CLASSIFICAÇÃO "REAL"
Na Figueira da Foz não me apercebi de qualquer caso, pese embora não tenha visto mais que um breve resumo da partida.
Dando o benefício da dúvida a Lucílio Baptista no lance de Quaresma, a classificação dos três grandes fica assim ordenada:
F.C.PORTO 56
Benfica 47
Sporting 42
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VEDETA DA JORNADA
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GOLOS CONTRA AS CRISES
O F.C. Porto, no seu campeonato à parte, colocou-se a uma vitória do título ao bater in-extremis o Belenenses no Restelo por 1-2, alcançando o golo da vitória através de uma grande penalidade discutível, já em tempo de descontos, e depois de ter chegado ao intervalo em desvantagem. Em toda esta edição da Liga, foi apenas a segunda vez que Benfica, Sporting, F.C.Porto e V.Guimarães venceram – a primeira tinha sido na quarta jornada, em meados de Setembro.
Na partida da Luz - a única que vi e apenas pela TV – o Benfica proporcionou um espectáculo agradável, deixando boa imagem desta sua nova etapa com Chalana no comando técnico. Um futebol alegre e desenvolto, bem mais imaginativo do que demonstrara em grande parte da época, permite manter alguma confiança para o que resta de campeonato, sabendo-se que o calendário não é nada fácil, que o Sporting parece em recuperação, e que o V.Guimarães não dá sinais de ceder.
O que tornou o jogo um tanto mais complicado para o Benfica do que o resultado final deixa transparecer – a pouco mais de vinte minutos do fim registava-se um empate 1-1 – foi a desastrada actuação de Elmano Santos, que em apenas um minuto não viu uma mão na bola dentro da área pacense para de seguida assinalar um dos penáltis mais absurdos que me lembro dos últimos tempos na Luz. Com esse duplo erro, o árbitro madeirense transformou um eventual 2-0 sobre o intervalo num intranquilizante 1-1, devolvendo o equilíbrio a um jogo que tinha tudo para se tornar um passeio benfiquista.
Destaque na noite benfiquista para os fabulosos golos de Rodriguez e Rui Costa, dois jogadores que, por diferentes razões, se aprestam para abandonar o plantel encarnado no final da época.
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TRAGÉDIA GREGA - PARTE III
Comparando esta equipa com a que disputou a final de há quatro anos, faltam, entre outros, “apenas” Figo, Rui Costa, Pauleta, Nuno Valente, Jorge Andrade e Costinha. Acontece que desde então -olhando aos respectivos papéis dentro e fora das quatro linhas -, não foram encontradas alternativas à altura para quase nenhum deles. Esta equipa é pois, mesmo levando em conta que Cristiano Ronaldo cresceu muitíssimo, bem mais fraca que aquela, pelo que considerá-la grande candidata ao título parece-me, tal como ao Prof. Carlos Queirós, um abuso. As últimas exibições, para além das dificuldades já sentidas no apuramento, confirmaram amplamente essa ideia, por muito que o nosso patriotismo a custe a digerir.
Neste jogo, a equipa portuguesa voltou a não ser capaz de contrariar a experiência e o calculismo dos gregos, que ainda por cima contaram com a inspiração de um fantástico Karagounis – jogador que, recorde-se, foi no último verão “oferecido” pelo Benfica ao Panathinaikos.
Apesar de tudo isso, creio que Portugal se apresentará no Euro bem mais forte do que aquilo que tem mostrado. Acredito no seleccionador brasileiro, e se ele tem optado por testar novas soluções, algum motivo terá. Aliás, as alterações introduzidas apenas têm, no meu ponto de vista, uma interpretação possível: a escolha do onze – nomeadamente de um meio-campo com Petit, Maniche e Deco – está definida, e Scolari quer aproveitar estes jogos para completar o lote de 23 jogadores a levar ao Europeu, vendo em acção elementos que, em condições normais, dificilmente serão titulares. Estou a pensar em Carlos Martins, Miguel Veloso, Fernando Meira, Jorge Ribeiro ou mesmo João Moutinho.
Como se percebe, as dúvidas em termos de convocatória final centram-se no meio-campo, onde a substituição de Costinha ainda não foi totalmente conseguida – fruto de um gritante abaixamento de forma de Petit e de um retardado crescimento de Miguel Veloso -, e onde a irregularidade competitiva de Deco, Tiago e Maniche nos últimos meses é passível de causar alguma apreensão.
Para o ataque já se sabe que não há mais nem melhores soluções do que Nuno Gomes e Hugo Almeida.
Não devo andar longe da verdade se disser que o onze tipo de Portugal no Euro será o seguinte: Ricardo, Bosingwa, Pepe, Ricardo Carvalho, Caneira, Petit, Maniche, Deco, Nani, Nuno Gomes e Ronaldo.
Como opções seguras estarão já Quim, Rui Patrício, Bruno Alves, Fernando Meira, João Moutinho, Simão, Hugo Almeida e Quaresma. Ficam a faltar quatro, de um lote que integra Miguel, Paulo Ferreira (pelo menos um destes seguramente), Jorge Ribeiro, Miguel Veloso, Raul Meireles, Carlos Martins, Tiago, Makukula e Postiga.
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JOGOS PARA A ETERNIDADE (14) - Portugal-Grécia 0-1 / Final do Euro 2004
Portugal estava à beira de conquistar o seu primeiro grande título internacional. Depois de uma campanha brilhante, envolvendo épicas vitórias sobre Rússia, Espanha, Inglaterra e Holanda, a selecção de Scolari enfrentava na final a única equipa que a tinha derrotado: a Grécia, que no jogo de abertura nos vencera por 1-2 no Estádio do Dragão. Todo o país esperava vingança, e na euforia das vitórias que se foram sucedendo, ninguém acreditava que o título nos poderia fugir.
O F.C.Porto de Mourinho sagrara-se campeão europeu no mês anterior, e a base da selecção era agora constituída pela sua espinha dorsal (Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Nuno Valente, Costinha, Maniche e Deco), depois de várias alterações introduzidas após a derrota inaugural. A dinâmica de vitória passava sobretudo por aí, mas o plantel luso contava ainda com Fernando Couto, Jorge Andrade, Rui Costa, Petit, Figo, Tiago, Pauleta, Nuno Gomes, Simão e Cristiano Ronaldo, grupo de qualidade e quantidade dificilmente igualável na história do nosso futebol.
A Grécia era a grande surpresa da prova, conseguindo sucessivas vitórias tangenciais sobre Portugal, França e Republica Checa, à custa de um férreo sistema defensivo e de um meio campo organizado, densamente povoado, e que além de manietar as equipas adversárias, destruía também os espectáculos.
Foi já depois das meias-finais– para as quais não consegui arranjar bilhete – que depois de muito penar pelas sombras do mercado negro, lá encontrei um precioso rectângulo mágico que me permitia estar presente naquilo que todos esperávamos ser a grande festa da coroação de Portugal como campeão europeu. Paguei uma quantia absurda, que por pudor me escuso a referir, mas poderei dizer que nunca na minha vida, antes ou depois, voltei a pagar uma quinta parte que fosse, por qualquer tipo de espectáculo em qualquer tipo de local.
Um irritante problema com os correios impediu-me de garantir atempadamente, e a preço normal, bilhetes para todos os jogos que pretendia, e o meu Euro 2004 foi também uma luta constante para conseguir estar presente no maior número de partidas possível. Acabei por ficar satisfeito (vi Portugal duas vezes com Grécia, também com a Inglaterra e com a Rússia, vi ainda o França-Inglaterra e o Suécia-Bulgária), mas financeiramente depenado…Para a grande final, ciente do momento histórico que estava a viver, não poderia deixar de marcar presença, e todos os sacrifícios se justificavam. Afinal tratava-se de ver Portugal levantar a taça de campeão da Europa.
Almocei no Barreiro e, longe de imaginar o que se iria passar em seguida, decidi esperar que a selecção saísse de Alcochete, para tentar ir atrás do autocarro, juntando-me assim à comitiva que se adivinhava longa e festiva. Quando cheguei perto do Montijo deparei incrédulo com o trânsito totalmente parado, e a maioria das pessoas fora dos carros com ar de quem não fazia contas de estar no estádio, com helicópteros das televisões a esvoaçar constantemente pelo local. Depois de alguns minutos de espera comecei a entrar em pânico. Liguei o rádio em busca de notícias, e estas não podiam ser piores: a selecção ainda não saíra do centro de estágio, pelo que a espera ainda ia ser longa.
Ao fim de bastante tempo começou-se a circular, mas muito devagar, demasiado devagar. O panorama no tabuleiro da ponte Vasco da Gama era idêntico. Não havia um metro quadrado sem carros, o barulho dos gritos e das buzinas era ensurdecedor, e no meio de toda aquela gente, um português desesperado e infeliz procurava dramaticamente forma de sair dali para fora com rapidez, de modo a poder chegar ao local onde a História se escreveria. Não adiantava berrar, nem buzinar, nem mesmo chorar. Tinha mesmo de esperar e acreditar naquilo que me começava cada vez mais a parecer um mero milagre: chegar a tempo à Luz.
E eis que o milagre aconteceu. Um ou dois quilómetros após as portagens a circulação normalizou. Procurei ganhar tempo. Lá consegui ultrapassar o rio.
À chegada a Lisboa fugi da segunda circular, e tratando-se de um domingo pensei que talvez fosse boa ideia seguir pelo centro. Chelas, Av.EUA, Santa Maria, Av.Lusíada. A poucos minutos da final Lisboa era, ao contrário do que cheguei a temer, um verdadeiro deserto.
Quase voei a caminho do estádio, preocupado com o último problema que tinha ainda para resolver: o estacionamento. Neste particular acabei por ser feliz. Ao contrário das grandes enchentes de alguns jogos do Benfica, uma final internacional leva muito menos carros. Uma parte importante das bancadas estava repleta de gregos, havendo ainda muitos outros estrangeiros, e poucos seguramente teriam chegado de automóvel.
Estacionei ainda bem longe, mas nem pensei duas vezes assim que deparei com um lugar disponível. Segui a correr para o estádio. Sentei-me na bancada superior central do lado oposto aos balneários, faltavam oito minutos para a partida se iniciar.
Ao meu lado estavam dois japoneses que não disseram uma palavra durante todo o jogo. Aplaudiam de vez em quando, mesmo em ocasiões em que dificilmente se compreendia o motivo - um Europeu também é isto. Mas o ambiente geral era frenético, sobretudo no apio à selecção nacional, embora os gregos se revelassem desde o início bastante barulhentos.
Ainda cantei o hino, com uma lágrima no canto do olho.
As equipas entraram em campo. Os onzes escalados não traziam grandes surpresas. Portugal alinhou com Ricardo, Miguel, Ricardo Carvalho, Jorge Andrade, Nuno Valente, Costinha, Maniche, Deco, Figo, Pauleta e Cristiano Ronaldo. Na Grécia, orientada por Otto Rehagel, a grande ausência era o futuro benfiquista Karagounis, a cumprir um jogo de castigo. Equipando de branco os gregos apresentaram-se com Nikopolidis, Seitaridis, Dellas, Fyssas, Basinas, Katsouranis, Giannakopoulos, Zagorakis, Charisteas e Vryzas.
A primeira parte pareceu desde logo demasiado táctica para aquilo que se esperava de Portugal. Sabia-se como a Grécia era especialista a adormecer os jogos e os adversários, e lembro-me de pensar precisamente nisso, com apreensão, ao intervalo. Ainda assim foram de Pauleta e Miguel as duas melhores oportunidades de marcar, mesmo que nenhuma delas se pudesse considerar clamorosa. O lateral direito então no Benfica, um dos pilares da equipa defensiva e ofensivamente, acabaria aliás por sair lesionado, sendo substituído por Paulo Ferreira.
Pouco depois do início do segundo tempo, na sequência de um canto, aconteceu aquilo que mais se temia. Marcando, a Grécia podia gerir o jogo da forma que mais lhe agradava, tapando todos os caminhos para a sua baliza. Num pontapé de canto do lado oposto ao que me encontrava, vi a bola sobrevoar a área portuguesa, e um malfadado Charisteas saltar e colocá-la na baliza, perante alguma passividade da defesa e algum desnorte de Ricardo. Nunca esquecerei o bruááá que se ouviu no estádio, vindo da zona, um pouco ao lado da minha, onde se concentravam a maioria dos gregos. Agora não havia dúvida, a coisa estava mesmo a correr mal.
Entraram Rui Costa e Nuno Gomes. O primeiro anunciara a sua despedida internacional para este jogo, e revelara-se decisivo sempre que entrara em campo durante a competição. O segundo estava também em grande forma, e fora ele que, diante da Espanha, marcara o golo do dramático apuramento para os quartos-de-final. Mas o tempo ia passando e pouco ou nada acontecia. Perto do fim, Figo dispôs de uma grande oportunidade, mas o seu remate saiu a milímetros do poste direito da baliza helénica. O jogo caminhava para um final dramático, e Markus Merk compactuava com algum anti-jogo grego, assinalando todas as quedas, mesmo as mais inócuas.
Quando o árbitro alemão apitou pela última vez, a sensação que tive foi a de acordar abruptamente de um sonho cor-de-rosa.
Ao ver o jogo num estádio onde quase metade das bancadas está em festa, dificilmente se tem com frieza a noção do drama em que o país está mergulhado. Foi assim de forma algo adormecida que fiquei para a entrega da taça. Por respeito aos gregos, ao dinheiro que havia gasto, e sobretudo ao futebol. Nunca vira uma final de Europeu ou Mundial ao vivo. Já que se tratava de uma final, queria ver alguém levantar a taça. Fosse quem fosse.
Aplaudi a selecção grega quando passou diante de mim. Jogando bem ou mal foi uma equipa que se deu ao respeito, que lutou e que tinha ali o seu dia de glória.
Saí triste e resignado. Pensei na segunda-feira de trabalho que tinha por diante.
Nunca me arrependi de ter ido, e se voltasse atrás voltaria a querer estar presente. Todo o Euro 2004 foi uma festa, que me proporcionou algumas das melhores recordações que tenho de toda a minha vivência desportiva.
No fundo, a festa apenas terminou umas horas antes do previsto, pois é importante que se diga que foi esse, esse mesmo, o momento mais alto da história do futebol português.
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UMA TAÇA A LIGAR
Os estádios estiveram quase sempre vazios, Benfica e F.C.Porto praticamente abdicaram de a disputar, o regulamento falhou a toda a linha, e até o 0-0 da final foi um parco contributo para o que se desejava ser uma noite de festa. Salvou-se o Vitória de Setúbal que, pelo que fez na prova, pela sua época, e pela qualidade do trabalho desenvolvido pelos seus jogadores, técnicos e dirigentes, bem mereceu levantar o troféu, devolvendo o orgulho a uma cidade onde se gosta muito de futebol, e o mesmo se vive com grande intensidade e paixão.
Mas, deixando por agora as defesas de Eduardo (será que não merecia ser o ele o terceiro guarda-redes da selecção ?), importa perceber como poderá funcionar esta competição no futuro, de modo a que não se perca uma boa ideia devido a uma má experiência.
Ficou claro que a Taça da Liga, sendo eventualmente interessante para os clubes mais modestos – designadamente os da Liga de Honra – interessa pouco ou nada a quem, por exemplo, disputa as competições europeias. Sem partir deste pressuposto não se chegará a lado algum.
Importa portanto preservar os principais clubes de um número elevado de jogos, e garantir para os mais pequenos o maior número possível de receitas. Como se poderá fazer isto ?
É simples:
- A fase de grupos terá de ser prévia e não poderá englobar os grandes, sendo constituída por seis grupos de quatro equipas (todos os dezasseis da Honra, e os oito piores classificados da Bwin na época anterior) a disputar duas voltas e a apurar os dois primeiros (doze ao todo).
- Estas doze equipas juntar-se-iam aos 5º, 6º, 7º e 8º classificados da liga principal, fazendo uma eliminatória a duas mãos que apuraria oito equipas.
- Estes oito, por sua vez, fariam nova eliminatória a duas mãos, apurando as quatro que disputariam os quartos-de-final, a uma mão (no seu estádio), diante dos quatro primeiros classificados da liga principal.
- Depois jogar-se-iam as meias-finais, também a uma mão mas em campo neutro, e por fim a final.
Simples, não é ? Muitos jogos para os pequenos (equipa que chegasse à final faria 13 jogos !), como se pretende, e poucos (apenas três, em caso de final) para os grandes.
Assim, mantendo o forte patrocínio, incrementando os prémios monetários, e cuidando da calendarização (grandes só em Janeiro), acredito firmemente que a Taça da Liga conquiste o seu espaço. Caso contrário, creio que tenderemos a ver nelas uma reedição das extintas Taças de Honra.
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PARABÉNS A VOCÊ !
Publicada por LF à(s) 20.3.08 4 comentários
CARTA DE BENFIQUISTA A BENFIQUISTA - Lisboa 1994
Publicada por LF à(s) 19.3.08 4 comentários
SEM LUZ
Publicada por LF à(s) 18.3.08 4 comentários
GOLEADORES (II)
Destaque para vários dispensados de Benfica (Geovanni, Sokota, Karadas) e Sporting (Alecsandro, Bueno). Entre os azuis e brancos, à excepção de Benni McCarthy, todos se mantêm no plantel.
Publicada por LF à(s) 18.3.08 0 comentários
GOLEADORES (I)
Em todas as competições oficiais, estes são os grandes goleadores do futebol português em 2007-2008:
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CLASSIFICAÇÃO "REAL"
Publicada por LF à(s) 18.3.08 0 comentários
VEDETA DA JORNADA
O seu regresso aos golos chega em boa hora, numa altura em que o Sporting ainda tem quatro frentes em aberto. E naturalmente preocupa os adversários...
Publicada por LF à(s) 18.3.08 0 comentários
BENFICA 2008-2009
Publicada por LF à(s) 17.3.08 6 comentários
CALDEIRÃO DE EQUÍVOCOS
Nos Barreiros Chalana surpreendeu com a utilização de dois laterais como médios ala, deixando Rui Costa no banco e entregando a Rodriguez a responsabilidade da orquestração do jogo encarnado. Mas, ao contrário do que disse o agora técnico principal do Benfica na conferência de imprensa, não creio que em termos de futebol jogado se tenham observado grandes novidades face aos jogos mais recentes. Afinal de contas a equipa da Luz quase não rematou à baliza, quase não criou perigo, e acabou por dar bastantes facilidades na sua linha defensiva, das quais há que salientar o lance do golo madeirense, sofrido em contra-ataque – inaceitável para uma equipa que está a ganhar – e com a incrível complacência de Edcarlos, uma das muitas contratações que nada vieram acrescentar, sobretudo lembrando-nos que teoricamente se trataria do substituto de Anderson, tão mal tratado na Luz, e agora no Lyon.
Do jogo de ontem, o único sinal positivo (além de mais um golo de Cardozo) foi a reacção final em busca do 1-2. Uma reacção que Bruno Paixão cortou antes do tempo, atribuindo apenas três minutos de descontos quando se justificariam cinco ou mesmo seis, e apitando ainda antes de se esgotar esse tempo, após quase não se ter conseguido jogá-lo, numa fase em que o Benfica parecia enfim capaz de empurrar os madeirenses para dentro da sua área.
Há neste Benfica vários jogadores sem classe, mas há também quem estranhamente se tenha quase demitido da equipa e dos jogos. Estou a lembrar-me de Petit, cujas prestações, por problemas físicos ou outros, têm estado a léguas daquilo que pode e sabe fazer. Em toda a temporada não me recordo de um único jogo em que o médio benfiquista se tenha destacado pela positiva, sentindo a equipa claramente a falta da raça, da experiência e da combatividade que antes garantia à intermediária do conjunto. Há que perceber o que se passa – e tenho para mim que não se trata de mera baixa de forma -, e resolver este problema rapidamente, até porque Binya, mau grado o seu empenho, não tem ainda a experiência e o estatuto que lhe permitam assegurar com clareza a posição.
E aí temos então o V.Guimarães colado ao Benfica, o Sporting com possibilidades de aproximação, e ambos com um calendário bem mais favorável que a equipa de Chalana – que tem de ir ao Bessa e ao Dragão. Olhando aquilo que se tem passado, não apostaria um pau de fósforo queimado na possibilidade de o Benfica segurar o segundo lugar, e tenho até algumas dúvidas que consiga o terceiro. Ou as coisas mudam muito rapidamente, ou esta poderá vir a ser uma temporada negativamente histórica.
O dilema que se coloca é agora o seguinte: manter Chalana, correr riscos de deitar tudo a perder, e contratar um treinador apenas no defeso, altura na qual as opções serão mais e melhores; ou por outro lado, limitando a escolha à disponibilidade actual do mercado, contratar desde já um técnico que possa assegurar a manutenção do importante segundo lugar, e simultaneamente trabalhar desde já a próxima temporada. Eu talvez optasse pela segunda fórmula, e como aqui já disse, Manuel Cajuda, caso tivesse vontade de abandonar Guimarães e correr o risco de nunca mais poder voltar à cidade, seria um tiro certeiro e eficaz.
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NADA MAU...
Alinhamento dos jogos dos quartos-de-final:
LIGA DOS CAMPEÕES (1, 2, 8 e 9 de Abril)
Arsenal-Liverpool
Fenerbahce-Chelsea
Schalke 04- Barcelona
AS Roma- Manchester United
TAÇA UEFA (3 e 10 de Abril)
Bayern de Munique-Getafe
Bayer Leverkusen-Zenith S.Petersburgo
Glasgow Rangers-Sporting
Fiorentina-PSV Eindhoven
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RANKINGS EUROPEUS
Publicada por LF à(s) 14.3.08 3 comentários
LEÃO RUGE NA EUROPA
Depois do Benfica nas últimas duas épocas, agora é a vez do Sporting pegar na bandeira e assumir em mãos o prestígio e a pontuação do nosso futebol, esperando-se que alguma felicidade no sorteio de hoje permita à equipa de Paulo Bento fazer ainda algo mais, não sendo de todo impossível repetir a saga de 2005 com José Peseiro.
Importa olhar para a temporada leonina e perceber as diferenças face às duas imediatamente anteriores. Ao facto de o plantel do Sporting ter ficado claramente enfraquecido com as saídas de Nani, Caneira, Ricardo, Tello e Carlos Martins, acresce ainda que em 2005/06 e 2006/07 praticamente não existiram lesões em Alvalade, e a equipa ficou precocemente afastada das provas internacionais, centrando atenções na disputa das provas domésticas. Este ano, com Liga, Uefa, Taça da Liga, Supertaça e Taça de Portugal, o Sporting já fez até Março provavelmente mais jogos que em toda a temporada anterior, e alguma coisa teria de ficar para trás. Foi a Liga, onde está em 5º lugar, a 20 pontos do F.C.Porto.
Recordemos por analogia a última época benfiquista. Chegando aos quartos-de-final da Uefa, com um plantel curtíssimo, viu-se na fase terminal da temporada sem Luisão, Simão e Nuno Gomes. Ainda assim ficou a dois pontos do título, mas…em terceiro lugar.
Isto para reafirmar que não é possível aos clubes portugueses (talvez com excepção do F.C.Porto) sedimentarem uma aposta simultânea em várias e desgastantes competições, havendo que definir opções estratégicas de assalto a uma ou outra prova, sobretudo se se dispõe de um plantel curto e dizimado por lesões. Ao chegar aos quartos-de-final da Uefa, o Sporting tem a responsabilidade desportiva e patriótica de apostar forte na Europa, mesmo que à custa de uma desistência objectiva – assumida ou não – da luta pelo segundo lugar no campeonato português, sendo que a Taça de Portugal, com apenas um ou dois jogos por disputar, e a Taça da Liga, na qual já está na final, não contemplam o mesmo tipo de desgaste.
Olhando para a exibição de Guimarães, por contraste com a de ontem (de onde sobressaiu o jovem Pereirinha), percebe-se que é esse o caminho que Paulo Bento escolheu, e que, diga-se, lhe poderá valer quatro (!!!!) troféus numa só época, caso virgem em toda a história do clube, e do futebol nacional, e certamente raro em todo o mundo.
Perante este panorama, com o plantel que tem à disposição, é até criminosa qualquer contestação aos méritos do jovem técnico leonino. Continuo todavia curioso em saber como terminará a época deste Sporting. Na Uefa espero, com sinceridade, que termine o melhor possível, preferencialmente com a taça nas mãos.
No sorteio de hoje são de evitar Bayern de Munique e Fiorentina. Talvez Zenith ou Glasgow Rangers sejam os adversários mais em conta…
Publicada por LF à(s) 14.3.08 0 comentários
SEM ESTOFO
Falta de talento, falta de ambição, falta de confiança, falta de organização. Jogadores com as limitações técnicas de Maxi Pereira, Edcarlos e Makukula, com a falta de maturidade de Di Maria e Nélson, com a falta de fôlego de Rui Costa e Petit (este um caso particularmente impressionante), com a falta de ambição de Katsouranis e Nuno Gomes, com a falta de sentido colectivo de Rodriguez, e um gritante défice de entendimento entre todos eles, não podem nunca constituir uma equipa ganhadora. Este Benfica é dos mais fracos que me lembro, e não fosse aquele que ficou em sexto lugar com Rojas, Diogo Luís, Uribe, Escalona etc, até arriscaria dizer que era o pior de sempre.
Em momento algum os encarnados conseguiram dar a ideia de quererem, ou poderem, efectivamente discutir a eliminatória. Muita posse de bola, um domínio consentido, mas inoperância total assim que, nas imediações da área, deparavam com a organizada defesa espanhola. Ao fim e ao cabo aquilo que tem acontecido quase todos os fins de semana na liga portuguesa.
Um Getafe dizimado por lesões, com uma quase segunda equipa, acabou por passear-se tranquilamente nesta eliminatória, diante de um adversário sem estofo para andanças europeias, e que terá de mudar muita coisa, mesmo muita coisa, a todos os níveis, de modo a recuperar alguma da competitividade que ainda há dois anos atrás foi capaz de mostrar na Europa.É hora de pensar. De reflectir seriamente sobre o que é o Benfica de hoje, e o que se pretende que seja o do futuro, sabendo-se que não será fácil alguma vez o clube da Luz voltar a ser aquilo que já foi. A este respeito seria interessante os benfiquistas lerem o artigo de José António Lima em "A Bola" de hoje, que descontando o radical e doentio sportinguismo do seu autor, é de uma dolorosa verdade e pertinência.
Publicada por LF à(s) 13.3.08 8 comentários
VENHA DAÍ UMA NOITE ÉPICA !
Publicada por LF à(s) 12.3.08 3 comentários
MEIA DÚZIA DE PERGUNTAS A LUÍS FILIPE VIEIRA
Publicada por LF à(s) 11.3.08 6 comentários
CLASSIFICAÇÃO "REAL"
Eis a classificação:
F.C.PORTO 52
Benfica 43
Sporting 36
Publicada por LF à(s) 10.3.08 4 comentários
CRÓNICA DE UMA DEMISSÃO ANUNCIADA
Há que dizer que desde há algumas semanas que se esperava este desfecho. O técnico espanhol não é homem para tacticismos, nem para fingir que consegue algo que estava à vista de todos não estar mais ao seu alcance. A sua demissão é pois o corolário lógico de uma sequência de maus resultados, agravada por um nível exibicional de ainda maior mediocridade que o próprio valor de um plantel - como nos lembramos - construído à pressa e sem critério.
O problema do Benfica não era Camacho, como não foi Fernando Santos. O problema está na organização de todo o departamento de futebol, que está a anos-luz do rigor, eficácia e profissionalismo que se vê, por exemplo, no F.C.Porto, e que é comum às grandes equipas europeias. Isso percebe-se na política de contratações, de renovações, no timing das mesmas, e na falta de paciência para desenvolver um projecto sólido e de futuro, no qual o Benfica terá seriamente de pensar, se quer mesmo voltar a ser o que foi no passado.
Mas para lá de todas essas condicionantes, estava neste momento cada vez mais claro que Camacho não era capaz de encontrar soluções para, digamos, disfarçar as carências futebolísticas em que esta direcção deixou mergulhar o clube. O murciano transmitiu ao clube na sua primeira passagem – perante um grupo cheio de jovens talentos portugueses como Miguel, Ricardo Rocha, Tiago, Manuel Fernandes ou Simão - uma alma, uma entrega e um calor competitivo que pareciam ser os tónicos de que o Benfica necessitava quando, em Setembro, Fernando Santos foi injustamente despedido, e já depois de ter visto o plantel delapidado com as saídas de Simão, Miccoli, Karagounis e Anderson entre outros, com os quais ele contava. Com o decorrer dos últimos meses provou-se contudo que, por um lado Camacho não mostrava a mesma força anímica, revelando apatia e resignação diante dos muitos problemas encontrados (estaria ele à espera de tantos ?), e por outro, que o plantel – agora muito mais sul-americanizado - e a equipa não encaixavam no perfil táctico que o espanhol preconizava e que nunca pareceu interessado ou capaz de reajustar, ficando também a fundada suspeita de que a sua aceitação no seio grupo de trabalho estaria longe de ser consensual. O epilogo desta história era fácil de adivinhar, e após uma sequência de apenas três vitórias em onze jogos para o campeonato aí está ele.
Agora interessa ao Benfica preparar o futuro. Se Rui Costa vai mesmo ser o novo director desportivo é imprescindível que a contratação de um novo técnico passe desde já pelo seu aval. Não deve haver precipitações, e se for necessário permanecer Chalana no comando da equipa até final da temporada pois que assim seja, aguardando-se então que o mercado abra portas e permita apostas certas. Será também a altura para se definir desde já o plantel para 2008-09, o modelo de jogo que melhor se adapte ao mesmo, e a partir daí decidir então que técnico e que reforços mais se deverão contratar.
Manuel Cajuda, Malesani ou mesmo Luiz Felipe Scolari são os nomes que me vêm à cabeça no imediato. No caso do primeiro, para além de ser um técnico experiente e conhecedor do futebol português, haveria ainda a vantagem de desferir um irremediável golpe no agora mais sério competidor em termos de segundo lugar e acesso directo à Champions. Mas Rui Costa decerto saberá o que mais convém ao Benfica, e é sobretudo no seu critério, conhecimento e benfiquismo que confio face a mais esta crise em que o clube se vê mergulhado.
Por fim, importa sublinhar o carácter e o profissionalismo que Camacho sempre demonstrou no clube, acabando por, embora sem a glória dos títulos, sair pela porta da dignidade.
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NOITE DE BRUXAS
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ATAQUE DE NEUERVOS
Um homem emerge como o grande responsável por este desenlace: Manuel Neuer, jovem guarda-redes alemão. Este até agora anónimo no futebol europeu realizou uma exibição portentosa, defendeu o possível e o impossível durante 120 minutos, e não satisfeito com isso, ainda foi nas suas mãos que se decidiu o desempate final, com mais duas brilhantes defesas a garantirem para a sua equipa uma inédita presença nos quartos-de-final da prova rainha do futebol internacional.
Mas, para além de Neuer e de alguma falta de sorte, o F.C.Porto tem também de se queixar de si mesmo, quer pelo que (não) fez no jogo da primeira mão, deixando então a eliminatória bastante periclitante – veja-se como um resultado de 1-0 pode ser, a este nível, absolutamente decisivo -, quer pela forma inacreditável como falhou algumas das ocasiões que teve nesta partida, designadamente um lance em que Quaresma, completamente sozinho, com espaço e tempo para tudo, não foi capaz de dar vantagem à sua equipa. De resto, importa dizer também que este F.C.Porto de Jesualdo, ao contrário do que os seus adeptos gostariam, e do que uma certa imprensa foi proclamando, não é nenhum colosso do futebol europeu como era, por exemplo, a equipa que, com José Mourinho ao leme, venceu sucessivamente a Taça Uefa e a Champions League em apenas duas épocas. Aliás, a superioridade dos portistas no campeonato nacional - onde ainda assim nos últimos cinco meses apenas ganhou dois jogos fora de casa - tem sido pouco mais que um disfarce para as enormes e profundas carências que Benfica e Sporting têm apresentado, e para uma baixa generalizada do nível das equipas portuguesas que vão perdendo, a cada abertura de mercado, alguns dos seus melhores jogadores para campeonatos como o romeno, o cipriota, o russo ou o ucraniano, hoje com maior poder de compra que a classe média/média baixa do futebol luso.
É claro que Lucho, Bosingwa, Lisandro e Quaresma são jogadores de elevadíssimo nível. Mas para além de qualquer falta de um deles se reflectir de imediato no desempenho colectivo, o restante plantel portista – e também o seu treinador, diga-se – está muito longe do nível dos principais candidatos às finais das Ligas dos Campeões, bastando ver o que fez o Arsenal em Milão para se perceber cabalmente essas distintas realidades.
Veremos o que conseguem hoje Sporting e Benfica, agora que são eles os únicos representantes do futebol português além fronteiras.
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BREVES
PREOCUPAÇÃO – David Luíz, Petit, Binya, Nuno Assis, Nuno Gomes, Freddy Adu, Makukula e Maxi Pereira - apenas 6 jogadores disponíveis do meio-campo para a frente - são demasiadas ausências para um plantel como o do Benfica, em vésperas de jornada europeia. Grande apreensão para este jogo, na Luz (este ano maldita), e diante de uma equipa da primeira metade da tabela da poderosa Liga Espanhola. Um empate a zero até talvez nem fosse mau de todo...
CHORADINHO – Em Alvalade já vai sendo habitual. Empolam-se erros contra, omitem-se erros a favor, tudo numa insistente lógica de pressão e condicionamento. O que vale é que, como em “Pedro e o Lobo”, já poucos vão ligando…
MESSI – Como Van Basten noutros tempos, o prodígio argentino vai vendo o seu talento penalizado por sucessivas lesões. É pena.
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CLASSIFICAÇÃO "REAL"
Publicada por LF à(s) 3.3.08 1 comentários
VEDETA DA JORNADA
Publicada por LF à(s) 3.3.08 3 comentários
EMPATE JUSTO
O Sporting entrou melhor na partida, marcou cedo, e conseguiu por diversas vezes – sobretudo fruto da acção de um endiabrado Vukcevic - aproveitar algum desnorte defensivo de um Benfica, que nessa altura sentiu bastante a falta da voz de comando de Luisão no centro da sua linha mais recuada. Se Liedson não estava em campo, diga-se que o Benfica se viu privado da dupla de centrais titular, e sem o seu mais importante médio defensivo, o que se fez sentir nessa fase inicial do jogo, sendo que a deslocação de Maxi Pereira deixou também o flanco direito algo permeável.
Sensivelmente a meio da primeira parte o Benfica reordenou-se, trocou de alas, e viu Rui Costa subir de rendimento. Até ao intervalo os encarnados conseguiram assumir o controlo do jogo e, já depois de um perigoso remate de Rodriguez a rasar o poste, Cardozo, num excelente golpe de cabeça na sequência de um pontapé de canto, restabeleceu a igualdade - que viria a ser definitiva. Até ao intervalo, Cardozo e Di Maria ainda ficaram perto do golo, que a acontecer seria, diga-se, demasiado duro para a primeira parte leonina.
Na segunda parte o Sporting voltou a entrar bem, mas, à semelhança do que havia acontecido no primeiro período, acabou por perder o domínio do jogo após esses primeiros minutos. O Benfica cresceu e parecia caminhar para o segundo golo – Binya esteve muito perto de marcar - quando Nélson foi expulso, o que retirou aos encarnados a confiança necessária para arriscar em busca da vitória.
A partir daí, com o Benfica remetido à sua defensiva, o Sporting procurou pressionar, mas acabaram por ser dos encarnados os lances mais perigosos até final, primeiro num remate de Cardozo, e já nos descontos na sequência de um livre que por muito pouco não foi desviado para dentro da baliza de Rui Patrício. Apesar de o Benfica, no conjunto dos noventa minutos, ter acabado por criar mais oportunidades, o resultado aceita-se. Ambas as equipas lutaram, correram e dignificaram o derby e as respectivas camisolas.
Individualmente destacaram-se Vukcevic e João Moutinho entre os leões, e Binya, Rui Costa e Cardozo no Benfica. Acima de todos, não tanto pela quantidade de intervenções, mas mais pela qualidade delas, e pela segurança que garantiu à sua equipa, Quim.
Paulo Paraty esteve mal. Demasiados erros, alguns graves, mancham indelevelmente aquele que foi certamente o seu último derby. Ficou um penalty por marcar para cada lado, primeiro por mão de Miguel Veloso, e depois por falta de Léo sobre Vukcevic. Cardozo agrediu Tonel e deveria ter sido expulso, mas por outro lado a expulsão de Nélson parece claramente exagerada, sendo lance típico para cartão amarelo e não vermelho. Ficaram-me ainda dúvidas sobre o pontapé de canto que deu origem ao golo do Benfica, as quais, assim que esclarecidas, poderão originar alterações na classificação “real” – ou seja, a atribuição de mais dois pontos ao Sporting, e menos um ao Benfica. Em benefício do árbitro, há apenas que dizer que todos os lances referidos são bastante difíceis de analisar, mesmo diante de imagens televisivas.
Publicada por LF à(s) 3.3.08 8 comentários