INGLÓRIO
Quanto à atitude e à entrega, há que dizer que foi de seis estrelas. Já a sorte não apareceu, nomeadamente naqueles minutos de descontos, quando um resultado tangencial, com o Benfica estoicamente à procura do empate, se transformou injustamente numa goleada.
Também com a arbitragem as encarnadas tiveram algum azar. Há um penálti evidente com o marcador em branco, que podia ter proporcionado outro tipo de jogo, eventualmente com um Benfica mais fechado e menos exposto às perigosas transicções ofensivas das francesas. Nunca teremos o contraditório, mas um golo naquela altura, prejudicial não seria certamente.
O que fica é uma eliminação mais do que anunciada, e uma saída mais do que digna das comandadas de Filipa Patão - que, diga-se, está a fazer um extraordinário trabalho.
O que é importante é estar lá de novo no próximo ano, e a pouco e pouco ir reduzindo distâncias para quem lá anda há mais tempo. Sendo que há equipas, como por exemplo este Lyon ou o Barcelona, com uma fluidez de jogo e uma intensidade competitiva a léguas do que vemos no futebol feminino em Portugal.
Publicada por LF à(s) 28.3.24 1 comentários
DESCANSA EM PAZ, PACHECO
Mas reduzir Pacheco àquele malfadado "verão quente" não é justo para a memória que nos deixa. Pelo menos é isso que quero pensar.
Pacheco totalizou seis temporadas de águia ao peito (duas no Sporting). Realizou 220 jogos oficiais pelo Benfica (apenas 35 pelo rival). Marcou 48 golos pelos encarnados (somente três ao serviço dos leões). Conquistou dois campeonatos, uma taça e uma supertaça no Benfica (nada em Alvalade). Ou seja, Pacheco foi, sobretudo, um jogador do Benfica, e chegou mesmo, ainda que circunstancialmente, a capitanear a equipa. Era também, sabe-se, um benfiquista, que, numa decisão fundamentada em aspectos pessoais, traiu por uma vez o seu benfiquismo - como antes dele Rui Águas o fizera, e hoje comenta jogos na BTV.
É de recordar acima de tudo a sua presença, como titular, em duas finais da Taça dos Campeões Europeus pelos encarnados, algo que, depois da década de sessenta, apenas é partilhado com Silvino e Mats Magnusson.
Publicada por LF à(s) 21.3.24 6 comentários
O CAMINHO FAZ-SE CAMINHANDO
Melhores goleadoras: Lacasse 12, Kika 9, Alidou e Ana Vitória 8, Jéssica e Nicole 7.
Publicada por LF à(s) 20.3.24 0 comentários
ORGULHO NESTAS RAPARIGAS
O resultado tangencial deixa, ainda assim, uma pequena janelinha de esperança. E deve ser esse o espírito para a segunda mão. Sabendo que 99% do favoritismo está, como sempre esteve, do lado de lá.
Publicada por LF à(s) 20.3.24 2 comentários
E O PLANTEL PODIA TER SIDO ESTE...
Mesmo gastando, por hipótese, 35 milhões nesse avançado, o Benfica, evitando todas as outras contratações (falo de Trubin, Jurasek, Bernat, Carreras, Kokçu, Cabral, Schjelderup, Tengstedt, Prestianni, Leonardo, Rollheiser e mesmo Di Maria), teria poupado mais de 100 milhões de euros, sem contar salários.
Teria hoje um plantel bastante mais equilibrado, e mantinha a matriz do grupo de trabalho campeão. Com 23 jogadores, dos quais 13 portugueses e 11 formados no Seixal.
Tenho a certeza absoluta que os resultados até agora tinham sido, pelo menos, idênticos. Isto, poupando 100 milhões de euros....
Publicada por LF à(s) 20.3.24 5 comentários
O MÊS DE TODAS AS DECISÕES
Publicada por LF à(s) 19.3.24 0 comentários
UM GOLO, TRÊS PONTOS
Vamos ser simpáticos: Arthur Cabral, Marcos Leonardo e Casper Tengstedt até podem nem ser maus jogadores de todo. Digamos que qualquer um deles poderá fazer o seu vídeo. Acontece que nenhum deles está talhado para o perfil de jogo deste Benfica, como estava, na época passada, Gonçalo Ramos. Nenhum deles se sente confortável sozinho no ataque, a ter de morder os calcanhares dos laterais contrários. E para ser justo na análise, gostava de os ver um dia, noutro contexto, num esquema de 4-4-2, com um parceiro ao lado.
Cardozo teve Saviola, Lima e Rodrigo. Mitroglou e Raul Jimenez tiveram Jonas. Seferovic tinha Félix. E só Darwin se sentia bem sozinho na frente, pois era veloz, intenso, físico e finalizador.
Tivesse Cardozo sido obrigado a jogar sozinho na frente, neste esquema táctico, e decerto não marcaria quase 200 golos como marcou.
Dir-me-ão: então porque não se muda o sistema? A resposta é fácil: para já não há Saviola, nem Jonas, nem Félix, e mesmo os restantes jogadores não estariam vocacionados para essa mudança. Rafa tinha de ir para uma ala, o meio-campo ficava mais exposto (sem um Fejsa, um Matic ou um Javi Garcia), e o rendimento de João Neves talvez não fosse o mesmo. Além de ter sido este o sistema com que Schmidt foi campeão, sendo lícito que insista em tentar, até para lá dos limites, adaptar um dos seus pontas-de-lança à função. Até agora sem grande sucesso. Veremos o que falta, e que ainda é muito.
Ou seja, o Benfica 2023-24 é um puzzle difícil de montar, que vai ganhando aos soluços, graças a inspirações individuais - quase sempre de Rafa ou Di Maria, neste caso do improvável Cabral.
A história do jogo passa por aqui. Um Benfica a chegar perto da área com alguma facilidade, mas sem peso, nem presença dentro dela. Uma história tantas vezes repetida, e que já custou alguns pontos. Os suficientes para não estar na liderança, e ver um Sporting (esse sim, com um grande avançado, que encaixa como uma luva na equipa) sem vacilar, nem dar mostras de enfraquecimento.
Enfim, agora vem mais uma estúpida paragem para jogos amigáveis da selecção. Na época passada as consequências
Uma coisa é certa: está tudo em aberto.
Publicada por LF à(s) 18.3.24 6 comentários
PARA KOKCU, ANTES TAARABT
Publicada por LF à(s) 16.3.24 17 comentários
A MELHOR LIGA EUROPA DE SEMPRE
Publicada por LF à(s) 15.3.24 0 comentários
RECORDAR É VIVER
Publicada por LF à(s) 15.3.24 4 comentários
UM BOM SORTEIO, MAS...
Publicada por LF à(s) 15.3.24 0 comentários
SEMÁFORO EUROPEU
Publicada por LF à(s) 15.3.24 0 comentários
IMPRESSIONANTE
GOLEADORES DO BENFICA NAS PROVAS INTERNACIONAIS:
2º Cardozo 35
3º Nené 28
4º José Augusto 25
5º Nuno Gomes 23
6º José Torres 20
7º José Águas 18
8º Rafa 17
Publicada por LF à(s) 15.3.24 0 comentários
UMA VIRTUDE
Entre os muitos defeitos que têm sido apontados a Roger Schmidt e à sua equipa técnica - alguns, também por mim -, creio que há uma virtude que é justo destacar. Fica-me a sensação que a maior parte dos adversários se cansa quase sempre primeiro. Nos jogos com o Sporting, por exemplo, isso foi bastante evidente. Na Escócia, voltou a ficar-me essa ideia. Talvez assim se percebam as substituições do alemão: não tácticas, mas sim fisiológicas, com dados que só ele tem. Enfim, hoje é dia de ver o copo meio cheio...
Publicada por LF à(s) 15.3.24 2 comentários
...ATÉ PODIA TER SIDO MAIS FÁCIL
Publicada por LF à(s) 15.3.24 2 comentários
ONZE PARA A PASSAGEM
Publicada por LF à(s) 14.3.24 2 comentários
ESCRETE, PARA QUE TE QUERO
Publicada por LF à(s) 13.3.24 5 comentários
PRESENÇAS NOS QUARTOS-DE-FINAL DA CHAMPIONS
BENFICA 20 (61,62,63,65,66,68,69,72,76,78,84,88,90,92,95,06,12,16,22,23)
Porto 10 (87,91,93,97,00,04,09,15,19,21)
Sporting 1 (83)
BENFICA 4 (12,16,22,23)
Porto 3 (15,19,21)
Sporting 0
Publicada por LF à(s) 13.3.24 0 comentários
UMA DÚVIDA
É lateral-esquerdo titularíssimo da equipa B, é capitão de equipa, foi campeão da Youth League, como António Silva, Tomás Araújo, João Neves e Henrique Araújo. Ainda não teve qualquer oportunidade no plantel principal.
Ora no Benfica não abundam laterais-esquerdos de qualidade e/ou consistência. Já foram testados Jurasek, Bernat, Morato, Carreras, Aursnes, e nenhuma das hipóteses correu bem. Porque não tentar este jovem?
Publicada por LF à(s) 11.3.24 7 comentários
SINAIS DE RETOMA
Ainda assim viram-se bons momentos. Viu-se, sobretudo, uma vitória justa e sem espinhas, perante um opositor que, embora lute para não descer, havia vencido no Dragão.
O Benfica ganhou 3-1, e podia ter goleado. De resto, há um penálti claríssimo sobre Marcos Leonardo, que o VAR não quis mostrar devidamente, e o árbitro também não quis ver.
Por falar em Marcos Leonardo, o jovem brasileiro parece-me, ainda assim, o único ponta-de-lança do plantel com alguma veia goleadora, e que, se estiver disposto a trabalhar tudo aquilo que lhe falta, pode vir a ser opção válida e de futuro.
Agora há que concentrar energias na Liga Europa. Por ser o próximo jogo, e por ser uma competição onde - particularmente este ano - os encarnados podem dar um ar de sua graça. O Rangers é ultrapassável, e é certo que continuarão por lá mais alguns adversários ao alcance do Benfica. Com uma grande exibição em Glasgow, e alguma sorte no sorteio, esta temporada internacional pode vir a tornar-se interessante.
Publicada por LF à(s) 11.3.24 2 comentários
UMA LENDA
Para lá da qualidade técnica e da garra com que actuava, Pietra transportava com ele a "Mística" do clube, dentro e fora do campo. Era uma das grandes bandeiras do Benfica.
Despertei para o futebol no ano em que ele se transferiu do Belenenses para Luz. Acabou a carreira, já eu era adolescente. Minervino José Lopes Pietra (na altura decorava os nomes completos de todos os jogadores) foi pois, é pois, uma grande figura da minha infância - ao longo da qual todos os onzes do Benfica começavam por Bento, Pietra, Humberto...
Publicada por LF à(s) 9.3.24 2 comentários
ESFORÇO INGLÓRIO
Publicada por LF à(s) 8.3.24 2 comentários
UM GRANDE BENFIQUISTA
Leitor assíduo, foi precisamente António-Pedro Vasconcelos o primeiro divulgador público, digamos assim, deste blogue, mencionando-o no programa "Trio de Ataque" da RTP, em cujo painel representava então o Benfica - com fervor, acutilância e elevado grau de exigência.
Cheguei a pedir-lhe que fizesse um filme sobre Vitor Baptista. Provavelmente já não teve tempo, vontade ou oportunidade de o fazer.
Publicada por LF à(s) 6.3.24 19 comentários
REFLEXÕES PÓS-TRAUMÁTICAS
De um lado, os adeptos mais impacientes, que naturalmente querem ganhar sempre e já, e confundem exigência com irrealismo ou fantasia. Do outro, rivais empedernidos, que inundam o espaço mediático com farpas mais ou menos intencionais para, desde fora, desestabilizar tanto quanto possível. No meio de todo o ruído, ficam os resistentes, os mais frios e racionais (não menos apaixonados), que percebem que identificar um problema não significa necessariamente obter uma boa solução, e que os ciclos destrutivos por vezes se alimentam a si próprios.
Frequentemente não o consigo, mas esforço-me por fazer parte deste último grupo. Até porque amo demasiado o clube para deixar cair a prudência, com ele e com tudo o que lhe diga respeito.
Despedir Schmidt, que ainda há meses foi campeão? Nesta altura da temporada? Para contratar quem? Guardiola? Pagar mais de 20M de indemnização?
São questões que coloco a mim próprio antes de defender uma solução drástica, cuja eficácia imediata me deixaria mais dúvidas do que certezas. Mesmo tendo sido dos primeiros a chamar a atenção para algumas insuficiências deste treinador, quando ele ainda era adulado pela imprensa.
O alemão não é um bom estratega, isso é um facto. E também uma limitação, sobretudo num campeonato inundado de técnicos que fazem da “esperteza” (táctica e não só) o seu modo de vida, e no qual Amorim e Conceição são os exemplos mais acabados. Mas tem qualidades. Por exemplo, no plano da resistência física, o Benfica parece-me muito bem preparado (percebeu-se nos jogos com o Sporting). E em termos de fluidez de jogo já vi, já vimos, com Schmidt no banco, exibições maravilhosas – sobretudo na primeira metade da época passada.
Como aqui escrevi diversas vezes, as contratações dos últimos três mercados foram, digamos, um equívoco. O Benfica ficou sem Grimaldo, Enzo e Ramos (e em grande parte dos jogos, sem Bah e Neres, por lesão), e não encontrou substitutos à altura. Jurasek (como Carreras, ou Bernat), Kokçu e Cabral não corresponderam ao que se exigia (nem têm o perfil de que a equipa precisava), e o próprio Di Maria – que é inegavelmente um extraordinário futebolista, e tem feito tantas vezes a diferença, disfarçando debilidades do colectivo -, pelas suas características e idade, acaba por condicionar tacticamente a equipa no momento da perda da bola, o que se agrava bastante na ausência de um lateral forte nas transições e compensações. Globalmente esta é, pois, uma equipa pior que a da época passada., e o plantel “de luxo” não passa de um mito – a menos que falemos de orçamentos.
Enquanto isso, o Sporting sim, está muito melhor, precisamente devido ao acerto nas contratações – feitas a pensar no perfil de jogo da equipa, e com encaixe total na estratégia do seu treinador.
Desconheço o grau de responsabilidade de Schmidt nas aquisições do Benfica, e isso condiciona a minha opinião sobre ele, impedindo-me ter certezas definitivas. Tanto ele como Rui Costa (num assomo de solidariedade que registo e aplaudo) apontam para responsabilidades conjuntas. Gostava, ainda assim, de saber quem sugeriu primeiro Jurasek. Quem achou primeiro que Arthur Cabral era o substituto ideal para Gonçalo Ramos. Quem entendeu primeiro que Kokçu valia 30 milhões e justificava ser o jogador mais caro da história do futebol português. Quem... Carreras, Rollheiser, Prestianni, Schjelderup, Tengstedt, Leonardo, enfim... Foi Braz? Foi Schmidt? Foi Rui Costa? Foi o Scouting? Foi Lourenço? Gostava mesmo se saber. Não para apontar o dedo. Apenas para fundamentar o que escrevo (e inocentar quem não tem culpas).
O que me parece é que toda a temporada do Benfica tem sido marcada por um esforço inglório em busca de formas de esbater os desequilíbrios que o mercado deixou (nomeadamente nas laterais e na frente de ataque). Daí a instabilidade táctica, que por sua vez conduziu à dificuldade em criar rotinas, quebrando a confiança individual e colectiva. Daí as constantes mudanças no onze, quase sempre sem sucesso.
No jogo do Dragão, até elementos que normalmente têm dado boa resposta, falharam redondamente. António Silva terá feito o seu pior jogo enquanto profissional. Trubin teve culpas óbvias em, pelo menos, dois dos golos (aliás, já em Alvalade não estivera propriamente bem, e se fosse grego teria ficado com as orelhas a arder). Rafa não existiu. Otamendi perdeu a cabeça.
É preciso dizer também que o Benfica viu um golo anulado em Alvalade numa situação muito parecida com a do primeiro golo portista. Num caso, o fora-de-jogo posicional foi assinalado pelo VAR. No outro, não. E se não faz sentido falar de arbitragem quando se perde 5-0, quando se perde 2-1…
Neste momento, nada do que aqui foi escrito tem solução imediata. E o melhor que os benfiquistas podem fazer é deixar as críticas destrutivas e a contestação mais vigorosa para os rivais, ou para uma comunicação social ávida de sangue. Devemos, isso sim, unir-nos em torno daquilo que temos, e procurar salvar o que ainda é possível – que é muito.
É importante lembrar que o Benfica tem mais seis pontos do que o FC Porto. E está apenas a um da liderança (que podem ser quatro, mas também podem voltar a um, com uma eventual vitória em Alvalade). Está nos Oitavos-de-Final da Liga Europa, onde tem pela frente um adversário difícil, mas de forma alguma insuperável. E está a um golo da Final do Jamor. Tudo ainda pode acontecer. E haverá mais hipóteses de acontecer alguma coisa se a equipa sentir em seu redor o carinho dos adeptos – ou pelo menos não sentir a descrença, e muito menos a hostilidade, que, essa sim, é um factor adicional e desnecessário de perturbação.
Ninguém trabalha melhor com um chicote em cima. E ainda menos uma equipa de futebol, exposta como está, com o mediatismo que tem, com a confiança de que necessita
Enchamos o Estádio da Luz no apoio ao Benfica. A equipa é esta, e neste momento não pode ser outra. O treinador é este, e dificilmente outro, entrando agora, faria milagres. O presidente é alguém que sofre pelo clube, e está a tentar fazer o seu melhor – tratando-se de um homem inteligente, irá com certeza aprender com os erros.
O Benfica é o mesmo de sempre. O de Berna e Amesterdão, e também o de Vigo e Basileia.
A canção de Sério Godinho diz que hoje é o primeiro dia do resto da tua vida. Aplica-se ao futebol. Aplica-se na perfeição a este Benfica.
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SERENIDADE
Agora seria fácil ir buscar esses apontamentos, e colocar todos os dedos em todas as feridas. Mas entendo que quem gosta do Benfica, quem ama verdadeiramente o clube (e apenas aqui está devido a esse amor incondicional e eterno), não o deve fazer neste momento.
Não é o tempo apropriado para, desde fora, apontar culpas a quem quer que seja. Nem a jogadores, nem a treinador, nem a dirigentes. Somos uma família, e quando as coisas correm mal numa família, o passo indicado é reforçar a união dos seus membros. Só assim os problemas poderão resolver-se. Só assim se poderá tirar alguma coisa desta época. E ainda há muito para poder tirar.
Internamente haverá, tem de haver, uma reflexão sobre o jogo do Dragão, mas também sobre os jogos de Alvalade, de Toulouse, de San Sebastian, de Milão e muitos outros, sobre as contratações falhadas, sobre as insuficiências de um plantel caro mas desequilibrado, sobre as teimosias do treinador. Desde fora tem de haver, mais do que nunca, apoio, união e paixão - e diga-se que os adeptos presentes no estádio tiveram, a esse nível, um comportamento notável, sendo essa, de resto, a única nota positiva da noite.
Na quinta-feira lá estarei, na bancada, a apoiar o meu clube. O clube cujo primeiro jogo de que me recordo foi uma derrota em Munique por 5-1, e o segundo, nova derrota, dessa vez em Alvalade por 3-0. O clube que em 1986 perdeu por 7-1, também em Alvalade, e depois conquistou a "dobradinha". O clube do qual me fiz sócio um dia depois de chorar baba e ranho a eliminação europeia aos pés do Dukla de Praga. O clube que perdeu 7-0 em Vigo no dia do meu aniversário.
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3-3-3 EQUILÍBRIO TOTAL
Últimos nove anos de "Cássico" no Dragão, com equilíbrio total. 3 vitórias, 3 empates e 3 derrotas, 10-10 em golos. Quem desempata este ciclo de uma década?
Publicada por LF à(s) 1.3.24 0 comentários
E A VERDADE É ESTA:
Campeões que saíram:
Com tudo isto, o Sporting apresenta hoje uma equipa coesa e equilibrada entre todos os sectores. Vai ganhando jogos e confiança. Já o Benfica tem passado meses a procurar, sem sucesso, disfarçar a falta de um lateral-esquerdo e de um ponta-de-lança, o que necessariamente traz instabilidade táctica, múltiplos desequilíbrios e défices de confiança.
Se foi Schmidt quem indicou as contratações (e já agora algumas das dispensas, excepto naturalmente Grimaldo, Enzo e Ramos), a culpa é toda dele, e no fim da época a sua continuidade terá de ser ponderada.
Não quero crucificar ninguém, nem envio recados. E até acho que globalmente a direcção do Benfica está a fazer um bom trabalho. Ou pelo menos a tentar. Honestamente não sei quem tomou ou pressionou algumas destas opções (Jurasek e Arthur Cabral são os casos mais gritantes). O que é certo é que as coisas não estão bem e poderiam estar - com tanto dinheiro consumido direi mesmo que deveriam estar.
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UMA EQUIPA NOJENTA, OUTRA MEDÍOCRE, E... DOIS FÁBIOS
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