QUEM TEM MEDO DO VOTO ELECTRÓNICO?

Um grupo de jovens que vive nas redes sociais, mas que tem poucos anos de Benfica (nem sabe o que o clube foi realmente em TODO o seu passado), nunca percebeu porque motivo a maioria dos sócios (sobretudo os mais antigos, que não vivem nas redes sociais) escolheu Vieira em 2020.  Daí até se criar uma narrativa segundo a qual os resultados haviam sido falseados foi um pequeno passo. Gerou-se então, entre essas franjas, uma desconfiança exagerada quanto à credibilidade do voto electrónico.
Permitindo os novos estatutos o voto electrónico (desde que todos os candidatos concordem), Noronha e Manteigas recusaram essa possibilidade, e assim a inviabilizaram. Percebe-se porque motivo: sabem que a maioria do povo benfiquista não está com eles. Sabem também que os seus apoiantes são os mais fáceis de mobilizar para ir à Luz (por serem mais jovens, por viverem na grande Lisboa, por serem do contra, e o contra é sempre mais empolgante). O que é certo é que esta impossibilidade impede um número muito significativo de sócios de participar nas eleicções, e isso vai retirar força a quem for eleito. Vai retirar força ao próprio clube.
Conheço várias pessoas, algumas com 50 votos, que não vão poder votar. Ou porque estão no estrangeiro (e o número de casas é reduzido, obrigando a longas viagens que nem todos podem fazer), ou porque têm compromissoss profissionais ou pessoais nesse dia. Se pudessem exercer o seu direito via telemóvel - a mesma via pela qual todos fazemos transferências bancárias, e gerimos as nossas contas e pagamentos -, a participação seria muito maior, e a ligitimidade e a força do novo presidente também.
Aliás, as urnas, espalhadas pelo país, são, quanto a mim, um processo menos seguro quanto a eventuais tentativas de fraude. O voto electrónico apenas teria de ser supervisionado e certificado por uma empresa independente, o procedimento auditado por membros de todas as candidaturas, e quer Noronha, quer Manteigas, sabem muito bem disso.
Dizem que os países não elegem os políticos electronicamente. Ora em eleições políticas há urnas em todas as freguesias do país, e temos de perceber que há pessoas que não sabem ler, que não têm telemóvel ou computador, e devem, naturalmente, poder votar. Num clube, tudo isso é diferente, desde logo a impossibilidade de colocar urnas em todas as freguesias. Além de inúmeras outras questões que seria fastidioso trazer para aqui.
Eles também sabem disso.
Na verdade, o que está em causa é a tentativa, conseguida, de impedir de votar uma grande parte do povo benfiquista, que vive longe de Lisboa, que tem mais idade (logo mais votos), e que tenderia, até sociologicamente, a ser mais conservadora. 
Noronha e Manteigas tiveram medo do verdadeiro benfiquismo. E sabem que as suas hipóteses estão na mobilização em peso da malta dos Whatsapps - que embora gritem que o Benfica é deles, não são, longe disso, representativas do verdadeiro pulsar do clube no país e no mundo. 

35 comentários:

Nuno disse...

LF,
Essa é de cartilha. Lamento este post. Concluir que Manteigas e Noronha são contra o voto eletronico pelas razões que indica vai contra o que os mesmos disseram e assenta numa catalogação dos sócios que não tem como confirmar. Eu não sou nada jovem, mas voto… Noronha.

A tal auditoria que diz ser possível num voto electrónico “virtual” não estava montada para ser posta em prática. Não há sistema para isso. Não se faz num dia.

O que tivemos no passado foi urna eletronica. Não foi voto eletronico remoto.

Compara o método a um sistema de home banking. Pois agora está no meu meio… uma plataforma de home banking custa uma fortuna. É muito complexa.

Sou a favor dessa medida. Mas não há condições para a implementar, agora. Porque não foram criadas… pelos Órgãos Sociais em funções.

Anónimo disse...

Sim, as redes sociais, os falsos perfis, os bots, etc etc, joga-se muito nesses tabuleiros, são os tempos de ora em qualquer eleição, nomeadamente política.
Seja como for, independentemente disso, até pela disparidade de votos, face à antiguidade de cada eleitor, as eleições serão decididas por uma maioria silenciosa.

CHARLIE WARD disse...

100% de acordo. O que eles fizeram tem vários nomes: Ardil, Embuste, Manigância!! A mesma coisa que os poderes instituidos têm usado para impedir o Benfica, o CLUBE da Irmandade da LUZ, de ter ganho, pelo menos, mais 15 campeonatos nos últimos 45 anos, de se ter tornado o Bayern Português.
Os criminosos agentes que eles têm espalhados pelas instituições têm lutado contra isso com unhas e dentes. Vê-se isso todos os dias na CS.

O que é que isso revela? Revela que existe uma agenda por detrás destas eleições, agenda que começou a ser preparada muitos meses antes, como se viu em programas na CS, com a mudança dos estatutos, que foram "empurrados" através de um embuste, com a justificação de que era um "exemplo de democracia". Não era.
Foi para "cumprir calendário" dos criadores da agenda, que querem uma mudança de regime, querem o clube dividido. Que tem consequências dentro do campo, quer queiram, quer não. Eles estão fartos de saber isso.
Algo que já conseguiram, pelo menos antes das eleições.

Os estatutos foram mudados através de um ardil usado no estrangeiro há muitos anos pelas criminosas agências de informação (CIA, Mi6, etc), quando querem mudar os regimes e os governos legalmente eleitos dos países, aquilo que os ingleses chamam, "revolução colorida". Algo já muito velho.
Usam cidadãos, em geral mais jovens e menos preparados, cujas mentes são facilmente controladas por eles. Como foi o caso.

As fraudes têm consequências, na justiça terrena e na justiça divina.
Esta última chama-se KARMA, o destino que merecemos.
Os fraudulentos e os criminosos terão o destino que merecem.

LF disse...

A App Benfica permite comprar bilhetes, Red Pass, pagar quotas. Não percebo porque motivo não pode ser usada na eleicção. Quando compra um bilhete, que até pode ser bastante caro, mais ninguém ocupará esse lugar. Assim como votando uma vez, com o mesmo número de sócio não o podia fazer. A menos que vejamos fantasmas no ar, não percebo o problema. Ou melhor, até acho que percebo...
Eu sei como foi o voto. Mas eu ia ainda mais longe, de forma a permitir que todos os sócios votassem.

Anónimo disse...

Folgo em constatar que não tem qualquer problema em apontar o dedo a 2 candidatos pela ausência de voto electrónico por não os favorecer, e passar desavergonhadamente por cima das dezenas de países que testaram ou implementaram esse método, acabando por descontinuá-lo por questões de credibilidade e segurança.

Ah, e passa por cima das recentes declarações de Rui Gomes da Silva, o qual insinuou que o voto electrónico em 2020 estava controlado a favor de Vieira.

Jorge Leitão disse...

Pois a mim incomoda-me mais o facto de cerca de 17% dos sócios com capacidade de voto terem mais mais votos do que os restantes 83%.

A campanha em torno do incompetente está a entrar numa fase de desespero. Usam tudo o que podem para evitar cair do trono e perder os tachos .

Anónimo disse...

A minha opinião não é certamente popular, mas é por estas e por outras que acho que em certas instituições cuja grandeza desportiva e social é colossal - em Portugal, só o Benfica está nessa situação - o voto democrático é um perigo. Uma coisa é um país, onde todos, ou pelo menos a esmagadora maioria quer o melhor. A diferença é a forma como cada um acha que esse melhor pode ser alcançado. O mesmo é válido para a maioria das instituições desportivas, onde os associados estão alinhados. O Benfica tem uma dimensão demasiado alta, pelo que, além de sócios que querem o melhor para o clube, também gera muitos ódios, o que leva ao perigo de haver infiltrados, jogos de interesses e pessoas que querem usar um clube com esta dimensão para benefícios pessoais.

A luta pelo poder no Benfica tem uma dimensão potencialmente perigosa, porque há muitas nuances, muitos interesses obscuros, que podem levar à ruína do clube. Há muitos sócios que desde sempre que se nota que querem o mal do clube, para poderem alcançar o poder (Jaime Antunes, Bruno Costa Carvalho, Noronha Lopes...) e cujas intenções e sede de poder levantam muitas suspeitas. Ou seja, eles não são sócios que queiram o melhor para o clube, eles querem derrotas e fracassos, que mesmo que não existam, eles arranjam forma de convencer os adeptos mais broncos a acreditar (veja-se os anos do tetra). São pessoas duvidosas, com um vasto trabalho de minar o clube por fora e por dentro e com candidaturas preparadas já há décadas, ao nível da mentira, do bota-abaixo e da manipulação de sócios frustrados com a vida, que vêem na exigência irrealista e na crítica fácil ao Benfica um refúgio para os seus fracassos pessoais.

O Benfica é dos sócios, sim. Mas como qualquer instituição, é dos sócios que querem o bem do clube acima de tudo. E se formos ver, tal como o post diz, e bem, na prática o Benfica é de alguns sócios que vivem na área metropolitana de Lisboa ou perto de uma casa do Benfica numa grande metrópole. Isto não é democracia. Isto é uma "coisa" que facilmente candidatos charlatães conseguem manipular a seu favor. O Benfica não pode estar tão permeável a isto.

Nuno disse...

E eu concordo que se avalie o tema e que se use a app como base para uma solução. Futura.

Mas não existe tal mecanismo criado atualmente.
Não tem nenhumas das garantias que são obrigatórias para servir no ato eleitoral. Exige, entre muitas outras coisas, q capacidade de auditar o voto, mas manter a integridade do sigilo. Basta só isso para estar longe da autenticação que a app atual oferece (onde existe o absoluto contrário: nenhum sigilo no seu uso e log de todas as atividades).

Em suma, caro LF: uma ideia, boa. Boa para desenvolver, avaliar custos e usabilidade. Impossível (e aqui já não acho, garanto) de pôr em prática agora.
Foi isso que foi decidido, e bem.

LF disse...

Nas 845 Assembleias-Gerais que houve de há um ano para cá, teria havido tempo para explorar o assunto. De qualquer forma, havia condição para voto electrónico, ainda que noutro formato. Noronha e Manteigas recusaram.

LF disse...

Penso ter sido claro quanto às diferenças entre as eleicções num estado, vamos lá, de dez milhões de pessoas, entre as quais gente que nem sabe ler, sem -abrigos, gente em elevado nível de pobreza, em que se colocam múltiplas mesas de voto em todas as freguesias, em que está em causa toda a vida desses cidadãos, de milhares de empresas, de milhões de postos de trabalho, com um...clube de futebol - por mais importante que seja para nós.
Quanto a Rui Gomes da Silva, prefiro nem comentar.

LF disse...

Sim. Eu estou preocupadíssimo em perder o tacho. E estou também desesperado.
Claro que têm e devem ter mais votos. Quem paga quotas há trinta, quarenta, cinquenta anos, tem muito maiores credenciais de benfiquismo que aqueles que há pouco tempo se filiaram.
Também aqui, o clube não é um país. Só entra para o clube quem quer.

LF disse...

Percebo o que quer dizer, e de facto o modelo associativo tem hoje alguns riscos.
A maioria dos grandes clubes europeus são puramente empresas, tituladas pelos accionistas/proprietários, e o processo de decisão é, obviamente, diferente. Mesmo nas associações, como por exemplo o Real Madrid, as AG são constituídas por delegados. Mas eu ainda acredito no nosso modelo associativo, e irei defendê-lo enquanto puder.
O voto democrático não é perigoso. É perigoso é não chegar a toda a gente. É, muito, perigoso, é as Assembleias-Gerais, no modelo actual, estarem fatalmente reféns de 3 ou 4 mil pessoas, que nem 1% dos benfiquistas representam. Isso é que é manipulável. Não uma eleicção onde os 400 mil sócios pudessem verdadeiramente votar.
Digo mais: se todos, mesmo todos, os sócios amanhã votassem, não tenho dúvidas que Rui Costa ganhava à primeira volta. Acontece que quem quer mudar mobiliza-se mais facilmente, quem é mais conservador tende a ter mais dificuldades em deslocar-se. E este modelo eleitoral, menos do que as AG, mas mais do que seria desejável, favorece Noronha e Manteigas.

LF disse...

E oxalá me engane, mas não me admirava nada de haver problemas nas contagens.

Miguel disse...

Tenho que confessar que estes posts chegaram a um ponto em que aquilo que escreve o Luís Fialho, já me causa NOJO.
Para si, tudo o que seja sócio com um sentido de voto diferente do seu é um "jovem influenciável", do contra, alguém que não conhece o clube, ...
No fundo é alguém que não tem inteligência para votar!

Tenho 50 anos e a mesa de voto mais próxima de mim fica a 600 kms. Por esse motivo não vou poder votar! E não posso votar, não porque JDM e JNL não querem, mas porque o Benfica não acautelou um processo eleitoral transparente para quem vive fora de Portugal.
Se eu gostaria de poder votar? Claro que sim. Se eu confio no sistema de voto implementado no tempo de LFV? NÃO!
Se algum dos candidatos (que não RC ou LFV) vencerem as eleições e implementarem um novo sistema de votação electrónica para ser usado em 2029, o LF vai simplesmente aceitar que esse sistema seja usado? Longe de si desconfiar que quem está no poder pudesse manipular uma votação!

O LF tem também por hábito questionar a opção de voto noutros candidatos que não Rui Costa, com o argumento de que não vencemos por uma mera questão de sorte ou porque os adversários tinham um Gyokeres, ignorando ou desvalorizando por completo os erros sucessivos na construção dos planteis (Cabral, Jurasek, o próprio Rios, ....).

Diz também que as pessoas estão enganadas se pensam que com outro presidente vai ser só vencer, vencer, vencer. É óbvio que não! Vai demorar anos até voltar a colocar o Benfica nos eixos!

OU seja, acha que se devem dar mais 4 anos a alguém que andou anos e anos a passear pelos corredores da Luz, sem fazer nada a não ser fumar cigarros e embolsar 200k+ por ano. Que enquanto presidente foi incapaz de defender o clube de qualquer ataque, que foi incapaz de impedir a entrada de sportinguistas em tudo o que é orgão de decisão, que apoiou o desdentado proença para não ir contra a corrente e que foi incapaz de construir um plantel em condições.

Seguindo o mesmo critério de faltar ao respeito a quem tem uma opinião diferente da sua, digo-lhe: haja paciência para tanta burrice!

Nuno disse...

LF, não. Está errado. Não havia forma nenhuma de implantar votto eletronico, nos moldes que deseja.

Não confunda urna eletronica com voto eletronico, por favor!

O que se discutiu, seria fazível,, mas que; dada a ausência de regulamento eleitoral e a passividade da MAG, não avançou, foi o voto por correspondência.

Repito: não seria possível montar um sistema de voto eletronico. Não havia condições. Essa conversa é mero populismo.

Jorge Leitão disse...

Em que mundo o voto de menos de um quinto dos votantes tem mais poder do que os restantes cerca de 84%?
Os que elegeram Azevedo e Vieira também foram os mais anos. Têm umas credenciais de monta!
E só não muda o que está mal quem tem interesse nas coisas.
Vocês são uns democratas de trampa!

Jorge Leitão disse...

Mussolini, Salazar, Franco e outros tipos simpáticos andam a encarnar por aí.

Jorge Leitão disse...

400 000 sócios?
Afinal, parece que só 160 000 estão habilitados para votar.
A direção do Costa é um embuste!

Espero que, se outro que não o Costa vencer as eleições, o Fialho tenha a hombridade de desamparar a loja. Não me refiro a continuar a apoiar o clube, ir aos jogos, ser um sócio interventivo, etc., porque não sou da laia de quem divide os benfiquistas entre os genuínos ou não, ou distingue graus de benfiquismo. Não sou da laia de quem manda os outros embora. Mas desamparar o reflexo nas águas cristalinas, isso... Sim!

LF disse...

Se não gosta de ler o que escrevo, tem bom remédio.
Mas digo-lhe que está enganado quanto a algumas das afirmações. Há muita gente inteligente, profundamente benfiquista, e que eu respeito imenso que está com outros candidatos.
O que tenho tentado dizer, porventura sem ser claro, é que há um conjunto de jovens, uns mais inteligentes que outros, mas todos fruta do tempo das redes sociais, que são manipuláveis, e têm sido manipulados. As AG confirmarm em absoluto aquilo que quero dizer.
Mas isso não significa que todos, ou sequer a maioria, dos apoiantes de Noronha e/ou Manteigas sejam desses, ou sejam menos inteligentes ou perspicazes ou benfiquistas do que eu.
Há pontos de vista diferentes. Há também, nestas eleicções, uma grande questão de fé. A maioria das pessoas que vai votar noutros candidatos também não está certa e segura que o Benfica vai ganhar mais vezes. Acredita que sim. Tem um palpite que sim. Tem uma fezada.
O meu palpite vai no sentido de ser Rui Costa, tendo aprendido com os erros, conhecendo o meio, aquele que acredito possa ganhar mais do que até aqui. Mas também é uma fé.
Nunca teremos a contra-prova. Num e noutro caso.
Uma coisa é certa. Depois de amanhã continuarei a ser tão benfiquista como sou hoje. E quem ganhar as eleicções vai ter, pelo menos de início, todo o apoio para fazer o melhor trabalho possível.
Se Manteigas ou Noronha ganharem, o que eu quero é que venham aqui muitos de vós criticar-me por não ter apoiado. O que eu quero é que o Benfica ganhe sempre, seja quem for o presidente, seja quem for o treinador, sejam quem forem os jogadores.

Jorge Leitão disse...

Afinal, Mourinho quer reforços... Como eu disse ontem: um defesa esquerdo, um centro-campista, um extremo e, já agora, um tanque para o ataque.
Rebentar mais de 100 milhões não chegou. É preciso mais umas dezenas.

LF disse...

A renumeração é no próximo ano. Toda a gente sabe que os números se mantêm há muitos anos, a menos que V. não seja sócio. Além de que há muitos sócios menores. Outros com quotas em atraso.
Se Rui Costa perder as eleicções, serei tão benfiquista como sou hoje. E pretendo apoiar o Benfica com o mesmo entusiasmo. Além de benfiquista sou um democrata, que aceitará a decisão da maioria. Darei também margem para que o novo presidente faça o seu trabalho o melhor possível, pois eu quero é que o Benfica ganhe jogos e títulos. Do Benfica, essa é a única coisa que me interessa. É a única coisa de que preciso.
Quanto ao jornal, quando não me quiserem lá, é só dizerem. A minha vida está longe, muito longe, de passar por ali. Não recebo um cêntimo. É um trabalho que faço graciosamente, apenas, claro, enquanto quiserem que eu o faça, ou até me fartar de o fazer.
Quanto ao blog, conto escrever sempre que me apetecer. Quem quiser lê, quem quiser "desamparar a loja" será, como sempre foi, livre de o fazer.
Não sei a que se refere quando fala de hombridade. Não a tenho tido até aqui?
Quanto ao reflexo nas águas cristalinas, diria que já é uma linguagem demasiado poética e elaborada, que o meu humilde cérebro não atinge.

Jorge Leitão disse...

Deveria ter sido este ano a renumeração, mas esse não é o ponto. A questão é estarmos a falar de menos 240 000 sócios. Falar em 300, 350 ou 400 mil é um embuste.
Sobre o jornal, sendo apoiante de Rui Costa, deveria ser o primeiro a dar o passo e afastar-se por razões óbvias, caso o dito não ganhe as eleições.
Quanto a ser ou não sócio, ao contrário dos idiotas que me tentam colar ao Norte ou aos toldos de praia, sou sócio, juntamente com os meus dois filhos. Sempre que é possível, vamos ao estádio viver o nosso benfiquismo a
três. E podemos votar, porque as quotas estão em dia. Nos primeiros dias de janeiro, o Benfica não se esquece de ir buscar os 300 e tal euros via débito direto à minha conta.

Jorge Leitão disse...

Não vale a pena, Nuno.
Metem as cassetes (passe a metáfora arcaica) e dela não saem. O fito é sempre o mesmo: atacar de qualquer modo os adversários de Rui Costa.
Repare que não defendem nenhuma medida do Costa, limitam-se a denegrir os oponentes.

LF disse...

Quando entrei para o jornal não era Rui Costa o presidente.Não teve participação nenhuma na minha entrada para o jornal.
Desde que ele assumiu o cargo, nunca falei com ele. Tão simples como isso.
Não escrevo no jornal para o apoiar. Sim para apoiar o Benfica. Por acaso apoio-o nestas eleicções. Mas o que está em causa, o que esteve em causa sempre, para mim, e que alguns confundem com outras coisas, é defender a estabilidade do clube. Eu preocupo-me com a união do Benfica e dos benfiquistas. No jornal, defendo sempre o presidente, mas também o treinador, os jogadores, e defenderia o tratador da relva de falasse do assunto.
Se há um presidente eleito pela maioria dos sócios, acho que durante o mandato, os orgãos oficiais do clube devem promover a união em torno dos seus representantes.
Agora é período eleitoral. Mas há anos que oiço certas conversas, vindas de quem não tem, nem sente, a responsabilidade de ter uma voz pela via oficial do clube.
Aqui também critico o Richard Rios. No jornal jamais o faria. O jornal é um órgão oficial, que serve para unir. Não para desagregar.
É este o meu entendimento. E continuo a achar que é o correcto.

Se saio ou não, logo se vê. Mas isso não é nada importante para mim. Pelos vistos é mais importante para alguns de vós.

LF disse...

Todos os treinadores querem reforços. Não se rebentou 100 milhões. Vendeu-se mais de 100 milhões e substituiu-se por outros tantos. Saiu metade da equipa titular. Alguns por muito dinheiro.
Essa conversa dos 100 milhões é um mito.

O Bruno Lage tinha dito que o plantel tinha sido, pela primeira vez, feito de acordo com o treinador. Mas cada um tem o seu modelo de jogo, e ainda por cima o Mourinho está habituado a luxos

GinBlossom disse...

Não foi nada claro, foi bastante evasivo, pois não é isso que está em discussão. O que se discute é:
1) Porque é se deve ser a favor do voto electrónico no Benfica, um método testado, descontinuado, desacreditado e, até à data, nunca retomado ou implementado pela esmagadora maioria dos países mundiais? Ou o Benfica tem soluções credíveis que nenhum outro país reputável tem?
2) Como é que se pode aferir que alguém que seja contra o voto electrónico o é simplesmente por não o favorecer?
Tem todo o direito em votar no Presidente incumbente, e não alinho no insulto fácil e insubstanciado de que o faz por ser avençado.
Mas a partir do momento em que exponho a sua incoerência por afirmar que RC não podia ser julgado pelo (in)sucesso desportivo e o senhor finaliza a sua (tentativa de) argumentação com "siga em frente, há mais para ler", até não conseguir defender-se nesta questão do voto electrónico, espero que seja um caso de incapacidade gritante e intrínseca em defender as suas posições. Se não for isso, e tendo em conta que desresponsabiliza o seu candidato pelo insucesso desportivo no seu primeiro ano de mandato e questiona a honorabilidade de 2 candidatos oposicionistas, é mesmo falta de valores éticos e morais.

Anónimo disse...

O futebol mudou muito nas últimas décadas e hoje está muito mais próximo de modelos empresariais do que de organizações geridas e eleitas pelos sócios. Sou democrata e nasci em plena democracia, mas uma coisa é política a uma escala nacional ou local, outra coisa é dentro de uma organização.

A democracia não é compatível com modelos de sucesso dentro da lógica em que hoje o futebol se encontra. Veja-se o caso do PSG e do Manchester City, dois clubes que têm donos e que, com o tempo, conseguiram transformá-los em exemplos de grande sucesso. Podem falar na quantidade de dinheiro que investiram, mas isso não explica tudo, até porque o sucesso não foi imediato. O sucesso foi construído com tempo, sem pressões eleitoralistas, sem projectos a prazo, sem oposições tóxicas obcecadas com o poder.

Quando um clube é gerido desta forma, a pessoa ou conjunto de pessoas que o lideram, são os principais interessados no lucro. E o que é o lucro? Vitórias, domínio desportivo e potencialização da marca através de jogadores, equipamentos, instalações, etc. Ora, é isto que um verdadeiro adepto quer. Acredito que este tipo de modelo é o futuro do futebol e o Benfica, dada a sua dimensão e a quantidade de cobras venenosas disfarçadas de adeptos e candidatos que tem, deveria adoptá-lo, não só porque dá frutos, mas também por uma questão de salvaguarda.

Anónimo disse...

E só se mantém quem quer. Acho piada à malta que, apelando à democracia, aquela que e quando lhes convém, entendem, por conveniência circunstancial, que cada sócio teria direito a um voto.
Pois sim, deitando para trás das costas a possibilidade real de surgir uma catrefada de sócios inscritos à pressão por interesses do momento, fossem arregimentados por listas e ou por clubes adversários para interferirem nas eleições.
E sim, sou sócio fez este ano 50 anos, não fazendo de mim mais benfiquista que ninguém faz de mim um fiel seguidor e pagador religioso de quotas. E, sim, devo ter o privilégio, ou o que se queira chamar, de ter mais votos do que quem é sócio há bem menos anos. A fidelização deve ter alguma compensação.

Manuel disse...


Já agora, porque é que frequenta este blogue? Não acha que é uma grande falta de educação a maneira como trata o dono da casa, não conhece outras formas de se exprimir? se com tantos anos de vida ainda não aprendeu a ser educado e a não dizer mentiras palpita-me que nunca passará de um reles provocador
Peço desculpa a LF por esta intervenção o blogue é seu mas eu não me consegui conter ao ler tanta falta de senso.

Anónimo disse...

É tão só isto! Um dos males do Benfica é a falta dessa visão. Vão perguntar aos adeptos ingleses se querem um associativismo atávico ou as suas equipas fortes e competitivas. E não deixam de encher os estádios e de apoiar as respectivas equipas.
Ah, mas não apitam nas decisões. Não? Se bem me lembro, é tão recente, foi a pressão deles nas ruas, obrigando até à ingerência do governo, que levou os clubes mais fortes a desistirem da criação da Superliga Europeia. Seja de que forma for, os adeptos têm sempre muitíssima força e influência. São eles a razão da existência dos clubes, são eles que enchem os estádios e não precisam de ser sócios.

Anónimo disse...

Sò nos faltava o andrade Leitão para nos enganar. Esse número está errado. Faz parte da propaganda para rebaixar o clube.
Corrijam-me se estiver enganado.
Os sócios correspondentes que vivem no estrangeiro, são muito milhares que pagam quotas menores, penso que não podem votar.
Os menores, que são umas dezenas de milhares, também não.
Penso que quem não tenha as quotas em dia, mas pode tê-las no próximo mês, também não pode.
Os 160.000 são os sócios que podem votar por todas essas razões.
Mas os sócios activos serão bem mais de 300.000. A numeração já vai em bastante mais de 400.000.
A fraude Leitoeira da CS continua a mentir.

Anónimo disse...

A propaganda anti-Benfica é de tal ordem que quem ouvir falar os mentecaptos dos falsos jornalistas, pensa que investir na equipa, gastar dinheiro, é prejudicial, quando devia ser objecto de admiração e elogio.
Que é o que esses manipuladores fazem quando falam dos seus clubes.

Só os investmentos do Benfica é que são maus, prejudiciais e objecto de critica, porque criticar, rebaixar a frequência e a vibração do clube é a sua agenda. É mesmo para isso que eles são pagos.
Quando querem rebaixar alguém, pessoa, instituição ou pais, fazem-no há centenas de anos através da Comunicação Social que eles dominam em 90%.

Sabiam que todas as guerras começaram com a Comunicação Social?
Se não sabiam ficaram a saber.
Quem não os conhecer...

Jorge Leitão disse...

Não seja aldrabilhas! O Benfica estourou mais de 100 milhões só este ano. Estourou, porque continua a comprar tralha. Uma coisa é trazer Matic, um Enzo (não este, que funciona a gasóleo), etc., outra é comprar Cabral. Tengestedt, Musa, Dahl, Bruma, etc., etc., etc. Erros vai sempre haver, mas o Costa tem sido mestre na azelhice.
O Bruno Lage sempre foi um sonso.
O scout colocou em cima da mesa do Costa o Gyokeres e o incompetente optou pelo Tengestedt em janeiro de há quase três anos.
São exemplos em catadupa de péssimas decisões.
O Benfica anda a jogar com meia equipa adaptada, passe o exagero. O Costa só a partir desta época vai aprender?
PS. E o saco azul do andebol? Como está a situação? Qual é o projeto do Costa para a casa às costas das modalidades, que tanto dinheiro fazem sair do clube? O que se passa com o.polo é deprimente.
O que fez o Costa nestes quatro anos acerca disso?

Anónimo disse...

Ler o Leitão escrever cassetes...atacar adversários de qualquer modo...e denegrir..., é um arremedo de psicologia invertida. Ou, se quisermos, mirar-se num espelho daqueles que desvirtuam.

carlos disse...

Voto electrónico ou farsa electrónica.