QUASE, QUASE


À grande exibição que havia realizado diante do SC Braga, o Benfica juntou agora eficácia goleadora, esmagando o Portimonense, e dando um passo talvez decisivo rumo à conquista do 38. Cinco golos, mais dois anulados, duas bolas nas barras, um penálti por assinalar. Podíamos, de facto, ter assistido a um resultado histórico. Vimos um festival de futebol ofensivo. Onze diabos à solta.
Neste momento, já ninguém acredita que este título escape ao Benfica. Mesmo que perca em Alvalade, recebe o último classificado em sua casa na última jornada. Bastam três pontos. Como alguém diria: é fazer as contas.
Do ronda algarvia sobressai a grande exibição (mais uma) do menino João Neves. O Benfica, neste momento, é ele e mais dez. Afinal estava em casa, e à mão de semear, o verdadeiro substituto de Enzo Fernandez.
Destaque ainda para outra excelente prestação de Neres, para o regresso aos golos de Ramos, e para a eficácia tremenda de Musa - com um bis em cerca de cinco minutos.
Agora é vencer em Alvalade, como aconteceu em três dos últimos quatro anos. E fazer a festa o mais depressa possível.

1 comentário:

joão carlos disse...

é verdade que estivemos um pouco mais eficazes mas a grande diferença foi mesmo conseguir traduzir o domínio em oportunidades e remates contra o braga aquele domínio tinha de ser materializado em mais oportunidades do que as que tivemos.

muita calma com estas avaliações a meia dúzia, nem isso, de jogos e o mesmo se disse do chiquinho, era o zidane, e dois parece que já não é.
a solução aparece agora quando ela era necessária era quando o enzo saiu e não só agora e que se ele fosse a solução tinha aparecido na altura e não apareceu por alguma razão.

muito deste voltar a jogar bem se deve a alguma frescura trazida pelo neves, até pelo neres que de todos os habituais titulares é o que menos tempo tem acumulado na época, e sobretudo neste período final, e não foi por acaso que marcamos dois depois das substituições que foram mais uma vez tardias.