónima que este jornalista é pedófilo e violador, mesmo que não seja verdade, e um jornal colocar na capa!
Qualquer monte de esterco é livre de fazer denúncias e o DIAP, por lei, tem de investigar e isso não significa nada"
BRUNO DE CARVALHO
Publicada por LF à(s) 29.1.18 5 comentários
NA ROTA DO TÍTULO
De mansinho, contra tudo e contra todos, furando as expectativas mais pessimistas dos próprios adeptos, eis que temos o Benfica firme na perseguição aos líderes, a subir de forma a olhos vistos e com um calendário bastante apelativo na rota para o Penta-Campeonato.
Dos dez primeiros classificados, só falta ir a Alvalade. Dos dezasseis jogos que faltam, só três serão fora da grande Lisboa. e só sete serão fora do Estádio da Luz. E a jogar como jogou na Pedreira, bem podemos alimentar a esperança.
Com um super Fejsa e um Jonas no seu normal, o Benfica dominou todo o jogo, ficando a dever a si próprio a possibilidade de o ter fechado mais cedo. Só um erro de Bruno Varela deixou o Braga entrar na luta pelo resultado, mas no final prevaleceu a justiça futebolística.
O que é certo é que, no campeonato, desde o início de Outubro, empates com FC Porto e Sporting, e de resto...só vitórias.
Siga.
Publicada por LF à(s) 15.1.18 2 comentários
SÓ SE NÓS DEIXARMOS
A frase de Rui Vitória, proferida na antevisão do
último dérbi, é todo um manifesto sobre aquela que deve ser a atitude a tomar
pelos verdadeiros benfiquistas, perante os ataques inusitados de que têm sido
alvo desde a famigerada reunião secreta do Hotel Altis entre os directores de
comunicação de FC Porto e Sporting.
Os ataques não param, nem vão parar. Pelo menos até
que nos vejam afastados do nosso grande objectivo, o “Penta-Campeonato”. Primeiro
dispararam aos comentadores, depois aos assessores, agora também ao treinador, ao
presidente e à sua família. Vale tudo para perturbar, para tentar amedrontar,
para tentar condicionar, para dividir, para desestabilizar.
Porém, como diz Rui Vitória, só nos poderão
verdadeiramente atingir se nós deixarmos. Somos grandes, somos fortes, e se nos
mantivermos unidos, a mentira e o embuste jamais triunfarão.
Este não é o momento para questionar o sistema
táctico A, a contratação B ou a venda C. O balanço da temporada futebolística
faz-se no fim, e por agora está tudo em aberto quanto ao principal objectivo.
Este é o momento para tocar a rebate, e mantermos-nos firmes e unidos na defesa
da dignidade do Clube e de todos aqueles que o representam. Um ataque a um de
nós (seja roupeiro, assessor ou dirigente) é um ataque a todos nós. E quem não
souber interpretar as coisas deste modo, não estará a prestar um bom serviço ao
Benfica.
Mais do que nunca, o Benfica precisa do nosso
apoio. Do apoio de todos, em todas as frentes. Seja nas bancadas do estádio, seja
nos fóruns de opinião, nas redes sociais, ou mesmo nas conversas de café.
No Pasarán!
Publicada por LF à(s) 12.1.18 4 comentários
EMPATE MENTIROSO NUM GRANDE DÉRBI
Independentemente do resultado e de todas as incidências do dérbi, há
que dizer, em primeiro lugar, que se tratou de um grande espectáculo. Um espectáculo
que contribuiu certamente para resgatar do fundo de um poço o futebol português, e o mal
que muitos lhe têm feito ultimamente. Afinal, ainda se joga dentro dos campos. E de que
maneira!
Foi um jogo vibrante, empolgante, com incerteza até final, e com um
grande Benfica – porventura o melhor Benfica desta temporada.
Pena que a terceira equipa não tenha estado à altura, mas já lá
iremos.
O resultado não fez justiça à exibição encarnada, que em mais de dois
terços do tempo de jogo encostou o leão às cordas, chegando mesmo a vulgarizá-lo,
mormente na segunda parte. Um trio em grande destaque, constituído por
Krovinovic, Cevi e Jonas, foi construindo, insistindo, lutando, sem que, porém, na área
alguém materializasse tão vincado domínio. Muitos terão sentido saudades de Cardozo, ou de Mitroglou, nomes que conjugavam bem com a única palavra que faltou
ao texto escrito pela equipa de Rui Vitória. A palavra golo.
Há que ser justo, e dar mérito à dupla de centrais do Sporting, que resolveu muitos
dos problemas colocados à equipa – a qual, do meio campo para a frente, Gelson
à parte, pouco existiu. E pouco existiu porque os jogadores do Benfica foram
implacáveis na luta pela bola, cortando sempre os caminhos às tentativas de
reacção dos leões. Mesmo quando Vitória arriscou tudo, lançando a sua equipa
numa vertigem atacante raramente vista em jogos desta natureza, a segurança lá atrás
foi sempre sendo garantida.
O penálti convertido por Jonas veio trazer um pingo de razoabilidade
ao resultado, e ocorrendo nos últimos minutos, acabou por deixar na boca dos
benfiquistas um sabor melhor, daquele que um outro qualquer empate normalmente mereceria.
No final, a Luz saudou com fervor os seus jogadores. Não por terem
empatado em casa com o Sporting, mas por terem-no conseguido quando já talvez não
se esperasse, e, sobretudo, em reconhecimento pela injustiça do resultado face
a uma exibição carregada de raça, esforço e combate.
Como Jorge Jesus disse no final, o empate penaliza mais o Benfica em
termos de classificação. Porém, há que dizer que, neste caso, a diferença entre a derrota e
o empate era substancial, e um golo ao minuto 90 é sempre doloroso para quem o
sofre, e saboroso para quem o marca. Este golo representou a manutenção do Benfica na luta pelo título, e acho que Rui Vitória terá acabado por
dormir melhor do que o seu colega do outro lado.
A arbitragem esteve francamente mal. Começou com um erro grave (sobretudo do video-árbitro) ao não assinalar o fora-de-jogo (microscópico, mas real) de Acuña, no lance do golo de Gelson. Depois foi um festival. Há vários lances de possível grande
penalidade, que o árbitro até poderia nem ter visto, mas (uma vez mais) o vídeo-árbitro teria
obrigação de ver. Cortes com a mão de Fábio Coentrão, de Piccini e de William
Carvalho, para além de um empurrão a Jardel, tudo na área sportinguista,
mereceram uma interpretação que não bate certo com a de outros jogos, deste
mesmo campeonato. Pelo menos os casos de Coentrão e William deveriam, claramente, ter
merecido outro julgamento (ai se fossem na outra área, o folclore mediático que não haveria...). Já o último dérbi, em Alvalade, na época passada,
tinha deixado vários lances de penálti por assinalar. Começa a ser uma
tradição.
Mas, enfim, prefiro guardar deste jogo o grande espéctaculo futebolístico,
e a certeza de que o Benfica (sobretudo se mantiver este nível) continua vivo
na luta pelo Penta.
Publicada por LF à(s) 4.1.18 1 comentários
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