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PAVLIKERES

O primeiro título oficial já está. 
Mesmo com duas semanas de preparação, o Benfica vingou de alguma forma a derrota do Jamor, e desta vez sem pisões na cabeça, venceu a partida.
A primeira parte foi medonha. Mas há que sublinhar a capacidade do Benfica impor o ritmo baixo que lhe convinha, e a incapacidade do Sporting para acelerar o jogo. Os encarnados não jogavam, mas o rival também não conseguia mostrar muito, nem aproveitar a falta de entrosamento do meio-campo benfiquista, salvo numa ou noutra tabela de Pote. E sem o ponta-de-lança sueco que sozinho resolvia tudo, foi-se para intervalo em branco.
Agora o melhor avançado veste de vermelho, e para além de todo o enorme trabalho que fez ao longo da partida (claramente o melhor em campo), marcou no momento certo. Daí em diante viu-se outro jogo. E se a qualidade técnica continuou a não ser brilhante, a garra e a agressividade que todos os jogadores do Benfica puseram no relvado chegaram para dar alguma justiça à vitória. 
Apresentando um onze de combate, foi no combate que a Supertaça se decidiu.
No Jamor, a equipa de Bruno Lage foi superior e deixou fugir o pássaro. No Algarve, mesmo sem música,  garantiu o troféu de fato-macaco. A Taça da Liga viera por penáltis. Podia ter vencido todas, e ainda o Campeonato.
Há muito trabalho pela frente, mas nada como começar com uma taça nas mãos. Ou duas, se contarmos com a Eusébio Cup.