EMPATE JUSTO
Um jogo agradável, um resultado justo, e um passo importante (não decisivo) para o Benfica na luta pelo segundo lugar. Poderia ser assim resumido o derby de Alvalade.
O Sporting entrou melhor na partida, marcou cedo, e conseguiu por diversas vezes – sobretudo fruto da acção de um endiabrado Vukcevic - aproveitar algum desnorte defensivo de um Benfica, que nessa altura sentiu bastante a falta da voz de comando de Luisão no centro da sua linha mais recuada. Se Liedson não estava em campo, diga-se que o Benfica se viu privado da dupla de centrais titular, e sem o seu mais importante médio defensivo, o que se fez sentir nessa fase inicial do jogo, sendo que a deslocação de Maxi Pereira deixou também o flanco direito algo permeável.
Sensivelmente a meio da primeira parte o Benfica reordenou-se, trocou de alas, e viu Rui Costa subir de rendimento. Até ao intervalo os encarnados conseguiram assumir o controlo do jogo e, já depois de um perigoso remate de Rodriguez a rasar o poste, Cardozo, num excelente golpe de cabeça na sequência de um pontapé de canto, restabeleceu a igualdade - que viria a ser definitiva. Até ao intervalo, Cardozo e Di Maria ainda ficaram perto do golo, que a acontecer seria, diga-se, demasiado duro para a primeira parte leonina.
Na segunda parte o Sporting voltou a entrar bem, mas, à semelhança do que havia acontecido no primeiro período, acabou por perder o domínio do jogo após esses primeiros minutos. O Benfica cresceu e parecia caminhar para o segundo golo – Binya esteve muito perto de marcar - quando Nélson foi expulso, o que retirou aos encarnados a confiança necessária para arriscar em busca da vitória.
A partir daí, com o Benfica remetido à sua defensiva, o Sporting procurou pressionar, mas acabaram por ser dos encarnados os lances mais perigosos até final, primeiro num remate de Cardozo, e já nos descontos na sequência de um livre que por muito pouco não foi desviado para dentro da baliza de Rui Patrício. Apesar de o Benfica, no conjunto dos noventa minutos, ter acabado por criar mais oportunidades, o resultado aceita-se. Ambas as equipas lutaram, correram e dignificaram o derby e as respectivas camisolas.
Individualmente destacaram-se Vukcevic e João Moutinho entre os leões, e Binya, Rui Costa e Cardozo no Benfica. Acima de todos, não tanto pela quantidade de intervenções, mas mais pela qualidade delas, e pela segurança que garantiu à sua equipa, Quim.
Paulo Paraty esteve mal. Demasiados erros, alguns graves, mancham indelevelmente aquele que foi certamente o seu último derby. Ficou um penalty por marcar para cada lado, primeiro por mão de Miguel Veloso, e depois por falta de Léo sobre Vukcevic. Cardozo agrediu Tonel e deveria ter sido expulso, mas por outro lado a expulsão de Nélson parece claramente exagerada, sendo lance típico para cartão amarelo e não vermelho. Ficaram-me ainda dúvidas sobre o pontapé de canto que deu origem ao golo do Benfica, as quais, assim que esclarecidas, poderão originar alterações na classificação “real” – ou seja, a atribuição de mais dois pontos ao Sporting, e menos um ao Benfica. Em benefício do árbitro, há apenas que dizer que todos os lances referidos são bastante difíceis de analisar, mesmo diante de imagens televisivas.
O Sporting entrou melhor na partida, marcou cedo, e conseguiu por diversas vezes – sobretudo fruto da acção de um endiabrado Vukcevic - aproveitar algum desnorte defensivo de um Benfica, que nessa altura sentiu bastante a falta da voz de comando de Luisão no centro da sua linha mais recuada. Se Liedson não estava em campo, diga-se que o Benfica se viu privado da dupla de centrais titular, e sem o seu mais importante médio defensivo, o que se fez sentir nessa fase inicial do jogo, sendo que a deslocação de Maxi Pereira deixou também o flanco direito algo permeável.
Sensivelmente a meio da primeira parte o Benfica reordenou-se, trocou de alas, e viu Rui Costa subir de rendimento. Até ao intervalo os encarnados conseguiram assumir o controlo do jogo e, já depois de um perigoso remate de Rodriguez a rasar o poste, Cardozo, num excelente golpe de cabeça na sequência de um pontapé de canto, restabeleceu a igualdade - que viria a ser definitiva. Até ao intervalo, Cardozo e Di Maria ainda ficaram perto do golo, que a acontecer seria, diga-se, demasiado duro para a primeira parte leonina.
Na segunda parte o Sporting voltou a entrar bem, mas, à semelhança do que havia acontecido no primeiro período, acabou por perder o domínio do jogo após esses primeiros minutos. O Benfica cresceu e parecia caminhar para o segundo golo – Binya esteve muito perto de marcar - quando Nélson foi expulso, o que retirou aos encarnados a confiança necessária para arriscar em busca da vitória.
A partir daí, com o Benfica remetido à sua defensiva, o Sporting procurou pressionar, mas acabaram por ser dos encarnados os lances mais perigosos até final, primeiro num remate de Cardozo, e já nos descontos na sequência de um livre que por muito pouco não foi desviado para dentro da baliza de Rui Patrício. Apesar de o Benfica, no conjunto dos noventa minutos, ter acabado por criar mais oportunidades, o resultado aceita-se. Ambas as equipas lutaram, correram e dignificaram o derby e as respectivas camisolas.
Individualmente destacaram-se Vukcevic e João Moutinho entre os leões, e Binya, Rui Costa e Cardozo no Benfica. Acima de todos, não tanto pela quantidade de intervenções, mas mais pela qualidade delas, e pela segurança que garantiu à sua equipa, Quim.
Paulo Paraty esteve mal. Demasiados erros, alguns graves, mancham indelevelmente aquele que foi certamente o seu último derby. Ficou um penalty por marcar para cada lado, primeiro por mão de Miguel Veloso, e depois por falta de Léo sobre Vukcevic. Cardozo agrediu Tonel e deveria ter sido expulso, mas por outro lado a expulsão de Nélson parece claramente exagerada, sendo lance típico para cartão amarelo e não vermelho. Ficaram-me ainda dúvidas sobre o pontapé de canto que deu origem ao golo do Benfica, as quais, assim que esclarecidas, poderão originar alterações na classificação “real” – ou seja, a atribuição de mais dois pontos ao Sporting, e menos um ao Benfica. Em benefício do árbitro, há apenas que dizer que todos os lances referidos são bastante difíceis de analisar, mesmo diante de imagens televisivas.
8 comentários:
Atenção sportinguistas:
De repente fez-se luz. A campanha que a arbitragem tem em marcha contra o Sporting teve na sexta mais um capítulo. Ao Vitória de Guimarães foram poupados inúmeros amarelos, um penálti e uma expulsão. Porquê? Porque jogam com o Sporting já a seguir.
Hoje a vergonha continuou. É preciso que a SAD tome medidas.
Isso já é complexo de perseguição...
No Lance do Vukcevic existem 2 faltas sobre jogadores do Benfica, a mais clara é do Tiuí sobre o Leo...
Se o Tonel tivesse sido amarelado no pontapé sobre o Cardozo, o resto não se passaria...
Quando se vê benfiquistas (como é o caso deste blog) muito preocupados em mostrar que ao longo do campeonato também já foram prejudicados, é tentar disfarcar a sua clara admissão de que foram beneficiados neste jogo. Há penalti clarissimo sobre o Vukcevic e o paraty estava bem localizado para ver o atropelo daquele minorca a um gajo com o dobro da massa muscular do defesa. Não marcou porque não quis. E errar assim é grave.
Katsouranis Sporting - Benfica 2008 Mortal Kombat
http://www.youtube.com/watch?v=_no-qbfY3O0&watch_response
Olhó grego a distribuir porrada outra vez
Emapate mais que justo, mas aquela expulsão?!... Parece-me justa pela espectacularidade, mas se não tivesse acontecido, provavelemnte teríamos ganho...
Quanto à arbitragem, o mesmo queixume do custume, todos sabemos da postura queixinhas do Sporting, é sempre a mesma coisa... No entanto devo dizer que o comentador da Sport tv me pareceu muito tendencioso (o realizador ainda mais, passou à exaaustão os lances mais polémicos, mas curiosamente o da mão nem uma única vez!...), de referir ainda que o Benfica esteve muito mal representado (Paulo Madeira), constrastando muito com o Litos, que diga-se a verdade muitas vezes despiu a sua camisola e soube analizaer convenientemente os lances mais contrversos, não atribuindp pénalti a nemhum... significativo.
Entre Litos e Paulo Madeira venha o diabo e escolha.
Aliás a Sporttv tem desde há muito, como ponto fraco, os comentadores e narradores.
Os primeiros não sabem falar e muitas vezes pensam com os pés, os segundos tornam a transmissão maçadora e sonolenta tal a falta de entusiasmo, de dicção (em suma, de talento), que imprimem ao seu esforçado trabalho.
Ainda por cima quase cortam o som ambiente, o que é notório sobretudo nos jogos de campeonatos estrangeiros, os quais, mesmo com grande qualidade de jogo, é preciso gostar muito de futebol para conseguir seguir sem adormecer.
Chego a ter saudades do Gabriel Alves...
Aliás a RTP continua a ter os melhores (Carlos Daniel, Paulo Catarro, e Luís Freitas Lobo)
Sobre o queixume do SPorting, chega a ser impressionante como em Alvalade qualquer escorregadela de um jogador do Sporting é acompanhada por um enorme e exaltado coro de assobios.
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