15 ANOS, 15 IMAGENS

2003 Construção do Estádio

2003 Profissionalização do Clube e da SAD 

2004 Construção de dois Pavilhões, Piscina e outras infraestruturas. Em 15 anos o Benfica conquistará mais de uma centena de troféus nas principais modalidades.

2004 Regresso aos troféus com a Taça de Portugal (ganharia mais 2, além de 7 Taças da Liga e 7 Supertaças)

2005 Novamente Campeão, depois de onze anos de jejum (ganharia mais 5 campeonatos)

2006 Construção do Centro de Estágio

2008 Primeira emissão da BTV

2009 Criação da Fundação Benfica

2010 Campeão Europeu de Futsal

 2010 Campeão 2009-10, com grande equipa e futebol espectáculo

2013 Campeão Europeu de Hóquei no Dragão Caixa (repetiria o título em 2016, além de 3 Supertaças Europeias, 2 Taças Intercontinentais,1 Taça Cers e 1 Taça Feminina)

2013 Abertura do Museu Cosme Damião

2014 Pela segunda vez consecutiva numa Final Europeia

2017 Pela segunda vez na final da Youth League, com lançamento de mais de uma dezena de jovens na equipa principal e no mercado externo.

 2017 Conquista do inédito Tetra-Campeonato


BOM +

Luís Filipe Vieira nunca foi, nem será, um grande orador. É um homem mais de acção do que de palavras, e não raras vezes se deixou enlear num discurso que muitas vezes lhe sai mais do coração do que da cabeça. É preciso saber interpretá-lo, para melhor o entender.
Porém, tem melhorado muito com os anos. E nesta entrevista teve momentos bastante bons, como sempre que falou dos processos judiciais que envolvem o clube, e perante os quais mostrou total segurança e convicção.
Foi pena não ter matado de uma veaz o assunto das "cartilhas", quando teve clara oportunidade para o fazer. Bastava dizer que há uma empresa que presta serviços de comunicação ao Benfica e que ele não interfere nesse tipo de serviços (o que muito provavelmente será a...verdade). Ninguém mais falaria do assunto. Mas Vieira é assim mesmo.
Deixando o acessório, e centrando-nos no essencial, a entrevista foi boa e esclarecedora.
Ficou claro que Rui Vitória está de pedra e cal, que o projecto da Formação é para manter, e que Simões não terá sido correcto com o presidente que mais fez pelas antigas glórias do clube.

COPO MEIO CHEIO OU MEIO VAZIO

A qualidade do futebol é fraca. A equipa tem apagões inexplicáveis. Perde facilmente o controlo dos jogos, ficando bloqueada em campo, com o treinador impávido. As substituições são incompreensíveis. Há jogadores que rendem pouco face ao talento que têm. A defesa é preocupantemente permeável. O ataque é preocupantemente ineficaz. Há demasiadas lesões. Mas, apesar de tudo isto ser verdade, os números de Rui Vitória estão ainda assim entre os melhores dos últimos 40 anos.
É 2º no número de títulos, atrás de Jorge Jesus. É também 2º na percentagem de vitórias no campeonato,  neste caso atrás de Jimmy Hagan.
No meu ponto de vista, Vitória está esgotado enquanto treinador do Benfica. Mas é preciso muito cuidado para escolher um substituto.
Se não puder vir Jorge Jesus, Leonardo Jardim ou Marco Silva (para não falar em Guardiola, Mourinho, Deschamps, Conte, Simeone ou Allegri), então mais vale manter o homem até ao fim da época.
Portanto, nada de precipitações.

DESTITUIR QUEM?

TÍTULOS FUTEBOL ÚLTIMOS 15 ANOS:  19 (6 campeonatos)
TÍTULOS FUTEBOL 15 ANOS ANTERIORES: 6 (2 campeonatos)
TÍTULOS MODALIDADES ÚLTIMOS 15 ANOS: 97 (22 campeonatos + 9 internacionais)
TÍTULOS MODALIDADES 15 ANOS ANTERIORES: 50  (14 campeonatos + 1 internacional)
OBRA: Estádio da Luz, Caixa Futebol Campus, Museu Cosme Damião, Pavilhão Fidelidade, Pavilhão nº 2 e BTV

Isto bastaria para qualquer benfiquista ponderado perceber a diferença entre a presidência de Luís Filipe Vieira, e as várias que o antecederam.
Mas há por aí alguma rapaziada, cuja imaturidade faz com que queiram este mundo e o outro, e já, e como não gostam do bigode de Vieira, então, "fora com ele!". O que viria a seguir? Isso não interessa, o que interessa é deitar fogo à barraca, para ver as chamas. O que interessa é mudar por mudar. O que interessa é satisfazer um capricho imediatista e aventureiro - próprio de uma certa insensatez juvenil.
Ora o Benfica é nosso. Dos sócios. De todos os sócios, que são mais de 200 mil, e que já reiteradamente manifestaram apoio a este projecto. Não é de um grupo que, por ignorância ou ingenuidade, se acha iluminado, se acha acima dos outros, e quer voltar a um passado que na maior parte dos casos nem conheceu ou não se lembra.
"Exigência", dizem eles. Talvez a mesma cujo resultado se viu no vizinho do lado. Aliás, temos no Sporting um bom exemplo de tudo o que não se deve fazer: instabilidade directiva, demasiada influência de um grupo que se acha mais esclarecido que os outros, etc.
Perde-se com o Belenenses? Rua com o presidente! Ah, mas se ele demitir o treinador, então já não! Céus, tanta ignorância, tanta imaturidade, tanta insensatez!!! A má notícia é que esta gente também vota, a boa notícia é que são uma ínfima minoria. Deus, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem.


O VERDADEIRO PROBLEMA

Após horas de emissões televisivas e discussão nas redes sociais, parece que ninguém se lembrou de fazer a pergunta óbvia e que se impunha: como foi parar a uma estação de TV a gravação de uma chamada telefónica privada?
É isto, e apenas isto, que está em causa. O resto é um negócio normal no futebol, em que um empresário apresenta a um presidente uma proposta de transferência para um treinador. Que no caso concreto, foi pena não ter avançado...
Fico à espera de respostas. Isto já passou todas as marcas, e se os e-mails foram pirateados por um hacker já identificado, agora neste caso, só com a colaboração activa das autoridades que eventualmente tivessem aqueles telefones sob escuta as chamadas podem ter vindo a púbico. E isso é grave, muito grave, e muito mais grave do que qualquer outra das discussões que houve a propósito do Benfica nos últimos meses.

SEM PÉS NEM CABEÇA

Permeável na defesa, ineficaz no ataque. O melhor plantel do país continua engasgado, e muitas vezes sem ideias para enfrentar as contrariedades do jogo.
Os mecanismos colectivos não aparecem. E a táctica varia entre o "tudo ao molho" quando se está a perder, e o "esperar-que-o-bryan-ruiz-atire-por-cima-da-barra" quando se está a ganhar.
Não me perguntem qual é a solução, mas que esta equipa pode e deve render mais, isso é evidente.

ESTÁDIO DA LUZ - o "meu" momento

Felizmente houve muitos. Vi lá quartos-de-final de Champions, meias-finais de Liga Europa, a triste final do Euro 2004, comemorei lá vários campeonatos, e muitas vitórias deliciosas.
Mas até hoje nada superou, em dose de felicidade, o momento da imagem. Nem na Luz, nem em nenhum Estádio. E não sei se noutro qualquer palco da vida seria possível sentir tamanha injecção de euforia (a importância do futebol é relativa, mas a euforia é real), como aquela que um dia senti ao ver uma bola golpeada pela cabeça de Luisão entrar na baliza do Sporting, depois de quase hora e meia de intenso nervosismo.
Só para ter vivido esse momento, já teria valido a pena gostar de futebol e ser do Benfica.

ESTÁDIO DA LUZ (todas as assistências desde 2007)

NOTA: Já agora, quem saiba os dados entre 2003 e 2007, que me diga onde os posso encontrar.

UM MONSTRO

Na senda de Oblak e Ederson. Se quisermos ir atrás, Preud'Homme e Enke. Odysseas Vlachodimos é, garantidamente, mais um super guarda-redes a defender as balizas do Benfica.
Logo na pré-temporada me apercebi do seu valor. Fiquei à espera dos erros. Passaram meses e... nada de erros. Pelo contrário, a demonstração exuberante de alguém que transmite confiança e garante pontos (isto, naturalmente, nem sempre pressupõe milagres).
Um único problema: com exibições deste quilate na Champions, duvido que fique muito tempo em Portugal.

QUE CRUELDADE!

Desde os tempos de Costa Pereira que o Benfica não é feliz nesta competição. Finais em campos de adversários, uma eliminação por moeda ao ar, penáltis em Estugarda, lesões antes e durante finais, frangos de Bento (de Bento!?!), vários sorteios, erros de arbitragem, etc. Há poucos anos foi eliminado porque o Celtic (o Celtic!?!) ganhou ao Barcelona (ao Barcelona !?!). Agora corre o risco de ser eliminado porque, contra todas as expectativas, o Ajax empatou em Munique.
Compare-se com  a fortuna de um outro clube português, na mesma competição, designadamente na edição de 2004.
Pois bem, em Amesterdão ocorreu mais um episódio desta saga: após excelente exibição, derrota completamente fortuita, ao minuto 92 (que trauma...), quando o jogo estava manifestamente fechado por ambas as equipas.  Acontece tantas vezes que já não se estranha. Apenas se lamenta.
Do jogo ficam coisas muito positivas (e desta vez tenho de concordar com Rui Vitória). Destaco a afirmação de Rafa, e a confirmação de Vlachodimos como um enorme guarda-redes, bem na senda de Oblak e Ederson.
Conti foi o azarado da noite, mas nem por isso deixa de merecer uma menção positiva, pois demonstrou qualidades. Tem de aprender que nestes jogos não há espaço para errar.
Resta ganhar dinheiro com os jogos que faltam, e garantir a Liga Europa sem deixar de sonhar com um milagre.
Aquela eliminação pelo Celtic deu final europeia. Quem sabe o que pode acontecer este ano?

LAMENTÁVEL

António Simões é uma lenda viva do Benfica. Foi campeão europeu, conquistou vários campeonatos e taças, esteve nos melhores momentos da história do futebol encarnado.
Não fosse tudo isto, e nem estaria aqui a falar dele. É o seu passado que merece o máximo respeito, e é pelo seu passado que lhe podemos desculpar alguns excessos. Se bem que o crédito não seja eterno, nem ilimitado.
Na verdade, Simões, que dentro das quatro linhas era quase sempre certeiro nos cruzamentos que fazia para Eusébio, Águas ou Torres, fora das quatro linhas engana-se com frequência. Diria mesmo que já se enganou vezes demais. Enganou-se quando colocou o Benfica em tribunal. Ia-se enganando quando quase trocou o Benfica pelo Sporting em finais da década de sessenta. Enganou-se quando colaborou com Vale e Azevedo. E enganou-se agora, nas inacreditáveis intervenções que teve na CMTV, acreditando eu que já se tenha arrependido de tudo isso.
Simões está na história do Benfica, abaixo de Eusébio, e ao lado de muitos outros nomes como Coluna, José Augusto, Nené, Chalana, Shéu, Bento, Rogério, Rui Costa, Toni, entre outros. Se nem Eusébio estava acima do clube, muito menos Simões ou qualquer outro. Aliás, antes de um e outro aparecerem já o Benfica era campeão europeu. E por muita que seja a vaidade (aliás, justificada), cada um tem de saber colocar-se no seu lugar, nunca acima do clube que os popularizou, e sem o qual dificilmente teriam sido o que foram. Sem Simões o Benfica não deixaria de ser um grande clube. Mas sem o Benfica, ninguém saberá o que seria Simões. Há que ter noção das coisas. Não basta ser velha glória. Nem basta ser bem-falante, se não se é bem-pensante.
Com a responsabilidade a que o seu passado o obriga, Simões não pode atirar para o ar aquilo que lhe vem à cabeça. E numa altura em que o Benfica precisa do apoio de todos (por maioria de razão daqueles que são as suas figuras históricas mais importantes), dispensam-se declarações que possam ser reproduzidas com gáudio no Porto Canal - como certamente as suas não deixarão de ser.
Simões pode não gostar de A, B, ou C. Eu, por exemplo, também gosto mais do Chalana do que dele. Mas há que ser responsável. E Simões, mau grado a idade, não o foi. Aliás, José Calado, apenas um jogador mediano, e  apenas um comentador esforçado, ganhou-lhe 10-0 no despique televisivo que tiveram. A acusações avulsas, respondeu com sensatez. A agressividade verbal, respondeu com calma. Acho que Simões, ao voltar a ver e ouvir o que disse, tem razões para se sentir envergonhado pelo enxovalho.
Mas... é o Simões. E assim sendo, o melhor é todos fingirmos que nada daquilo aconteceu, e esperar que o bom-senso e a maturidade se revelem num homem que já tinha idade para filtrar melhor aquilo que diz.

1,2,3,4,5,6...








OLHA QUEM ELE É

O Mago voltou! O melhor jogador do Benfica do século está aí de novo, a jogar e a marcar.

?...MAS, ISTO É O BENFICA!

Vestidos de vermelho, apurados para o play-off de sub-21: Yuri, Pepê, João Carvalho, Horta, João Félix, Jota, Heri, Diogo Gonçalves...e mais Pedro Amaral, Ferro, Renato, Gedson...e mais Varela, Guedes, Cancelo etc etc.
As selecções assemelham-se cada vez mais com o Benfica. Vestem bem, têm boa gente, ganham e dão espectáculo.


SÃO LEGAIS OU ILEGAIS?

O que é grave, mesmo grave, é colocar uma música no fim de um jogo...

ASSIM DÁ GOSTO SER PATRIOTA

Ronaldo é Ronaldo, mas a verdade é que a selecção sem ele orienta-se muito bem. Foi na final do Europeu, e agora nestes jogos da Liga das Nações. Esta noite, em Chorzow, uma das melhores exibições que vi Portugal fazer na era Fernando Santos. 3 benfiquistas no onze titular (únicos jogadores de clubes portugueses de início), 6 formados no Seixal entre os 14 utilizados (e ainda Hélder Costa sem sair do banco), e uma vitória que coloca a "Equipa das Quinas" à beira da Final-Four da nova competição.

CONTRA-ATAQUE

Parece ser altura do contra-ataque.
Quem antes se ria, agora não dorme.
Queriam atirar pedras e esconder a mão, mas na ciber-era em que vivemos não é possível esconder nada.
Do Benfica já mostraram tudo. Agora é tempo de outros assumirem responsabilidades.
Ou pensavam que tudo passava impune?
Por agora são os pequenos artistas. Mas há de chegar a hora dos artistas principais.

RONALDO? ME NOT

A minha admiração por Cristiano Ronaldo sempre foi meramente futebolística. Acho-o (quem não acha?) um dos melhores jogadores de todos os tempos, e sinto-me privilegiado por ter podido vê-lo jogar muitas vezes – ao contrário de Pelé, Di Stefano ou Eusébio. Agradeço-lhe, também, tudo o que tem feito na Selecção Nacional, onde construiu um palmarés único. As opiniões de quem com ele já trabalhou convergem em tratar-se de um excelente profissional, empenhado e determinado.
Como figura pública (pessoalmente não o conheço) nunca morri de amores por ele. Não esqueço o Benfica-Manchester United de 2005, e também não gosto de ver alguém exibir 14 automóveis num documentário sobre si próprio. Acho-o superficial, materialista, imaturo e pouco polido para alguém com a sua experiência de vida. As origens não explicam tudo, sobretudo para quem leva mais de uma década a viver em diferentes países, a conviver com as mais altas figuras, e a frequentar os locais mais requintados. Gostava de lhe ver, por exemplo, uma maior preocupação social. Gostava de lhe ouvir qualquer coisa quando fala. Gostava que assumisse a condição de grande figura nacional que inegavelmente é – há pouco tempo estive na Índia, e mesmo sem se tratar de um país de futebol, era o único português que conheciam. Enfim, acho-o demasiado “pop-star” para quem tem o seu estatuto, para quem carrega todo um país às suas costas, para quem tem tanta responsabilidade social, até pelo exemplo que dá a crianças e jovens do mundo inteiro.
Esta menor simpatia, digamos assim, deixa-me à vontade para o apoiar nesta manobra mediática e oportunista de que está a ser vítima.
Antes de mais, porque entendo que comparar violações como as de Telheiras há uns anos atrás (infelizmente, o que não falta são outros exemplos) a esta ocorrência, será como comparar um homicídio a uma bofetada. E comparar as situações acaba por relativizar as que, a meu ver, são manifestamente mais graves, absolutamente intoleráveis, e que devem ser impiedosamente punidas.
O movimento “#Me Too” enquadra-se num puritanismo radical que está a tomar conta da sociedade norte-americana, e, por arrasto, do mundo ocidental (e em Portugal, paradoxalmente, encontra eco numa certa elite "bairro-altista"). Tenho muitas dúvidas sobre tudo o que lhe deu origem, e acho que o feminismo tem hoje muito trabalho a fazer, mas em países como a Arábia Saudita, o Irão, o Afeganistão, a própria Índia, ou, por exemplo, no seio da comunidade cigana, e não em sociedades onde as mulheres já têm todos os seus direitos e ainda alguns privilégios (como o de um sistema de ensino que até as favorece, e que com elas enche as universidades).
Sempre respeitei (em muitos dos casos com admiração e afecto), e respeitarei, todas as mulheres que familiar, profissional ou pessoalmente se cruzaram comigo ao longo da vida. Tenho uma filha. Mas entendo que muito do feminismo dos dias de hoje não pretende igualdade de direitos, mas sim igualdade de comportamentos. Pretende homogeneizar homens e mulheres, e diluí-los numa amálgama hermafrodita que tende a acabar com a sedução e com o sexo. E para isso não estou virado.
Não me comovo com mulheres que aproveitaram várias camas para subir na vida, e agora, do alto da sua fortuna, se vingam daqueles de quem se serviram. Creio ser o caso de algumas das actrizes de Hollywood envolvidas no dito movimento. E acho espantoso que a mesma sociedade americana que demonstra uma total indiferença face às desigualdades sociais ou aos problemas ambientais, quer nos EUA, quer no resto do mundo, se curve tanto perante estes assuntos de... vagina.
O caso Cristiano Ronaldo encaixa nesta conjuntura e neste movimento, capaz de crucificar como perigoso criminoso alguém que em 1988, com 16 ou 17 anos, no fim de uma noite de copos apalpou o rabo de uma senhora, e capaz de arrasar figuras como Kevin Spacey ou Woody Allen.
Se Ronaldo vai ter problemas, vai. Se merece, não creio.
Não estava no quarto daquele hotel, nem há, felizmente, vídeos sobre o acontecimento. Mas uma senhora que se despe e se mete na cama com um indivíduo, não tendo obviamente que se sujeitar a todos os seus caprichos, deverá estar preparada para gostar, ou não gostar, do que se venha a passar a seguir. Lamentavelmente (como toda a gente sabe) nem todas as relações sexuais são igualmente gratificantes.  A avaliar pelos relatos do "Der Spiegel", CR7 terá sido inconveniente, terá sido inábil, terá sido bruto, terá sido... uma besta. Mas não me parece que seja um criminoso. Se a senhora não gostou, paciência, não repita, procure alguém que a saiba tratar mais a seu gosto. Tendo diante de si uma oportunidade de explorar o caso, terá aproveitado para exigir dinheiro, muito dinheiro, pelo seu silêncio. Ronaldo, talvez até para evitar o escândalo, pagou.
Agora, empurrada pelo impacto do referido movimento, e por um advogado oportunista, achou que podia cobrar mais. Também não me comove.
Neste caso, estou a 100% com Ronaldo.

TÃO PREVISÍVEL...

Já aqui escrevi que a lentidão da justiça iria fazer com que, a cada vitória do Benfica, pingassem notícias, ou não notícias, sobre os casos judiciais envolvendo o clube e os seus dirigentes.
Bem dito, bem feito: vitória sobre o FC Porto, manchete no CM.
Ora esta "notícia", ou é falsa ou é requentada. Pois, porque muito mal andariam as autoridades se esperassem um ano para apreender telemóveis de suspeitos. Ou seja, se isto aconteceu foi há vários meses atrás. Ou seja, agora não aconteceu... nada.
Lamentavelmente, vamos ter de conviver com muitas manchetes destas, e com muitos "comentários" subsequentes, tanto tempo quanto aquele que a justiça vai demorar a resolver os vários casos. É essa a minha maior preocupação com tudo isto. Não por mim, que consigo ignorar, mas por muitos que possam ser mais permeáveis a uma comunicação social verdadeiramente terrorista, como a do grupo Cofina.

SABOR A CHOCOLATE...SUÍÇO

Se sob o ponto de vista plástico, o "Clássico" deixou a desejar, já em termos de competitividade, entrega e luta esteve ao nível de muitos outros. O Benfica ganhou bem, foi melhor, e só a expulsão, injusta, já na ponta final do desafio, deixou aquele travo a sofrimento - que, de certa forma, até faz redobrar o brilho da ocasião.
Destaque para o autor do único golo, bem como para a improvisada dupla de centrais que esteve a alto nível.
Apesar da enorme satisfação, são apenas três pontos. Segue-se a paragem para selecções, e depois...de volta à batalha pela Reconquista.

A LENDA DO FRANGO

Se eu comer dois frangos, e o caro leitor não comer nenhum, estatisticamente comemos um frango cada.
Houve quem dissesse que o Benfica caminhava para um tal recorde negativo na Champions, de já não sei quantas derrotas consecutivas. Pois eu digo que, nos últimos seis jogos europeus, e todos já na presente temporada, e todos para a Champions League, o Benfica leva 3 vitórias, 2 empates e 1 derrota. Estarei a mentir?

RETRATOS DE ATENAS