ATÉ DOMINGO NÃO HÁ RUIS COSTAS NEM NORONHAS

O jogo do Estádio do Dragão será de suprema importância para a época do Benfica. Dependendo desse resultado, o Benfica poderá situar-se a um simples ponto do primeiro lugar, ou, em caso de derrota, ficar já a sete pontos do FC Porto e a quatro do Sporting. Não interessa agora quem seja o presidente no dia 26 de Outubro. O que interessa é o Benfica que esse presidente irá herdar: um Benfica com as suas ambições intactas, ou um Benfica já demasiado longe do título.
A exibição de Stamford Bridge abriu espaço à esperança. Tem de ser confirmada nos próximos jogos, e, sobretudo, neste próximo jogo. O FC Porto tem estado imparável: realizou oito jogos oficiais, fez o pleno de vitórias, marcou vinte golos e sofreu apenas um (em Alvalade) . Estará com certeza com os níveis máximos de motivação e confiança. Será um desafio à capacidade física e mental do Benfica desta altura.
Num momento como este, pelo menos aqui, pelo menos até domingo, não irei falar de eleicções. Na paragem para a selecção haverá muito tempo para as discutir.
A hora não é para divisões. Independentemente das questões políticas, neste momento devemos estar todos em redor de José Mourinho e dos jogadores.
Benfiquistas de todo o mundo, uni-vos!  Há um "Clássico" para vencer!

21 comentários:

Joe Nash disse...

Tenho mais medo do chaves para taça e do Arouca para o campeonato do que o jogo com o porto no próximo domingo

Sísifo disse...

Ou Mourinho encontra forma de dar a volta à pressão sufocante do Porto, ou a coisa vai correr muito mal.

Anónimo disse...

Aquilo no Porto há ali também muito fogo de vista, até agora fica-se com a sensação de que os adversários têm tentado jogar de igual para igual e acabam por dar-lhes demasiado espaço. Agora espero que o Benfica lhes mostre que ainda é cedo para pensarem que podem vir a ser campeões.

Anónimo disse...

Por falar em Rui Costa, o banana ja respondeu ao amigo Varandas?

Jorge Leitão disse...

Se responder, como vai poder sentar-se ao seu lado e sorrir-lhe candidamente?
Na AG, assistiu, impávido e sereno, ao show de Luís Filipe Videirinho; ia agora zangar-se com est

Lin disse...

Podemos medir o terramoto do Sporting com mérito em cinco escalas de intensidade. Escala de Godinho, Escala de Veríssimo, Escala de António Nobre, Escala de Tiago Martins e Escala de Hugo Miguel ( foi descontinuada ou atua subterraneamente).

Lin disse...

Talvez tenham substituído a escala Hugo Miguel pela escala Iturralde.

Lin disse...

Em síntese: escala dos cinco violinos.

Lin disse...

As respostas devem ser dadas a espaços e sempre com humor mordaz.

Nuno disse...

Parece-me bem, caro LF.

Mas deixe-me uma nota: Mourinho, em entrevista para a imprensa estrangeira, comentou que o facto de estarmos em eleições mexe com a cabeça dos jogadores.

Se isto é verdade, deve-se mesmo repensar a data do ato eleitoral, para o futuro.
Sejam quem forem os candidatos.
Merece reflexão.

joão carlos disse...

mas se mexe então vai mexer sempre que não existe nenhuma data em que não mexa.

o defeso também não dá boas perspetivas as eleições começam a mexer com os jogadores mês e meio, isto se não existir segunda volta porque então são dois meses.
na melhor das hipóteses eleições a meio de julho já com a pre epoca a decorrer e como a entrada na sad demora pelo menos duas semanas o novo presidente começa a trabalhar em agosto quando já devia estar tudo defendido treinadores jogadores etc ficas com um mês e já em plena competição para fazeres uma revolução tudo em cima do joelho.

para mim o melhor era eleições em março porque permitia ser a nova direção já a programar com tempo a época, agora mexia sempre com os jogadores pelos vistos.

Alberto João disse...

Entendo a ideia da união, mas vamos lá ver, isto não é o Dragon Ball onde punham todos as mãos para o céu e enviavam energia para o SonGoku vencer as batalhas...à campanha eleitoral o que é da campanha e ao futebol o que é da estrutura de futebol! Os adeptos que forem ao Dragão vão apoiar do principio ao fim, se existirem problemas é a costumeira incompetência da estrutura de futebol, a ausência do Presidente do espaço publico, entretido a preparar um comunicado após o jogo caso sejamos roubados outra vez, e a falta de qualidade da equipa e do seu futebol. Onde é que a discussão politica entra nisso?

Anónimo disse...

Já eu tenho mais medo das arbitragens...

Anónimo disse...

Todas as datas têm inconvenientes. Março poderia perturbar a recta final da época.
A 1ª e 2ª volta têm 15 dias de intervalo. Acho possível fazer as duas voltas em Junho, mas claro que a época é planeada com muito mais antecedência.

Os estatutos dizem que os mandatos acabam em Outubro, não impõem uma data para as eleições. Nada impede que se altere os estatutos de forma acabar o mandato em Junho, depois do fim da época. Já a data das eleições pode ser ajustada consoante a conveniência, algures entre Março e Maio, ficando o presidente cessante em funções até Junho, mas entrando a equipa do presidente eleito para acompanhar a transição.

joão carlos disse...

mas em junho ainda é pior mesmo que eleições, primeira volta a meio de junho, significa a campanha a começar, como agora mês e meio antes, no inicio de maio ou seja quando o campeonato se decide nos últimos tres quatro jogos.
em março ou fevereiro qualquer interferência era recuperável, em maio não.

desde o bugalho que as eleições eram em março abril até ao final da decada de setenta, que então passaram a ser em maio, ninguém gostou e a meio da década de oitenta voltou a ser março abril, desde a saída do damasio que tem sido em outubro.

Anónimo disse...

Sim, sim, arbitragens e outras coisas mais, mais…. Vocês sabem do que estou a falar.

Anónimo disse...

Sim, as datas ficaram todas baralhadas porque o Damásio convocou eleições antecipadas. Já o Jorge de Brito tinha renunciado antes do tempo por causa da situação financeira.

Foi resultado dos anos anteriores em que o Benfica se tinha habituado a vender 1 craque por ano para tapar o buraco das contas (soa familiar?).

Nem me lembro bem porque é que se tornou prática corrente as eleições em Outubro.

Anónimo disse...

Aqui está um dos problemas dos regimes democráticos, que acaba por ser bem evidente quando falamos de um clube com a dimensão do Benfica. Qualquer candidato e respectivos apoiantes, apesar de serem benfiquistas, são movidos por motivações pessoais e até às eleições querem o pior possível para o clube. Serão eles os primeiros a torcer por derrotas, crises, más exibições, mau estar no balneário, etc, pois é a única forma de conquistarem o poder.

A democracia é muito bonita, mas traz estes problemas também, em que uma instituição que precisa de força e coesão é constantemente minada e corroída por dentro. Veja-se o exemplo do rival do norte, que enquanto o processo democrático foi uma fantasia, porque era sempre o mesmo a ganhar, o clube foi consolidando uma força tal que lhe permitiu minar instituições desportivas, judiciais e órgãos de comunicação social, da forma como bem sabemos e ainda hoje se vê. O Benfica, com uma dimensão e um peso social muitíssimo maiores, teria condições para ser ainda mais temível que o rival do norte, o problema é que sempre esteve completamente minado por dentro, com guerrilhas e desunião.

Anónimo disse...

Só quem é muito ingénuo, ou tenta fazer os outros de parvos, é que acha que mesmo em regimes não-democráticos não há divisões e lutas intestinas, às vezes bastante violentas, entre facções.

Anónimo disse...

Num clube o objectivo de todos é ganhar, portanto toda a gente está de acordo e perfeitamente alinhada quanto a isso. Quando começam a existir lutas pelo poder, está o caldo entornado, cada um puxa para seu lado e muitos alinham-se com os rivais. Não tenho a mínima dúvida que os noronhas, manteigas e outros sedentos de poder estão totalmente alinhados com os rivais nesta fase e, se for preciso, juntam-se a eles nas campanhas de desinformação e bota-abaixo. Quando isto acontece num clube, torna-se um problema sério. O Benfica já mudou várias vezes de plantéis, treinadores, direcções e presidentes, mas continua sempre a ser um clube frágil, permeável a manipulação, que facilmente entra em espirais derrotistas. Isto não aconteceu no clube do norte, que continuou sempre com aquela aura temível e respeitada.

joão carlos disse...

o problema da situação financeira no tempo do jorge de brito foi o divorcio dele, até ali os clubes todos dependiam do dinheiro, empréstimos, dos mecenas no caso era o jorge de brito desde o tempo do joão santos.

sem o dinheiro existiu um problema de liquidez muito mais que um problema de contas.

sempre precisamos de vender um jogador por ano mas vendíamos bem, comprávamos bem, e conseguíamos reter talento de ano para ano, só que agora quando muito, e em alguns casos é discutível, vendemos bem.

isso das eleições serem em outubro tenho uma vaga ideia que o argumento foi para não atrapalhar a preparação da época e não influenciar a equipa.