AS LESÕES NOS OUTROS SÃO REFRESCO

Quem leia ou ouça os comentários desportivos das últimas semanas, ficará a pensar que só o Sporting tem lesionados. Quase ninguém se refere à equipa de Rui Borges sem fazer notar as baixas por lesão. O que até é pertinente. Mas...e os outros? O Benfica tem neste momento seis lesionados, o FC Porto cinco. Aliás, este está a ser o novo normal por essa Europa fora, bastando olhar para equipas como Real Madrid, Manchester City ou Arsenal para entender um fenómeno que não pode deixar de inquietar a UEFA.
Além dos seis no estaleiro do Seixal, recordo que também Tomás Araújo, Aursnes, Barreiro, Kokçu, Arthur Cabral e Schjelderup tiveram problemas físicos no último mês, obrigando a ausências ou utilizações condicionadas. Aursnes, por exemplo, anda a jogar com uma perna ligada.
Portanto, meus amigos, isto toca a todos. Se uns têm plantéis mais vastos e mais equilibrados do que outros, essa é a história do futebol. Não foi o Benfica, nem os árbitros, que construíram um plantel do Sporting com apenas três médios de raiz. Nem que deixaram passar o mercado de Janeiro sem o reforçar, quando já havia sinais dessa necessidade.
No fim se verá quem ganha. Mas a desculpa das lesões é ostensivamente omissa, e insuficiente para explicar a queda abrupta de uma equipa que, com Ruben Amorim parecia imbatível, e desde que ele saiu apenas ganhou um terço dos jogos disputados, há cinco consecutivos que não ganha, e, com Rui Borges, ainda não ganhou dois seguidos.

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