PARECE-ME BEM
Publicada por LF à(s) 4.2.25 25 comentários
NO FIO DA NAVALHA
Dois golos esquisitos nos primeiros dez minutos pareciam ser o golpe de sorte de que o Benfica precisava para se pôr a salvo. E mesmo perante o golo (também esquisito) do Estrela, a pronta resposta de Pavlidis levou-nos para um intervalo sereno e tranquilo.
Esperava-se uma segunda parte de controlo, provavelmente pouco vistosa, mas segura. Outro brinde colocou o placard num tangencial 2-3, e num plano de sofrimento que só um eventual quarto golo do Benfica podia dissipar.
Publicada por LF à(s) 3.2.25 13 comentários
O CAMINHO ATÉ MUNIQUE
Oitavos: LIVERPOOL ou BARCELONA
Quartos: DORTMUND, ATALANTA, LILLE ou SPORTING
Meias: BAYERN, ARSENAL, INTER, MILAN, A.MADRID, LEVERKUSEN, CELTIC ou FEYENOORD
Final: R.MADRID, M.CITY, PSG, LIVERPOOL, BARCELONA, ARSENAL, INTER, A.MADRID, JUVENTUS, LEVERKUSEN, ATALANTA, A.VILLA, LILLE, PSV, BREST ou BRUGGE
Como diria o saudoso José Torres: "deixem-me sonhar".
Publicada por LF à(s) 31.1.25 0 comentários
FINALMENTE
Não tenho nada contra o brasileiro, de quem dizem ser bom profissional. Em campo, sempre pareceu esforçado. Teve um ou outro momento de glória - como em Salzburgo, com aquele calcanhar no último minuto. Mas não é, nunca foi, e nunca seria, o ponta-de-lança de que a equipa precisava. Não tem escola, tempo de salto, sentido posicional, ataque à profundidade, velocidade, capacidade de pressão, capacidade de segurar bola, eficácia, etc, etc, etc. Nem percebo como alguém achou (e pelos vistos, felizmente, ainda há quem ache) que vale mais do que, digamos, 5 milhões.
Neste campeonato foi titular duas vezes: Aves-Benfica 1-1 e Casa Pia-Benfica 3-1. Creio que isto é revelador.
Parte dos problemas que o Benfica tem sentido nestas duas temporadas, devem-se aos (elevados) investimentos falhados do mercado de verão de 2023 - após o título de Schmidt. Para substituir Grimaldo e Gonçalo Ramos, alguém (quem?) achou que podiam vir Jurasek e Arthur Cabral. Rapidamente se percebeu tratar-se de dois equívocos. Ao mesmo tempo, quando olhávamos (e olhamos) para o outro lado da Segunda Circular, víamos (e vemos) um avançado que, pelo mesmo preço, se tornou a principal figura da Liga Portuguesa.
O histórico de Arthur Cabral não era prometedor. Nem sequer era titular da Fiorentina (o titular era Jovic), e em duas épocas de Série A, só em sete ocasiões completara os noventa minutos, tendo marcado o simpático número de nove golos (dois em 2021-22 e sete em 2022-23). Às primeiras utilizações no Benfica, logo percebi não ser o avançado de que a equipa precisava - basta ver o que escrevi na altura e fui reforçando à medida que o tempo passava.
Publicada por LF à(s) 31.1.25 8 comentários
VECCHIA CLIENTE
Publicada por LF à(s) 30.1.25 3 comentários
CRISE? QUAL CRISE?
Lage comunica mal (como Jesus, Schmidt e tantos outros). Fala demais nas conferências de imprensa, expõe-se a perguntas às quais não devia sequer responder, e, pelo que se (ou)viu, expõe-se também a alguns "adeptos" a quem não tinha de dar satisfações (sendo de salientar o serviço prestado ao clube pelo "exigente" que gravou e difundiu o audio, talvez amigo do outro que apedrejara o autocarro da equipa em 2020). Ora a comunicação externa (e é desta que falo, pois a interna não conheço) alimenta o debate mediático, mas não faz ganhar jogos, não passando, quanto a mim, de um detalhe na avaliação global a um treinador. Quique Flores, por exemplo, e recorrendo às sábias palavras do saudoso Medeiros Ferreira, fazia grandes exibições nas conferências de imprensa. Como se sabe, não foi exemplo a seguir. E em tudo o resto (sagacidade táctica, liderança, gestão de grupo, leitura e conhecimento do jogo e dos adversários, performance física, etc), Lage, não sendo um Guardiola ou um Ancelotti, é um excelente técnico, que acrescenta qualidade ao futebol do Benfica, é capaz de potenciar o rendimento dos jogadores, e até de contrariar alguns problemas estruturais que o clube lhe coloca - como colocou aos que o antecederam no cargo, e aos quais já aqui fiz referência.
Publicada por LF à(s) 30.1.25 9 comentários
COM LAGE ATÉ AO FIM
Publicada por LF à(s) 26.1.25 20 comentários
MAU DEMAIS
Publicada por LF à(s) 26.1.25 25 comentários
ORA BOLAS, JOÃO NEVES MAIS GONÇALO RAMOS!
Publicada por LF à(s) 23.1.25 3 comentários
QUE CRUELDADE!
Viveu-se na Luz, de facto, uma verdadeira noite de bruxas (si, las hay!). Agora é preciso reagir, e ir buscar às lágrimas a coragem e a força para enfrentar o que aí vem - e que ainda é quase tudo.
A consolação de termos assistido a um dos melhores jogos de Champions dos últimos anos é parca face ao desencanto sentido após o apito final do árbitro. Uma derrota como esta traz consigo um mar de desilusão. E com 4-2 a doze minutos do fim, seria difícil engolir até o empate, quanto mais a derrota.
Houve, de facto, muitos aspectos positivos a retirar do jogo. Desde logo a exibição colectiva, a forma como o Benfica soube ferir tantas vezes a equipa adversária (mérito a Lage), mas também o regresso aos golos - e logo três - de Pavlidis, as prestações de Carreras, Florentino e Schjelderup, bem como os sinais de que Akturkoglu poderá estar de volta à sua melhor forma.
Publicada por LF à(s) 22.1.25 14 comentários
SHOW DE BOLA
Publicada por LF à(s) 18.1.25 8 comentários
NÃO FOSSE TRÁGICO E ERA RIDÍCULO
As lideranças nos clubes – de presidentes a treinadores - estão sob fortíssimo escrutínio, sob mira de contestação e em causa à primeira série de maus resultados. É um estado transversal, não se resume à massa adepta (não a maioria) permanentemente irada contra presidente, treinador e jogadores.
Começa no primeiro, o presidente, exposto a intensa pressão do exterior (e amiúde do interior) do clube, que, muitas vezes, por fragilidade e inoperância, decide pelo mais fácil, a dispensa do técnico, que neste estado de permanente instabilidade não tem condições para exprimir competências.
Treinadores que trabalham sob pressão inaceitável de adeptos e dirigentes, forças de bloqueio que não ponderam nas críticas a limitação dos plantéis, em qualidade, nalguns casos sem responsabilidade direta do treinador em funções, herdada de antecessores; noutros casos, condicionados por lesões (em número e/ou de jogadores fundamentais); ou tão-só pela competitividade: porque as outras equipas também jogam e não se pode ganhar sempre. (…)
Mas não é um problema (só) do futebol, insista-se, é da sociedade em geral"
RICARDO JORGE COSTA
Aquilo que acontecia amiúde quando as crises se alongavam nos maus resultados sistemáticos, acontece agora com a regularidade de qualquer derrota ou empate. Já o vimos em Alvalade, já o vimos na Luz, vimo-lo mais recentemente e mais insistentemente no Dragão.
Sim, o FC Porto perdeu com o Nacional e com isso perdeu a oportunidade de ultrapassar o Sporting e de se isolar no comando da Liga no final da 1.ª volta – com toda a simbologia que tem dobrar o cabo do campeonato com esse estatuto. Não, o FC Porto não viu com essa derrota na Madeira hipotecar o título ou ficar em zona periclitante na tabela. Porém, à chegada ao aeroporto e ao Dragão lá estavam os do costume, de lábia afiada e mão leve para atirar tochas e rebentar petardos.
Polícia chamada, a um e a outro local, e a ver aqueles gatos pingados enraivecidos a insultar tudo e todos, a espumar da boca como não espumam por coisas bem mais importantes e a explodir a cólera em mais um petardo ou a acendê-la noutra tocha atirada ao autocarro.
As televisões correm para mais um espetáculo de luz e cor, com banda sonora de rebentamentos e insultos. A polícia afasta-os, a caravana passa e para a próxima há mais. É só haver mais uma derrota e a festa está garantida."
NUNO RAPOSO
Publicada por LF à(s) 17.1.25 1 comentários
CINCO MINUTOS BASTARAM
Perante um adversário fechadíssimo - que, a agravar, teve a felicidade de marcar logo à primeira oportunidade -, e com o desgaste natural de uma final jogada (e festejada) não muitas horas antes, a equipa encarnada sentiu grandes dificuldades para encontrar o caminho da área. Assim foi decorrendo quase toda a primeira parte. Ao intervalo, confesso que temia o pior.
O início da segunda metade não foi muito diferente. A primeira grande ocasião até foi do Farense. Só que, a dada altura, lá apareceram as individualidades (curiosamente, já sem Di Maria em campo). Schjelderup com um magnífico golo alcançou o empate, e no minuto seguinte um passe magistral de Carreras encontrou Arthur Cabral em boa posição para finalizar. Pouco tempo depois Bah fechou o resultado, e fechou a porta a qualquer ambição do conjunto algarvio.
A partir de então o jogo não teve mais história. O Benfica passou com merecimento aos Quartos-de-Final, e agora irá encontrar, presumivelmente, o Braga - jogo que, também presumivelmente, valerá a presença no Jamor.
A nota de preocupação é para Di Maria. Neste jogo acabou por não se sentir a sua falta. Nos próximos será extremamente importante que esteja presente. Schjelderup está a afirmar-se, mas ainda longe de garantir aquilo que o craque argentino garante. Akturkoglu atravessa uma acentuada quebra de rendimento. E não há muitos mais extremos no plantel.
Publicada por LF à(s) 15.1.25 15 comentários
ONZE PARA FARO
Publicada por LF à(s) 14.1.25 2 comentários
SLB - DESEMPATES POR PENÁLTIS
Publicada por LF à(s) 14.1.25 0 comentários
OS TÍTULOS EM 30 ANOS
Publicada por LF à(s) 14.1.25 0 comentários
DEPOIS DE REVISÃO
Publicada por LF à(s) 13.1.25 9 comentários
É NOSSA!!!
Contra ventos e marés. Contra o cansaço. Contra a arbitragem. O Benfica regressou aos títulos, com total mérito (sobretudo pela excelente primeira parte, quando o nível físico de ambas as equipas se equivalia) .
Braga e Sporting estão vingados. Agora vamos ao campeonato.
Publicada por LF à(s) 12.1.25 18 comentários
ONZE PARA LEIRIA
Publicada por LF à(s) 10.1.25 4 comentários
DÉRBIS EM FINAIS
Todas as finais de provas de âmbito nacional disputadas entre Benfica e Sporting:
Publicada por LF à(s) 9.1.25 2 comentários
ASSIM, SIM!
E foi na primeira parte que os encarnados resolveram a contenda, marcando três, como podiam ter marcado cinco. Aliás, o resultado final, depois de tudo o que se passou em campo, peca claramente por escassez. 6-0 não seria demais.
Tal como em todos os bons momentos do Benfica na última época e meia, o protagonista foi Di Maria. É, de longe, o melhor jogador desta equipa, e, com Gyokeres, um dos dois melhores a actuar em Portugal. Espanta-me como alguém pode considerá-lo um problema: é que, não só resolve jogos, como demonstra uma vitalidade notável para a sua idade e para o seu estatuto. E até o medo que havia das lesões (batam na madeira...) se tem dissipado. É um exemplo de classe e de profissionalismo, pois só um grande profissional apresenta esta forma física, e esta generosidade competitiva, aos 37 anos, depois de ganhar tudo e já não precisar do futebol para nada. Se a equipa depende dele, pois atire a primeira pedra quem acha que o Sporting não depende do seu avançado sueco, o Barcelona de Guardiola não dependia de Messi, ou, para ficar em casa, o Benfica da década de sessenta não dependia de Eusébio. Os craques têm esta característica: fazer jogar em seu redor e à sua imagem. O inacreditável talento de El Fideo, vale bem que a equipa do Benfica seja montada à sua volta, de forma a potenciá-lo ao máximo.
Mas a vitória foi também do colectivo. E aqueles que nos últimos dias têm tentado derrubar Bruno Lage, agora agarram-se exclusivamente às individualidades para justificar a vitória e a exibição. O que se viu foi um grande Benfica, que reduziu o adversário à vulgaridade, ficando a dever a si próprio uma goleada histórica. Florentino entrou bem, Tomás Araújo realizou uma exibição fantástica a lateral-direito, mostrando que talvez não seja preciso gastar muito dinheiro num suplente para Bah, Carreras esteve ao seu melhor nível, Pavlidis não marcou mas assistiu e esteve sempre envolvido na manobra ofensiva da equipa, e Schjelderup revelou-se uma opção válida para a ala esquerda.
Agora venha a final. A primeira final da temporada. E como era importante erguer um troféu nesta altura...
Publicada por LF à(s) 9.1.25 6 comentários
ONZE PARA LEIRIA
Publicada por LF à(s) 8.1.25 0 comentários