MAIS DO MESMO

Mesmo tendo a sorte do jogo, ao marcar contra a corrente, chegando ao intervalo em vantagem, nem assim o Benfica conseguiu alguma coisa de diferente nesta Final face aos tempos mais recentes.
A diferença de intensidade, de pressão, frescura e confiança entre as duas equipas é gritante.  É sem os seus três melhores jogadores ainda mais difícil se torna compensar todo esse universo de diferenças. Que se viram uma vez mais com o Sporting, como se tinham visto também, em dose dupla, com o FC Porto. 
Aconteceu o que se esperava. É não me parece haver remédio que não passe por uma reestruturação profunda do plantel, para, eventualmente, num espaço de dois anos o Benfica poder voltar a um nível normal. 
Até tal acontecer, resta disputar com dignidade o resto do campeonato, e evitar ser humilhado na Champions.
Por mim, já não tenho grande vontade de seguir esta equipa, pois cada vez sinto-me menos representado em campo por ela.
Desportivamente, este clube está a níveis de finais da década de noventa. É obviamente os rivais não irão ficar à espera. 

ONZE PARA A FINAL

 

ANTES GANHAR COMO BENFICA, DO QUE COMO O SPORTING


O Benfica chegou à final graças ao seu guarda-redes - que faz parte da equipa.
O Sporting, graças a um auto-golo fantasmagórico e um penalti inexistente, temperado com uma expulsão ainda mais escandalosa. Ou seja, completamente levado ao colo. 
Se é para fabricar finais mediáticas à força , então, de facto, mais vale acabar com a Taça da Liga. 

ODYSSEAS LIMPA TUDO

Graças ao seu Guarda-Redes, o Benfica está na Champions League.
Graças ao seu Guarda-Redes, acaba de se apurar para a Final da Taça da Liga.
Graças ao seu Guarda-Redes, evitou na sexta-feira passada mais um desaire em Arouca.
Um pouco como Preud'Homme, nos anos noventa, Odysseas Vlachodimos tem sido, sozinho, uma barreira que vai impedindo (ainda mais) dissabores e (ainda mais) humilhações, atrás de um colectivo medíocre e desorganizado.
Em boa hora Nélson Veríssimo esqueceu a rotatividade, e deu a baliza ao grego nesta meia-final. Foi o que valeu a um Benfica que até nem começou mal, mas depois se foi deixando uma vez mais arrastar pelo jogo e pelo adversário até quase ao abismo.
É verdade que jogou sem três dos seus melhores jogadores. Mas tinha de ter feito mais, perante um Boavista também ele desfalcado (embora apenas no eixo da defesa, ao contrário do que o narrador televisivo foi repetindo).
Enquanto há vida há esperança. Pode ser que esta equipa consiga aguentar um empatezinho na final, e volte a triunfar nos penáltis. Afinal de contas, muitas Taças da Liga têm sido decididas assim.

JÁ TARDA...


Se o Benfica conquistar esta Taça da Liga, porá fim àquele que é já o quinto maior jejum de títulos da sua história (908 dias sem troféus). Se não a conquistar, na melhor das hipóteses não deixará de passar pelo terceiro maior jejum de sempre, caso o interrompa vencendo esta mesma prova no próximo ano, sendo apenas ultrapassado pelo negro período do "Vietname" (que, quero acreditar, seja inigualável).
Já é tempo de levantar um troféuzito. Até porque nem as modalidades têm ajudado: desde 2017, apenas um campeonato de Futsal e dois de Vólei.

ONZE PARA A MEIA-FINAL

PS: Terei de substituir Rafa por Pizzi.

BENFICA NA TAÇA DA LIGA

 

Palmarés excepcional até 2016. Palmarés medíocre a partir de 2017.
Totais:
7 TÍTULOS
60 JOGOS
44 VITÓRIAS (apenas 4 nos últimos 15 jogos)
11 EMPATES
5 DERROTAS
DESEMPATES POR PENÁLTIS: 3 v 1 d
GOLEADORES: Jonas 10, Cardozo 7 e Rodrigo 6
MAIOR ASSISTÊNCIA: Benfica-Sporting 2010/11 -  49652 espectadores
MENOR ASSISTÊNCIA: Benfica-Leixões 2013/14 -   9524 espectadores (o jogo com o V.Guimarães, de 2020-21, foi à porta fechada)

SEM CONVENCER


Sem convencer mesmo nada. Exibição miserável, da qual apenas se retiram os pontos e as defesas de Vlachodimos que os garantiram.
Sem Otamendi nem Darwin, temo o pior para a Taça da Liga.


ONZE PARA AROUCA


LIMPEZA (2)

Segue-se a lista de estrangeiros das cinco principais modalidades do Benfica (para além do Futebol, já aqui "limpo" também).
Não se trata de qualquer tipo de xenofobia (longe de mim...). Apenas de perceber que investimentos, na maioria dos casos bastante caros, não trazem as mais-valias esperadas.
Nem todos os aqui considerados "dispensáveis" são maus jogadores. Simplesmente, ou não fazem muita falta, ou não acrescentam tanto como deles se esperava , ou, simplificando ainda mais, para ficar em terceiro lugar não eram necessários, estando, assim, a tapar lugar a jovens da formação que poderiam aparecer com outro vigor.
Se olharmos modalidade a modalidade, talvez não fosse possível dispensá-los todos. Alguns sim, seguramente. Outros, noutro contexto, com outro enquadramento, talvez tivessem também outro rendimento. É preciso dizer ainda que no Voleibol, por exemplo, há individualidades teoricamente dispensáveis, que colectivamente têm tido rendimento, muito graças ao excelente trabalho do treinador.
Não exijo do Benfica que tenha orçamentos sumptuosos para vencer categoricamente todos os campeonatos de todas as modalidades. Exijo sim que, não os tendo, ou quando não os têm, não gaste dinheiro desnecessário para ficar em terceiro lugar, sabendo quase à partida que é aí que fica.
Nunca me passará pela cabeça, nem aceitarei, acabar com qualquer modalidade. Mas, das duas uma: ou se tem equipa para vencer (pelo menos, disputando de igual para igual com os rivais), ou então, se é apenas para competir, se é apenas para ficar sempre em terceiro, que se aposte em jovens da formação, com um ou outro jogador com cultura de clube para os integrar. A meio da ponte é que o clube não pode ficar.
Já agora, dos treinadores, apenas Marcel Matz me parece intocável.

PREOCUPANTE, MUITO PREOCUPANTE

O quadro abaixo mostra os resultados de todos os "clássicos" disputados pelo Benfica contra FC Porto e Sporting na presente temporada, em Futebol, e nas outras cinco principais modalidades:


O panorama é desastroso, e merece profunda reflexão. 
Acresce que a estes desaires ainda poderíamos somar derrotas da Equipa B no Seixal ante os "Dragões", e até no Futebol Feminino o Benfica perdeu os dois "dérbis" disputados até agora, um deles por 5-1, o outro na Supertaça.
No Basquetebol, por exemplo, o Benfica soma 9 (!!!) derrotas consecutivas com o Sporting, sequência que já vem da temporada passada.
Não me venham com "vieirismos", nem com "costismos". Foi com Vieira que o Benfica alcançou os seus melhores resultados nas modalidades, e chegou a ser campeão de todas, no mesmo ano, à excepção do Andebol. Não é preciso recordar que foi Tetra-Campeão de Futebol.
As modalidades não têm todas a mesma história. O Futebol é um caso específico, e já tem sido amplamente debatido. Em algumas das outras vertentes há traços comuns, como o investimento fortíssimo nos anos de Bruno de Carvalho, que então foi apelidado por muitos de "loucura". O facto é que elevou o Sporting a orçamentos e competitividades nunca antes vistos. Os títulos europeus de Futsal e Hóquei (dois em cada) mostram-no, e dizem-nos que lhes compensou. 
O FC Porto, centrando o investimento em poucas modalidades, aparece fortíssimo em todas elas. E o Benfica vai ficando bastante para trás de ambos os rivais, não mostrando a mínima competitividade, à excepção do Voleibol, pese embora múltiplas contratações de estrangeiros de renome.
Hoje, o Benfica é somente, e de forma clara, a terceira força no Futebol, no Hóquei, no Basquete e no Andebol. No Futsal, sem FC Porto, é a segunda. E só no Voleibol se pode dizer que é verdadeiramente candidato ao título (embora esteja em segundo no campeonato - diga-se, aliás, que não lidera nenhum campeonato neste momento, e apenas em Futsal encontramos outro segundo lugar).
Na maioria dos casos a diferença é gritante. E os amassos futebolísticos sofridos durante o mês de dezembro são apenas o espelho daquilo que vemos, neste momento, em todo o universo Benfica.
No Hóquei em Patins houve substituição de treinador, quando o plantel era claramente mais fraco que o dos rivais, e era esse o problema. No Futsal idem, quando o Sporting é a melhor equipa do Mundo, e o Benfica de Joel Rocha ainda lhe mordia os calcanhares, ao contrário do que parece ser a realidade desta temporada. No Basquetebol, idem, quando se vê o Sporting apostar em americanos familiarizados com a Liga portuguesa, e com muito maior rendimento do que os que o Benfica contrata.  Além disto nota-se um adormecimento e acomodamento comum a todas as modalidades.
Os adeptos não estão isentos de culpa. Olhamos para os pavilhões do Dragão e de Alvalade e estão frequentemente cheios. As claques estão lá em peso. No Benfica sobram meia-dúzia de carolas bem-intencionados, apesar de preços convidativos, e as claques não sei para que servem.
Não me perguntem qual é a solução. E não se chama certamente Francisco Benitez. Mas que é óbvio que o problema existe, lá isso é.

LISTA DE DISPENSAS

Volto a recordar, e a insistir, na minha lista de dispensas para um novo Benfica.
Alguns podem, e devem, ser vendidos, aproveitando o pouco que ainda valem. Outros apenas libertados (finais de contrato ou empréstimos). Outros, sumariamente despedidos.
Não estaria a ser prudente, nem honesto, se não admitisse, nos próximos tempos, vir a rever um ou outro caso. Mas por agora é isto que me parece ter de se fazer. 

NOTA ZERO


Nota zero para a equipa do Benfica, que apenas se dignou jogar nos últimos dez minutos, e mal.
Nota zero para os seus jogadores, que mostraram uma vez mais porque é que Rui Vitória, Bruno Lage, Nélson Veríssimo, Jorge Jesus, e agora novamente Nélson Veríssimo nada conseguem fazer deles.
Nota zero para este seu novo treinador que, desde a colocação das peças no início da partida, até às substituições, também se perdeu num mar de equívocos que só ele saberá explicar.
Nota zero para o Moreirense, que passou o tempo a fazer anti-jogo, daquele que já não se vê em nenhum campeonato normal. Uma coisa é defender com onze dentro da área (isso também fez, mas não condeno), outra é simular constantemente lesões, faltas, demorar propositadamente reposições de bola, etc, etc, num festival de negação do futebol, proporcionado por um daqueles clubes fantasmas que deveria disputar, nunca uma primeira Liga, mas sim o Campeonato de Portugal.
Nota zero para o árbitro, que permitiu e patrocinou todo esse anti-jogo, apitando por tudo e por nada, interrompendo a partida sempre que pôde, culminando a sua linda actuação com míseros seis minutos de compensação.
Nota zero para o VAR, que, com um ecrã à frente, mas provavelmente sem óculos, não viu a flagrante irregularidade que originou o golo da equipa de Moreira de Cónegos.
Pobre futebol, pobre Benfica, pobres de todos nós que teimosamente (estupidamente?) sofremos com isto.
Por motivos pessoais não pude ir ao estádio. Ainda bem...

ONZE PARA SÁBADO


 

RUI COSTA MOSTROU:


TRANSPARÊNCIA

CARÁCTER

HONESTIDADE

RESPEITABILIDADE

LUCIDEZ

CLARIVIDÊNCIA

AMBIÇÃO

DETERMINAÇÃO

BENFIQUISMO

Obviamente é um jovem presidente, ainda sem experiência em campos para além do desportivo, ainda a apalpar terreno em áreas que antes não dominava, e que também obviamente não poderia, no imediato, prescindir da colaboração daqueles com quem delas se pode inteirar (e sim, falo por exemplo de Domingos Soares de Oliveira, e dos aspectos financeiros). Tem ainda muito a crescer e aprender, muitos erros a cometer, até ser o grande Presidente que esperamos dele. É preciso dar-lhe tempo para poder dominar todas essas outras matérias, e então sim, poder começar a tomar decisões relevantes para o futuro.
Não esquecer que herdou uma casa em chamas.
Há que aproveitar o que foi bem feito, nomeadamente no plano financeiro, estrutural, infraestrutural ou comercial, para poder crescer em vitórias desportivas.
Deitar tudo abaixo seria o pior dos remédios. Não haveria gente, nem força, nem tempo, nem espaço para a reconstrução. Os rivais não iriam ficar à nossa espera.
É preciso que os benfiquistas se unam em torno de Rui Costa, ignorem o ruído à volta (escandalosa a forma como as escutas chegam aos jornais, a maior parte delas nada tendo a ver com crimes, e neste caso ninguém fala em toupeiras), e apoiem as equipas nesta espécie de ano zero.
A partir do próximo ano exigem-se títulos (se puderem vir já, tanto melhor). E no fim dos quatro anos será, então sim, altura de analisar e cobrar.
Só assim os benfiquistas serão verdadeiros benfiquistas. Criar desestabilização (para mais sem haver, sequer, uma alternativa) é coisa que deve ser deixada para os muitíssimos perfis falsos infiltrados nas redes sociais e nos fóruns ditos benfiquistas.
Isto não significa que não possa haver espaço para a crítica construtiva. E aqui mesmo não deixarei de apontar falhas ou erros que possam ser reparados, no futebol e não só. Mas sempre para melhora, nunca para destruir.

RECUPERAÇÃO - 1ª etapa

Há poucos dias atrás o Benfica estava a sete pontos de dois rivais, e dizia-se que tal era praticamente impossível de recuperar. Neste momento está a sete de um e a quatro de outro (não está a quatro de ambos porque alguém no Estoril não deixou). Se ganhar todos os jogos até final (sim, sei que é uma hipótese académica, como todas as outras previsões que se façam neste momento), precisaria apenas que FC Porto perdesse mais quatro pontos (dois empates), e Sporting mais um (um empate). Atendendo a que têm de jogar entre si, metade do caminho estaria feito (ou ficariam os dois a um ponto, ou apenas o Porto acima, com dois ou quatro pontos de vantagem).
Isto para dizer que tudo ainda é possível, não deixando de ter em conta que nas próximas dez jornadas o Benfica apenas tem quatro deslocações (Arouca, Tondela, Bessa e Portimão), sendo verosímil que possa encetar uma sequência de triunfos capaz de, no início de Abril, quando se deslocar a Braga, tornar a tabela classificativa bastante mais simpática. E entretanto o mercado de Janeiro pode ainda alterar algumas coisas, cá e lá.
O jogo com o Paços pode ter sido, assim, o primeiro dia do resto deste campeonato. Vitória sólida, boa exibição, à qual faltaram mais golos. Esse tem sido, aliás, um dos principais problemas do Benfica nesta temporada. Até mesmo no "Dérbi" com o Sporting, as oportunidades desperdiçadas poderiam, aí, ter escrito outra história.
Muito se falou da arbitragem depois do jogo. Quando o Benfica ganha, há muitos comentadores a mostrar-se nervosos. Na CNN (canal que desaponta de dia para dia, e onde a isenção não tem lugar) foi um regalo.
Para mim a expulsão do jogador do Paços é clara. E é verdade que Otamendi podia ter visto o cartão vermelho, tal como Paulinho do Sporting na jornada anterior, tal como tantos jogadores em tantos jogos. O grande erro da jornada aconteceu no Estoril, onde o possível 3-1 foi escamoteado pelo árbitro, e esse sim é um lance objectivo de golo, com influência directa no resultado.
Segue-se mais uma etapa: Benfica-Moreirense.

ONZE PARA DOMINGO


O MEU BENFICA

CONTRATAÇÕES (5): lateral-esquerdo, trinco, médio-ala, extremo e ponta-de-lança, todos para a titularidade, todos fortes fisicamente.

REGRESSOS (3): Florentino, Nuno Santos e Jota.

SAÍDAS (14): Svilar (fim de contrato), André Almeida (dispensar), Vertonghen (acordo para rescisão), Grimaldo (vender), Weigl (vender), Pizzi (dispensar), Everton (vender), Meité (dispensar), Taarabt (dispensar), Seferovic (vender), Yaremchuk (vender), Rodrigo Pinho (dispensar), Lázaro (não exercer opção) e Radonjic (não exercer opção).

NOVO PLANTEL (26): Vlachodimos, Helton e (guarda-redes da equipa B) / Gilberto, Lucas Veríssimo, Otamendi, (lateral-esquerdo), Diogo Gonçalves, Ferro, Morato, Tomás Araújo e Gil Dias / (trinco), (médio-ala), João Mário, Paulo Bernardo, Gedson, Florentino e Nuno Santos / Rafa, (ponta-de-lança), Darwin, (extremo), Jota, Gonçalo Ramos e Henrique Araújo.

14 portugueses/12 da formação.

TREINADOR: Leonardo Jardim.

NOTAS NATALÍCIAS

Tentarei ser sucinto.

JOGO DA TAÇA (3-0): Absolutamente miserável. Uma vergonha que, não fosse a expulsão, certamente teria contornos ainda mais humilhantes. Os primeiros dez minutos foram indignos do Benfica. Isto não me impede de dizer que as linhas do VAR não me convencem, e que o golo de Darwin era limpo. Mas o Benfica perderia na mesma, até porque os seus jogadores não mostraram vontade de outra coisa.

DESEPEDIMENTO DE JESUS: Quando um líder perde a confiança de todos os liderados, pouco ou nada há a fazer. O estilo de Jorge Jesus nunca terá entrado bem nas características deste plantel, e os sinais de contestação de jogadores multiplicavam-se, com o consequente desgaste acumulado. Não se pode despedir um plantel inteiro, e assim há que cortar pelo lado mais fácil. Apesar de tudo, continuo a achá-lo um grande treinador, e não me esqueço que esta indigência futebolística já havia sido evidenciada nos tempos de Rui Vitória e depois de Bruno Lage, todos anteriormente campeões e com momentos de brilhantismo atrás de si. Quando saiu Lage, disse várias vezes que a abrupta quebra competitiva então verificada tinha de ser explicada, sob pena de voltar a ocorrer com outro treinador. Aí está ela.

VERÍSSIMO: Parece-me a opção correcta para o curto prazo. Conhece a casa, conhece o balneário, viveu por dentro da derrocada do tempo de Lage. 

JOGO DO CAMPEONATO (3-1): O contexto era terrível, e não se esperava nada de nada. O resultado acabou por ser o normal, embora se tenha de dizer que a equipa mostrou outra atitude. Se na Taça não houve capacidade nem vontade, no Campeonato houve pelo menos vontade. Faltou tudo o resto, onde incluo Darwin, Grimaldo e Otamendi.

FUTURO: Gostava que o mês de Janeiro fosse desde já aproveitado para começar a limpar o plantel e o balneário. Este plantel é um cemitério de treinadores e não promete nada de bom. Espera-se coragem de Rui Costa, homem que sabe de futebol e conhece melhor do que ninguém o que se passa naquela casa.