CAÇA AO BENFICA?
Ora aí está: Fábio Veríssimo para tirar pontos (e cartões amarelos) ao Benfica.
Independentemente da (im)parcialidade do leiriense (que a história nos lembra ser muito duvidosa), é um facto, que até o próprio assumirá, tratar-se de um árbitro com critério apertadíssimo na mostragem de cartões. O homem certo, pois, para dizimar a defesa do Benfica, com António Silva, Otamendi e Grimaldo à bica. O jogo seguinte é com o Braga.
No dérbi portuense, o VAR nomeado, Cláudio Pereira também tem que se lhe diga.
Sejam quais forem os resultados, quem parece querer levar já uma faixa de campeão é Fontelas Gomes.
Publicada por LF à(s) 27.4.23 3 comentários
MUITO AINDA PARA SOFRER
Era conveniente fazer uma boa exibição e afastar todos os fantasmas: nesse sentido, perante um adversário frágil (e amputado do seu melhor jogador), a prestação encarnada foi intermitente. A primeira parte foi prometedora, mas de grande ineficácia ofensiva, e a segunda marcada pelo baixo ritmo que a partida tomou, com a pressão encarnada a léguas daquilo que se viu na primeira metade da temporada. Se João Mário e Rafa mostraram ligeiros sinais de melhoria, já Gonçalo Ramos “não esteve” em campo. E Otamendi, mau grado o golo, voltou a evidenciar falhas gritantes na abordagem a alguns lances.
O árbitro apitou demasiado, como é seu timbre. Terá ficado um penálti por marcar, sobre Aursnes. E aceitaria que Otamendi tivesse visto o segundo amarelo já no fim da partida.
Percebo o que diz Schmidt sobre o VAR. De facto, é preciso perceber-se se apenas intervém em lances claros (como diz o protocolo), ou se esmiúça pequenos toques que por vezes até passam despercebidos aos próprios jogadores em campo. É que o critério umas vezes é um, e noutras vezes é outro. Se se marcam penáltis como o do último Benfica-Sporting, ou o do Benfica-Inter, ou o do Paços-FC Porto, tem de se marcar também os de Braga-Benfica e Inter-Benfica. Ou então não se marca nenhum. Tem é de haver um critério que todos os intervenientes entendam.
Publicada por LF à(s) 24.4.23 5 comentários
MUDAR, MEXER, AGITAR, SURPREENDER
Publicada por LF à(s) 21.4.23 5 comentários
ÚLTIMOS DEZ JOGOS FORA
Publicada por LF à(s) 21.4.23 2 comentários
FOI EM LISBOA...
Era disso que o Benfica precisava para passar uma eliminatória que (irremediavelmente, viu-se agora) comprometera em Lisboa, mas do outro lado estava uma equipa experiente, cínica, com grandes executantes, particularmente talhada para defender resultados, e que nunca deixou que houvesse discussão sobre quem chegaria às meias-finais.
Três golos marcados, uma bola no poste, uma grande penalidade sonegada, são dados suficientes para não desmerecer da exibição encarnada, sobretudo ao longo da segunda metade. O Benfica correu muito, lutou muito e, mesmo sem deslumbrar, fez o melhor jogo dos últimos cinco (incluindo aqui o de Vila do Conde). O empate obtido naquele forcing final de dignidade premiou esse esforço - que, mau grado a já esperada eliminação, deixa uma janela de esperança para as próximas partidas.
Há de facto jogadores nucleares em má forma (identifico Otamendi, João Mário, Rafa e Ramos), mas Schmidt ficou a saber que afinal tem banco. Neres, Neves e Musa entraram muito bem. Guedes está à procura da melhor forma, mas é um jogador experiente e de grande qualidade. Não é preciso insistir sempre nos mesmos. É possível fazer substituições.
Já mencionei a grande penalidade sobre Aursnes. É inconcebível o VAR não assinalar aquele lance. Na altura poderia dar o 1-2, e ninguém sabe o que mais. Manteve-se a tradição: sempre que o Benfica chega aos quartos-de-final da Champions há alguém que diz “já chega”. Assim é (ainda mais) difícil.
Fica uma eliminação decepcionante (sobretudo pelas expectativas criadas), definida na primeira mão, mas as notícias da morte deste Benfica talvez tenham sido exageradas. O que jogou, correu e lutou em San Siro, dará, em princípio, para bater o Estoril, o Gil Vicente, e enfrentar o Braga já noutro contexto temporal e desportivo.
Como balanço, há que sublinhar uma grande Champions dos encarnados (a segunda consecutiva), desde as catacumbas das pré-eliminatórias, até aos oito melhores do mundo. O sorteio criou a ilusão de que seria possível ir ainda mais longe. A verdade é que o orçamento do Inter é muito superior. E nestas fases isso (que se traduz em qualidade individual e experiência) é muito importante.
Findo o sonho, agora há que despertar com todas as forças para a realidade, e vencer o 38.
Publicada por LF à(s) 20.4.23 7 comentários
ESTADO DE CHOQUE
É preciso dizer, em nome da verdade, que a sorte também não tem ajudado. Pelo menos com o Inter e agora em Chaves, os resultados podiam ter sido um pouco menos penalizadores. As arbitragens não surpreendem, e metem o dedo, mas isso já se esperava. É preciso também notar que não parece haver menos vontade ou empenho dos jogadores. Mas quando se entra nesta espiral negativa, nunca se sabe quando, ou se, se vai sair dela.
Nem 2013, nem 2020 (campeonatos perdidos de forma dramática) se poderão assemelhar à eventualidade do Benfica deixar escapar este título. Seria algo para entrar na história, não só do futebol português, mas também do europeu.
Para já nem quero pensar nisso. É preciso manter alguma serenidade, e agarrar a vantagem que ainda existe. É preciso ganhar rapidamente (ao Estoril, depois ao Gil...) , recuperar a confiança, e os adeptos também têm um papel importante nessa matéria.
Não sei que mais escrever. Podia especular com as férias concedidas, ou com a insistência no mesmo onze, ou com substituições tardias ou erráticas. Acho extemporâneo fazê-lo. O Benfica ainda lidera a classificação, e só no fim se tiram conclusões.
Publicada por LF à(s) 16.4.23 10 comentários
NERES? ENTÃO E EU?
Se eu aqui contasse como fiquei depois desse jogo e no dia seguinte, diriam que era louco ou estava doente. E no meu caso, o futebol é "apenas" um brinquedo de emoções, não a minha profissão.
Estas duas derrotas foram particularmente duras. Para mim, sobretudo a segunda, pois francamente não estava à espera que a eliminatória com o Inter, e a eventualidade de uma Champions histórica, ficassem desde logo comprometidas em Lisboa.
Neres gostava de ter sido titular, não foi. Entrou, deu tudo, tentou ajudar, não conseguiu. A equipa perdeu. Seria estranho que saísse contente. O que não suporto, nem tolero, é profissionais que, na hora da derrota, reagem com ligeireza, como se nada fosse. Esses sim, estão totalmente errados. Esses sim, estão a mais no Benfica.
Que Neres seja titular em Chaves, e reverta para campo a sua raiva. É dessa matéria que se fazem campeões. Aliás, em Chaves espero um enorme grito de revolta de toda a equipa.
Publicada por LF à(s) 13.4.23 9 comentários
NADA DE FANTASIAS
O Campeonato, esse sim, continua bem vivo. E é nele que o Benfica deve apostar as fichas todas. Mesmo TODAS!
Faltam sete finais, que até podem ser apenas cinco (caso as ganhe). Dessas, penso que as próximas três são absolutamente fundamentais. Vencendo Chaves, Estoril e Gil Vicente, cumprindo a obrigação nessas partidas, o Benfica poderá depois gerir a vantagem de sete pontos no trio de jogos seguintes, teoricamente mais difíceis. Deixar contas por fazer com Braga e Sporting é, não só arriscado, como pode vir a ser arrasador em termos anímicos.
Esqueçam por favor San Siro. É um caso perdido. Há que agarrar com todas as forças o pássaro que ainda está na mão. E começar por ganhar, seja de que forma for, em Chaves.
Publicada por LF à(s) 12.4.23 8 comentários
FALTA DE SENSO
Michael Oliver esteve mal, em campo. Mas o VAR mostrou clara parcialidade, o que não espanta. Afinal estava ao serviço dos interesses da sua Federação.
As arbitragens da Champions até tinham sido boas até agora. Esta foi claramente a pior, no momento em que tal menos devia acontecer.
Publicada por LF à(s) 12.4.23 2 comentários
PESADELO
Não tenho ilusões:
a oportunidade de fazer história na Champions caiu por terra com esta derrota.
Seria preciso realizar
a melhor exibição do século (e encontrar um Inter bastante ensonado) para
reverter, em Milão, uma desvantagem de dois golos. Matematicamente é possível.
Futebolisticamente, não. Estamos a falar de uns Quartos-de-Final da Champions,
onde ninguém dorme, muito menos em sua casa, e quando se tem jogadores como
Brozovic, Barella, Mkhitaryan, Di Marco ou Lautaro.
Esta era uma
oportunidade que dificilmente se irá repetir nos tempos mais próximos. O Inter
confirmou na Luz que não é um papão, e com um pouco de sorte o resultado teria
sido diferente – os italianos marcaram no melhor momento dos encarnados, que
depois viriam a desperdiçar dois lances flagrantes diante da baliza. O
resultado justo talvez tivesse sido o empate. Nunca uma derrota por dois golos
de diferença.
Mas não foi só o
azar a determinar o resultado. Creio que o desaire começou a desenhar-se antes
do jogo. Começou na sexta-feira quando o Benfica desperdiçou também, e neste
caso com muito mais culpas próprias, a possibilidade de resolver o campeonato e,
então sim, abraçar o sonho europeu com ânimo e determinação, dando desde logo
um sinal de força a todos os adversários.
Não fez tudo o
que podia para ganhar ao rival. Obviamente perdeu. Expôs debilidades. Deixou
entrar fantasmas em casa. Agora apareceu em campo descrente, desconfiado de si
próprio, a hesitar nos seus processos, e acabou estendido no chão. Até o
ambiente no estádio se ressentiu. Foi diferente e mais impaciente. Era de
esperar, ou não Roger Schmidt?
Os jogadores
correram, lutaram, mas sentiram o peso das circunstâncias. E o Inter tentou,
com sucesso, fazer o que o FC Porto fez – sobretudo no plano defensivo. Uma
derrota levou a outra, e se não houver cuidado, Chaves pode abrir caminho a uma
total debacle emocional, com custos que nem quero, por ora, imaginar.
Individualmente
não me apetecia destacar ninguém. Talvez apenas Vlachodimos, que evitou uma
goleada (que seria, porém, extremamente injusta). Queria também sublinhar que
não entendo como, a perder, com uma equipa a dar sinais evidentes de cansaço
físico e emocional, apenas se faz uma substituição. Todos os treinadores têm as
suas pancadas. Roger Schmidt teve, até há poucos dias, todos os benefícios das
dúvidas e das certezas, ao ponto de renovar o contrato, ficar a auferir o
dobro, mesmo sem sequer ter conquistado um troféu. Agora começa a mostrar teimosia, para além das reiteradas manifestações de desconfiança nos jogadores que
se sentam ao seu lado no banco. As próximas semanas ditarão o real valor do alemão,
designadamente sob o ponto de vista estratégico. Preparar equipas fisicamente,
e criar situações bonitas de jogo, não é suficiente. É preciso ser sagaz. Só
assim se ganham títulos (e ele tem poucos, muito poucos).
Também não gostei de Michael Oliver. Um dos árbitros mais conceituados do mundo esteve mal em diversas situações, parecendo exibir um gostinho especial em irritar as bancadas. Critério desigual na amostragem de cartões, e porventura – confesso que não vi os lances na televisão – um penálti por marcar a favor do Benfica. Também sem ver todas as repetições, o penálti de João Mário ainda não me convenceu totalmente, isto se tivermos em conta os critérios que normalmente são aplicados no futebol europeu, e em…Inglaterra. Em qualquer caso, culpas maiores para o VAR holandês, que assim se viu livre de um país concorrente no rankings.
Para mim, agora é
simples: o Benfica tem de se agarrar ao campeonato e aos sete pontos que ainda
tem de vantagem. Vitórias com o Chaves, o Estoril e o Gil Vicente poderão
recompor o moral da equipa. São absolutamente fundamentais. Depois…faltarão
quatro jornadas.
Dando tudo o que
tem, colocando aí todas as fichas, o Benfica tem obrigação de vencer estes três
jogos. É esse o desafio imediato, de modo a não estragar totalmente uma época
que chegou a fazer sonhar bem alto.
Enfim, deixo uma só palavra:
Chaves!
Publicada por LF à(s) 12.4.23 3 comentários
ONZE PARA O INTER
Publicada por LF à(s) 10.4.23 7 comentários
RIDÍCULO. VERGONHOSO. INSULTUOSO. PATÉTICO.
Publicada por LF à(s) 8.4.23 22 comentários
DADOS PESSOAIS
TODAS AS VITÓRIAS DE QUE ME RECORDO (40):
O "MEU" CLÁSSICO:
Podia escolher o jogo dos Eusébios, em 2013-14. Ou o do golo de Saviola com chuva diluviana, em 2009-10. Mas este, de 1987, por todas as vicissitudes que referi, é o "meu" clássico.No Benfica, Veloso, Álvaro, Shéu, Diamantino e Rui Águas. No FC Porto, João Pinto, Jaime Pacheco, Futre, Madjer e Gomes. Um jogaço!
Publicada por LF à(s) 6.4.23 0 comentários
COMO SEMPRE
Antes do jogo da primeira volta, escrevi isto. Mantém-se actual:
O QUE O BENFICA VAI ENCONTRAR: Onze halterofilistas de faca nos dentes, sangue nos olhos, movidos a turbo e com impunidade absoluta, dispostos a tudo (provocações, simulações, agressões, insultos) para fazer o jogo do ano e esmagar o odiado rival.
Publicada por LF à(s) 5.4.23 3 comentários
SÉRGIO QUER VITÓRIA AVASSALADORA!
Veremos se consegue.
Recordo como ficará a classificação em caso de vitória "avassaladora" do FC Porto:
BENFICA 71
FC Porto 64
Publicada por LF à(s) 5.4.23 1 comentários
ISTO SIM, É UM NOJO!
Publicada por LF à(s) 4.4.23 7 comentários
VENHA O CLÁSSICO
Era pois, a meu ver, de vital importância vencer em Vila do Conde, frente a uma equipa agressiva, em bom momento, num estádio inóspito e após mais uma estúpida pausa da FIFA. Perdendo pontos, então sim, o jogo com o FC Porto assumia-se como decisivo, sabendo-se que o Benfica, em vésperas de quartos-de-final da Champions, estará em piores condições para o abordar. Assim, em condições normais, na sexta-feira apenas se decidirá se o campeonato é já resolvido, ou se demora mais umas semanas a sê-lo. Isso não é pouco importante, pois daí depende também a margem que o Benfica terá para abordar a Champions com todas as fichas.
A exibição, tal como temia, não foi grande coisa. Mas a mais importante foi assegurado, com um golo de Gonçalo Ramos a abrir a segunda parte, e num momento em que a angústia começava a tomar conta das almas encarnadas. Depois, havia que sofrer até ao fim.
Tudo está bem quando acaba bem. O Benfica ganhou com toda a justiça, embora tenha corrido alguns riscos desnecessários (sobretudo após chegar à vantagem).
No plano individual, Chiquinho e Aursnes destacaram-se, mostrando haver alternativa a Florentino. João Mário criou o lance que decidiu a partida, mas de resto pareceu bastante afectado pela pausa. O mesmo se pode dizer de Ramos. Bah continua sem convencer, e uma vez mais salvou-se de comprometer a equipa, num lance que passou despercebido ao VAR (e confesso que a mim também).
A arbitragem deixou um penálti por assinalar para cada lado, pois a cotovelada em Gonçalo Ramos seria objecto de falta e sanção disciplinar em qualquer outra zona do campo, devendo naturalmente sê-lo também dentro da área, com a grande penalidade correspondente.
Agora, venha o Clássico.
PS: As vitórias, de algum modo esperadas no Futebol e Futsal femininos, mas absolutamente surpreendente no Futsal masculino, deram a este fim-de-semana uma intensa cor vermelha. Que o(s) próximo(s) seja(m) parecido(s).
Publicada por LF à(s) 3.4.23 8 comentários