JORNADA DE ELEIÇÃO
1.Recuperados dois pontos a ambos os rivais, antecedendo paragem para
selecção e Taça de Portugal, e na antecâmara de um Benfica-Sporting, o jogo de
domingo, frente ao União, é muito mais importante do que parece.
Ganhar significa, pelo menos, manter as distâncias, e encarar o dérbi
com a força de quem pode chegar-se à frente. Atrasar-nos neste momento
acrescentaria pressão à nossa equipa, e - muito importante – retirá-la-ia aos
rivais. Creio ser mais provável vencer o dérbi se a ele chegarmos a apenas dois
pontos, do que no caso de o resultado do Funchal nos atirar para longe da
liderança.
Ao contrário do que tem acontecido na Luz – onde o Benfica é rei e
senhor -, fora de casa ainda não encontrámos o caminho das vitórias. Está é uma
bela ocasião para afastar também esse estigma. Eu voto numa vitória clara do
Benfica.
2. Numa altura em que o nosso vizinho procura, em várias frentes,
retomar a competitividade de que há muito andava arredado, todos os dérbis
lisboetas (do futebol ao matraquilho) terão de ser encarados com crescente importância
estratégica. Infelizmente, supertaças de futebol e (agora) hóquei em patins, e taça
de honra de futsal, voaram para o lado de lá da rua, servindo apenas para os
galvanizar. Não podemos voltar a dar-lhes a mão de forma tão generosa.
Espera-se um rápido ponto final nesta triste sequência, e a retoma da ordem
natural das coisas.
3. De basquetebol e voleibol esperam-se dois troféus para este sábado.
A equipa de Carlos Lisboa já alcançou uma conquista. A de José Jardim
estreia-se oficialmente. Há que manter a senda triunfante da última temporada.