DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS
Há três anos atrás, na sequência da invasão da Ucrania, praticamente todas as federações do mundo, bem como o Comité Olímpico, suspenderam a participação da Rússia nas diversas competições desportivas.
Ora o que se passa em Gaza não tem certamente menor gravidade. Porém, Israel continua alegremente sem sofrer qualquer sanção, e a participar em tudo como se nada estivesse a acontecer. Vê-se o que se está a passar na Volta a Espanha em bicicleta - prova em que a UCI obriga à participação de todas as equipas do primeiro escalão, deixando a organização sem armas para dar resposta -, mas, ainda no ciclismo, viu-se que, na Volta a Portugal, sem essa obrigatoriedade, a equipa de Israel (no caso, uma espécie de equipa B) foi convidada (!?!?), ao mesmo tempo que o vencedor da prova, um russo, não podia sequer exibir a bandeira do seu país. No futebol é o mesmo: falta a Rússia, mas lá está Israel.
Não questiono o princípio, tantas vezes afirmado pela FIFA e pela UEFA, segundo o qual não deve misturar-se desporto com política. Mas nesse caso jamais as equipas russas e os seus atletas (que, de facto, não têm culpa nenhuma daquilo que faz Putin), deveriam ter sido proíbidos de competir. Abriu-se um precedente, e agora o que não pode é haver dois pesos, conforme o bandido é mais ou menos inimigo do mundo ocidental. Só falta castigar um qualquer jogador que um dia destes se lembre de levantar a camisola e exibir uma mensagem de apoio ao massacrado povo palestiniano.
Todas estas entidades (a começar na União Europeia) perdem credibilidade a cada dia que passa, pela falta de critério, e pela falta de firmeza (quando o mundo mais precisava de tudo isso). A participação de Israel nas competições desportivas da UEFA (sem sequer ser um país europeu) é só mais uma prova.
Ora o que se passa em Gaza não tem certamente menor gravidade. Porém, Israel continua alegremente sem sofrer qualquer sanção, e a participar em tudo como se nada estivesse a acontecer. Vê-se o que se está a passar na Volta a Espanha em bicicleta - prova em que a UCI obriga à participação de todas as equipas do primeiro escalão, deixando a organização sem armas para dar resposta -, mas, ainda no ciclismo, viu-se que, na Volta a Portugal, sem essa obrigatoriedade, a equipa de Israel (no caso, uma espécie de equipa B) foi convidada (!?!?), ao mesmo tempo que o vencedor da prova, um russo, não podia sequer exibir a bandeira do seu país. No futebol é o mesmo: falta a Rússia, mas lá está Israel.
Não questiono o princípio, tantas vezes afirmado pela FIFA e pela UEFA, segundo o qual não deve misturar-se desporto com política. Mas nesse caso jamais as equipas russas e os seus atletas (que, de facto, não têm culpa nenhuma daquilo que faz Putin), deveriam ter sido proíbidos de competir. Abriu-se um precedente, e agora o que não pode é haver dois pesos, conforme o bandido é mais ou menos inimigo do mundo ocidental. Só falta castigar um qualquer jogador que um dia destes se lembre de levantar a camisola e exibir uma mensagem de apoio ao massacrado povo palestiniano.
Todas estas entidades (a começar na União Europeia) perdem credibilidade a cada dia que passa, pela falta de critério, e pela falta de firmeza (quando o mundo mais precisava de tudo isso). A participação de Israel nas competições desportivas da UEFA (sem sequer ser um país europeu) é só mais uma prova.
Espero que os acontecimentos da Vuelta sirvam pelo menos para reflexão.
15 comentários:
Vamos ignorar que a Rússia iniciou a ofensiva e que Israel reagiu a uma brutalidade sem nome.
Os acontecimentos da Vuelta servem para mostrar que as autoridades policiais e políticas espanholas são coniventes com tudo o que está a acontecer e até incentivam. Eu estive em Espanha há uma semana, assisti a manifestações e pude constatar como a maioria da população está a milhas destas manifestações.
Para muito boa gente, o Hitler foi um traste, não pelo que fez, mas por não ter levado o trabalho até o fim.
Jorge, a essas circunstâncias chamam-se, em direito penal, atenuantes e agravantes. Não retiram responsabilidade por um crime a quem o comete. Dois crimes de sinal contrário não se anulam.
A maioria da população nunca se manifesta, a não ser em causa própria e situações limite. O facto de não protestar activamente não quer dizer que não concorde com uma causa.
E estou à vontade se disser que essa lógica da minoria militante também se aplica aos palestinianos e israelitas (para não alargar a árabes e judeus). Segundo estudos de opinião (e vox pop) a maioria das respectivas populações são simpatéticas em relação às acções do Hamas e do governo de Netanyahu. Estão bem uns para os outros. Não implica que ambos os lados não cometam crimes.
Mas, como a Palestina ainda não aparece com atletas nas competições desportivas, e o Hamas, contrariamente ao governo de Israel, não é o representante legítimo e internacionalmente reconhecido de um estado, dificilmente as duas "nações" poderiam penalizadas da mesma maneira, com exclusão das competições desportivas.
A polícia não é conivente nem deixa de ser. A polícia faz cumprir a lei, com os meios que tem à sua disposição. Estamos a falar de uma corrida ao longo de centenas de quilómetros, não de manifestações numa praça.
Depois infelizmente o Jorge decide viajar na maionese e jogar as cartas do anti-semitismo e de reductio ad Hitlerium. É a cantiga do costume, a cantar desde 1945, como se ter sido vítima no Holocausto fosse uma licença para matar, e como se anti-sionismo e anti-semitismo fossem a mesma coisa. Os milhares de judeus que são contra a actuação do estado de Israel devem ser os tais "self-hating jews". E já agora, os árabes são semitas.
Hitler foi "o" traste, Netanyahu e os seus ministros radicais são trastes, e os terroristas do Hamas são trastes. A etiqueta é bem aplicada a todos. O que já não cola é a etiqueta do anti-semitismo.
Não querendo entrar em políticas, acho que nem a questão da Ucrania começou em Fevereiro de 2022, nem a da Palestina em Outubro de 2023.
O meu post não era para tomar posições sobre uma ou outra (tenho-as bem claras, mas não as trago para aqui). Era para expôr a incoerência dos organismos internacionais.
Aliás, o maior erro foi afastar os atletas russos e as equipas russas. Aí abriu-se um precedente.
O desporto não devia misturar-se com política. Não devia ter-se misturado logo nesse momento. A partir do momento em que se misturou uma vez, ficou refém dessa posição e ficou sem argumento para não agir nesta situação e noutras que, infelizmente, irão continuar a acontecer no futuro.
Os povos, ucraniano, russo, israelita e palestiniano são igualmente respeitáveis, e nenhum tem culpa daquilo que os governos fazem em seu nome. Todos eles são, à sua maneira, vítimas. Infellizmente há Putines e Netanyahus, e irão aparecer mais no futuro - quem sabe até em Portugal. Há por aí muita gente a querer seguir por esses caminhos.
Relativamente ao último parágrafo não estou interiamente de acordo contigo. Em regimes democráticos onde a democracia se exerce com maior ou menor grau de transparência, não consigo ilibar a 100% o povo da responsabilidade de existirem governos liderados por maiores ou menores trastes.
'os terroristas do Hamas são trastes'
Para o estado fascista português, os movimentos de libertação de Angola, Moçambique e Guiné eram 'terroristas'. Para a França, a FLN e o movimento vietnamita (Indochina) de libertação, também; para a África do Sul do apartheid (que, já agora, teve Israel como um dos seus principais aliados e apoiantes) Mandela era um 'terrorista' e o ANC também; para a Rodésia, a ZANLA, a ZAPU e a ZANU também. Para a Alemanha nazi, a resistência francesa ( e a de outros países que ocuparam) era um movimento 'terrorista'. Para os ingleses, a resistência irlandesa que na década de 20 pegou em armas para lutar pela sua pátria contra o ocupante e agressor inglês, era 'terrorista'. Para Israel, desde 1948 que qualquer movimento de resistência palestiniano (OLP, FDLP e Hamas) que pegue em armas e lute pelo direito de viver na pátria onde viviam em paz (e coabitavam, em paz, com comunidades judaicas,) de onde foram escorraçados (800.000 pessoas), assassinados, obrigados a viver em campos de refugiados em vários países, sendo que lhe é negado o direito de retorno - é um movimento 'terrorista'. Arafat, que teve a coragem de formar um movimento de resistência e libertação, e opor-se, armado, às armas que Israel disparava, era 'terrorista', e foi por isso que Israel o assassinou, envenenando-o.
Por que razão o Hamas é 'terrorista'? Por utilizar os mesmos meios para resistir ao ocupante que este utiliza desde 1948? Lembro que o Hamas foi democraticamente eleito, numa eleição supervisionada por diversas entidades e organismos internacionais, incluindo a ONU, para governar a faixa de Gaza, onde, apesar do bloqueio que há décadas Israel exerce, conseguiu dotar o território e a população de hospitais, escolas, universidades e das necessárias infraestruturas (todas literalmente arrasadas pelo ocupante, incluindo centrais de dessalinização de água do mar ) para que a população pudesse viver com relativo desafogo e prosperiadde, pese embora as constantes sabotagens, política de apartheid e violências militares levadas a cabo pelo ocupante desde a eleição até hoje. Quem queriam que tivesse ganho essas eleições? Esperavam que um povo alvo de constantes massacres (uma simples pesquisa na internet saberá informar-vos quantos ocorreram desde 1948 até hoje, perpetrados pelo exército ocupante e pelos colonos armados por este, e quantos milhares de palestinianos foram assim assassinados, sem que a Europa e os EUA levantassem um dedo - só agora acordaram, depois de outubro de 2023?) e de uma política segregacionista e violenta desde 1948 (que recorre, sem qualquer rebuço, ao rapto - há, ao dia de hoje, mais de 11000 reféns palestinianos nas cadeias israelitas, incluindo mulheres e crianças, onde são sujeitos a toda a espécie de maus tratos -, à tortura, às represálias sobre a população civil e às execuções sumárias levadas a cabo pelos seus serviços secretos e exército) votasse em Israel para o governar?! Dava jeito, não dava? Seria mais uma operação de branqueamento muito bem-vinda por Israel, EUA e Europa.
Lembro, também, que a resistência armada contra o ocupante é um direito internacional reconhecido pela ONU a povos colonizados, desde dezembro de 1982, nos termos da resolução 37/43: “A Assembleia Geral […] reafirma a legitimidade da luta dos povos pela independência, integridade territorial, unidade nacional e libertação da dominação colonial e estrangeira e ocupação estrangeira através de todos os meios disponíveis, incluindo a luta armada.”
Aquilo que Israel tem estado a fazer desde 1948 é exactamente aquilo que muitas potências europeias e a Alemanha nazi faziam aos povos que tentavam subjugar. As represálias sobre civis foram, aliás, largamente usadas e utilizadas pelo Japão imperial e Alemanha nazi. Neste momento, em Gaza, perante os nossos olhos, ocorre uma barbárie perpetrada por Israel. Por muito, mas muito, menos do que isto, os EUA e a UE intervieram apressadamente na ex-Jugoslávia. Aqui assistem de cadeirinha. 'Israel tem o direito se defender', dizem. Claro que tem. E os palestinianos não? Sempre que tentam defender-se, reagir, pegar em armas para lutar contra as armas que lhes são arremessadas há quase 80 anos são imediatamente apelidados de terroristas. O que aconteceria se o Hamas ou qualquer outra organização de resistência palestiniana assassinasse os ministros do governo de Israel, em assassinatos selectivos ocorridos em países soberanos? Mas não: o grande, horrível problema é que o Hamas construiu túneis em Gaza! Imagine-se, túneis! Que vergonha, são uns terroristas. Túneis, pois claro: os mesmos túneis que a resistência judaica construiu no ghetto de Varsóvia para pegar em armas e lutar, com as armas que tinha, contra os nazis. Neste momento, em Gaza, foram lançadas mais bombas sobre a população e infraestruturas civis do que as que foram lançadas sobre Berlim e Dresden. Percebe-se o que Israel, tenta, mais uma vez, fazer: lançar o pânico e o terror (embora não possamos dizer que Israel é um estado 'terrorista' - o 'terrorismo é exclusivo da resistência palestiniana) entre a população, assassinando mais de 60.000 pessoas (fora as que estão debaixo dos escombros) e mutilando quase 100.000, muitas delas crianças e idosos. O que é espantoso é que uma organização como o Hamas tenha conseguido resistir durante quase dois anos. Será eliminado, não tenho dúvidas, e um outro Hamas surgirá, nascido exactamente em Gaza, nos campos de refugiados onde a população for forçada a sobreviver - a não ser que os palestinianos que lá sobrevivem sejam deportados para outros países, como já foram milhares e milhares de palestinianos de outras zonas da Palestina) no que parece ser um dos objectivos de Israel.
Tenho a certeza que há muitas definições de terrorismo, mas de certeza absoluta que a 'política' seguida Israel não se enquadra em nenhuma dessas definições.
Que comparação tão triste...
Os movimentos terroristas todos criados pelos Khazars.
Evelyn de Rothschild sobre a família (Rothshild):
“Criaram Israel como seu brinquedo pessoal. Fá-los mais ricos e dá-lhes mais controlo”.
(Preparavam o terreno para a WWIII, cumprindo palavras do mação Pike em 1871).
O jornalista James Perloff: “É cada vez mais claro que os Rothschilds têm sido o “Poder que existe” no mundo e Israel, o estado-procuração dos Rothschild, tem sido o líder gerador de terrorismo, apesar da CS papaguear o papel de vitima”.
Os Palestinos são os hebreus originais. 97% do povo em Israel são sionistas, da linhagem de Cain. O poder econômico está na Suíça.
Israel é a sua sede na Terra. Nos tuneis (Dimona-Israel) estavam os Alfa Draco e os Anunnaki que governavam o mundo.
Originalmente Khazares, tribo guerreira, os asiáticos expulsaram-nos e foram para a Europa Oriental. Criaram o reino Khazar (Ucrânia).
Em 800 dC, Russos, nações vizinhas e tribos teutónicas expulsaram-nos e infiltraram-se na Europa. Nunca esqueceram e vingam-se.
Israel financiou o Hamas durante mais de três décadas. Acção calculada para impedir a paz e inviabilizar QUALQUER hipótese de solução de dois Estados. Admitiram-no “oficialmente". NUNCA quiseram a paz. A narrativa da vitimização? É uma cortina de fumo.
O Hamas surgiu do Egipto na Irmandade Muçulmana (IM), financiado e treinado por Israel e Mossad, para eliminar a OLP, que criaria um Estado bipartidário.
O MI-6 criou o Hamas e o Islão Radical. "Os globalistas contribuíram para financiar todas as organizações terroristas do século XX, incluindo a IM do Egipto, o Hamas da Palestina e os Mujahideen afegãos.
A história da sua duplicidade remonta a um passado mais remoto, ao séc. XVIII, quando os UK maçons criaram a seita wahabita da própria Arábia Saudita, para promover os seus objectivos imperialistas, dividindo e conquistando os seus alvos. São as raízes do Plano para as 3 Guerras Mundiais de Albert Pike. Irão, Hamas e Hezbollah fazem parte do ramo comunista da Maçonaria.”
A IM é uma sociedade secreta, organizada pelos UK serviços de informação. Foi assumida pela CIA. Toda a operação do Hamas e Israel é liderada por americanos. O Hamas e Benjamin Netanyahu, não são inimigos, agem em conjunto, sem consideração pelos palestinos ou israelitas (judios).
A IM é uma criação londrina (MI6), que tem assolado o Islão desde a umma do “profeta Maomé”, no século VII. A IM (ikhwan al-Muslimum em árabe) foi fundada no Egito em irmandades fundamentalistas sufis, sunitas e xiitas radicais.
https://www.voltairenet.org/article220078.html
O Irão é um dos braços da Maçonaria Sionista. O regime foi criado pela Maçonaria Sionista com o objetivo de destruir o mundo árabe e o Islão.
A IM foi criada pela Maçonaria Sionista (por Albert Pike/Giuseppe Mazzini, 1871) para criar a WWIII e dividir o mundo árabe. O Hamas mata os palestinianos e é o braço militar da IM.
Leuren Moret: “A criação da NATO no âmbito do plano Marshall, o plano da corporação Rank para lidar com a crise dos refugiados que está a acontecer na Europa. O seu plano era destruir países no Médio Oriente através de guerras para criar populações de refugiados, deslocando pessoas e empurrá-las para a Europa para destruir a Europa (a raça branca e o cristianismo). É exatamente isso que vemos hoje estar a acontecer (“Plano Kalergi”).”
Benjamin Netanyahu era cidadão americano. O nome é Benzion Mileikowsky, nasceu em Varsóvia. Não tem laços com Israel. Lidamos com seres que se passam por judeus bíblicos, que escondem as suas linhagens khazaris.
Vemos um cyborg, AI robôs inorgânicos avançados, concebidos para imitar os originais com precisão quase perfeita. Os líderes de Israel são falsos judeus sionistas.
Israel irá cair, Assistimos ao colapso do império bancário dos Rothschild e ao desmantelamento dos meios de comunicação controlados pelos sionistas (90%).
Antes de mais, gosto de falar com gente, não com anónimos, mas deixemos isso de parte.
Em nenhum momento, caminhei nesse sentido; apenas notei que a origem das atuações atuais são bem díspares, pelo que não podem ser comparadas nesse âmbito. De resto, circunstâncias atenuantes e agravantes não “retiram” a responsabilidade criminal; elas influenciam a dosimetria da pena, não transformam um facto típico em atípico. Em sistemas como o português (Parte Geral do Código Penal) as atenuantes e agravantes são hipóteses legais que o juiz aprecia para ajustar a pena. A consequência prática: quem comete um crime continua penalmente responsável, mas a pena pode subir ou descer segundo essas circunstâncias.
Sobre protestos: as pessoas maioritariamente não se manifestaram, limitando-se a assistir ao evento de forma indiferente. É a segunda vez a que assisto, em anos consecutivos. As únicas manifestações foram contrárias. Por outro lado, ficar calado em público tem muitas causas (medo de repressão, custo pessoal, perceção de que protestar não dá resultado, efeito dos "media", etc.). Os estudos sobre participação política e a imagem da "spiral of silence" mostram que silêncio público pode ter várias origens, desde o medo, a oposição ou simples indiferença.
Inquéritos de opinião (sempre de desconfiar, porque dependentes de quem os faz e das suas simpatias e antipatias e condicionamentos) mostram flutuações fortes e diferenças regionais. Por exemplo, sondagens do Palestinian Center for Policy and Survey Research documentaram uma redução do apoio ao ataque de 7 de Outubro ao longo de 2024–2025 e mostram variações por território; por outro lado, sondagens israelitas mostram níveis variáveis de confiança em Netanyahu segundo o momento político. Ou seja: afirmar “a maioria apoia” como facto permanente e explicador moral é cientificamente frágil e politicamente enganador. Mais uma vez: em nenhum momento se defendeu a legitimidade de determinados ações do governo israelita.
O Hamas é um execrável grupo terrorista, que nem os seus poupa para atingir os seus objetivos. Ponto.
A afirmação de que “a Palestina não aparece em competições,pelo que não se pode aplicar a mesma sanção” está factual e juridicamente errada: associações palestinianas participam em organismos desportivos internacionais (Comité Olímpico / FIFA) e atletas palestinianos já competiram em eventos internacionais. Por outro lado, órgãos como FIFA, UEFA e o Comité Olímpico tomaram decisões de exclusão contra Estados ou federações (ex.: sanções e suspensões aplicadas a entidades russas após a invasão da Ucrânia) — as federações desportivas tomam decisões políticas/disciplinarmente autónomas, nem sempre perfeitamente consistentes, mas capazes de excluir seleções, clubes ou federações por razões políticas ou de segurança. Assim, o facto de um grupo não ser governo “legítimo” não é a única variável que determina sanções desportivas. É mentira que atletas palestinianos não compitam internacionalmente. Basta atentar nas Olimpíadas.
Dizer que a polícia não é conivente nem deixa de ser é um redução simplista e simplória. Antes de mais, no entanto, referi-me a autoridades, não propriamente a agentes no terreno, e, sim, estas são coniventes e apoiam a não participação dos ciclistas que correm pela Israel. A polícia atua com discricionariedade operativa. Em muitos contextos, a escolha de usar força, de proteger certo grupo ou de não intervir revela prioridades políticas, recursos e, por vezes, vieses institucionais. Foram transmitidas ordens para não atuar sobre quem estava a protestar, após momentos iniciais em que gente foi presa. estas ordens nunca vêm de forma formal, antes pelas «verba qui volant». Depois, aqueles manifestantes não chegam a um local no segundo; não, marcam presença horas antes.Mais do que isso, sabia-se com dias de antecedência que haveria a possibilidade, quase certeza, de haver manifestações naqueles locais específicos, portanto antes de dizer coisas é necessário ser-se informado.
Sigamos para uma distinção conceptual: criticar um estado (neste caso, Israel) ou uma ideologia política (sionismo) não é, por si só, ser-se antissemita. Mas certas formas de crítica — que usam estereótipos antijudaicos, negam o direito dos judeus à autodeterminação enquanto colocam em jogo esse direito inconsistemente para outros povos, ou desumanizam judeus como coletivo, como povo — entram claramente no campo do antissemitismo segundo definições usadas por organizações internacionais. A IHRA, por exemplo, fornece uma definição de referência (não-legal) usada por muitos órgãos para identificar manifestações de antissemitismo.
Segue-se mais uma afirmação estúpida e certamente o resultado de falta de interpretação. Em que parte do meu comentário está a defesa de que o Holocausto constitui uma base justificativa para qualquer ação reprovável de Israel? Onde? Em que parte é possível deduzir isso? Em lado nenhum, como é evidente. A referência ao tio Adolfo, esse familiar tão bonacheirão, serve para denunciar todos aqueles que odeiam os judeus - e são muitos por esse mundo fora -, de tal forma que consideram mais que justificáveis as ações do Hamas ou de qualquer outro grupo. É preciso ler, interpretar, e não deslizar no gelo da iliteracia. O argumento “somos vítimas do Holocausto, logo isso dá licença para matar” é logicamente e moralmente inválido e em nenhum momento foi validado por mim. Porque é irracional. Porque é estúpido. Porque é inaceitável.
Permito-me discordar: ESTE momento começou recentemente. Exemplos de interferência desportiva na política e vice-versa são relativamente frequentes.
É leviano afirmar que Israel assassinou Arafat. É uma afirmação enviesada e preconceituosa.
Alguém que entra noutro país, rapta, viola, assassina sobretudo mulheres e crianças é um grupo terrorista da pior espécie. O resto é merda para parolos comerem às pazadas, fruto de esquerdoidos, como diria o outro doido.
Israel não vai cair. O resto, toma os comprimidos.
O Hamas controla metade de um território. Ganhou umas eleições, subjugou o seu povo, nunca mais promoveu outras eleições e liquidou tudo o que lhe cheirava a oposição, perseguindo, torturando e chacinando quem quis. O Hamas é o primeiro a executar represálias sobre os seus civis.
«From the river to the sea, Palestina will be free": este é o único credo genocida que se lê, ouve e escuta. O ataque do dia 7 é um ato de defesa? A sério? Descarregar uma arma na vagina de um miúda de 17 anos é um ato de defesa? Cortar a cabeça a bebés de meses é um ato de defesa?
Vocês são coniventes com a barbárie, porque procuram encontrar justificação para a barbárie. Sois execráveis!
Israel será destruída, está na Bíblia, embora não por estas palavras pois o estado de Israel não existia.
A guerra entre Irão e Israel em Junho, começada por Israel, que levaram para contar, destruiu 30% do País e 40% de Tel Aviv.
Subestimaram o poder do Irão, que é 100 vezes maior e subestimaram grandemente o poder dos misseis iranianos.
Em 24 de Junho já tinham deixado o país 260.000 habitantes.
Provavelmente foram de férias. A guerra acabou porque Israel deitou a toalha.
Ben Gvir, ministro do Interior para o chefe da Mossad, “Quem vos deu autoridade para provocar o Irão e sujeitar o país a tal devastidão?”
Nada disto saiu nos media porque os zionistas têm (ainda) >90% dos media mundiais.
Os Ígnaros, atrevidos e burros, nem querem saber. Mas saiu tudo na net.
Lêem aqui primeiro porque os media escondem tudo.
Os russos começaram há dias a retirar os seus diplomatas e funcionários da embaixada de Israel, porque sabem o que vai acontecer.
Israel quer atacar o Irão. É essa a sua agenda de muitos anos.
Os russos deram aos iranianos o sistema de defesa antimíssil S300/S400. Há iranianos na Rússia a treinar estes sistemas de mísseis.
Os israelitas querem atacá-los antes deles estarem totalmente operacionais.
É por isso que os zionistas querem que o acordo com a Ucrânia seja concluído rapidamente para que se possam concentrar na sua “missão”.
Houve dois telefonemas entre Putin e o clone ciborgue do Netanyahu que não correram muito bem.
É por isso que a Rússia retirou os seus funcionários, porque eles sabem o que está para vir.
Sim, as profecias da Bíblia, e de outras fontes, sobre a Sinagoga de Satanás irão tornar-se realidade.
Os demónios sionistas serão TODOS destruídos pelo que andam a fazer há milhares de anos à humanidade.
Como foi bem revelado em Gaza. O que têm feito é desprezível e irão pagar por isso.
O culto Chabad Lubavitch, ao qual pertence Netanyahu e outros sionistas, é um culto satânico que deseja cumprir a sua profecia bíblica instigando outra guerra mundial para exterminar os não satanistas (goyim), seguindo uma agenda com centenas de anos para matar 90% da humanidade e trazer o seu profeta.
O rabino Chabad, Yosef Mizrachi, disse que, de todos os gentios do mundo, não haverá "sobreviventes", afirmando abertamente que 6 MIL MILHÕES de gentios serão mortos apenas pelo "crime" de "idolatria".
Boas notícias: Isso não irá acontecer, eles serão todos destruídos. E o mundo será finalmente LIVRE!
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