PONTOS NA FASE DE GRUPOS - últimos 5 anos


RETRATOS DE LEIPZIG








...E NO FIM GANHAM OS ALEMÃES

Sofrer dois golos no período de descontos, quando a vitória parecia assegurada, e, com ela, a manutenção da esperança na qualificação para os oitavos-de-final da Champions League - com 0-2, bastaria uma simples vitória na Luz sobre o Zenit para a garantir - é cruel, doloroso e frustante.
Nestas alturas os adeptos tendem a procurar razões e culpados, e com isso expulsar do corpo e da alma um estado de espírito necessariamente negativo. Dizer que o treinador tomou a opção A quando deveria ter tomado a B, que o jogador X não esteve à altura e que o Y não deveria ter jogado, quando não, embarcando num radicalismo estéril, querer despedir aquele e dispensar estes. 
Ora eu olho para o jogo de Leipzig e não vejo muito por onde pegar. O onze foi bem escolhido, a estratégia foi bem montada, e certeira até aos 90 minutos. Os jogadores deram tudo, correram, lutaram e mereciam melhor sorte. As substituições foram bem feitas? Foram tardias? Aí entramos no Totobola à segunda-feira. O Benfica estava a jogar bem, tinha aparentemente o jogo na mão, e tudo parecia perfeito. Falar agora é fácil, mas eu, naquela altura, teria feito o mesmo.
É assim o futebol. Tem razões que a razão desconhece, e neste caso uma delas é óbvia: o Leipzig é melhor equipa do que o Benfica, tem jogadores que podem decidir, e nese caso foi isso que aconteceu. Já não se esperava, e daí a crueldade do destino, pois empatar 2-2 no terreno do segundo classificado da Bundesliga, em condições normais, seria tudo menos um mau resultado.
Se Ruben Dias não tivesse feito o penálti. Se o cabeceamento de Forsberg batesse no poste ou fosse para fora como sucedeu com vários lances na área do Benfica ao longo dos noventa minutos. Se, se, se. A verdade é que os alemães, fazendo justiça à máxima de Gary Lineker, acabaram por levar a água ao seu moínho, e os encarnados ficaram ingloriamente fora da Liga dos Campeões. Sendo que essa eliminação não se deve a este jogo, mas sim aos que o precederam - a começar pela derrota na Luz com esta mesma equipa.
Resta a esperança na Liga Europa. Pouco, muito pouco para quem passou 89 minutos a sonhar.
Agora...ganhar ao Marítimo!

SEM INVENTAR



BENFICA NA ALEMANHA

2 vitórias, 6 empates e 18 derrotas. 6 goleadas sofridas. Um drama!

EU (AINDA) ACREDITO



Clique para aumentar


ZENIT-LYON, 1-0
LEIPZIG-BENFICA, 0-2
e depois basta ganhar ao Zenit em casa...

PARABÉNS MISTER!

...que saudades dos teus gritos junto à linha lateral do relvado da Luz...

FESTA INSÍPIDA

Primeira parte medíocre. Segunda parte frouxa. Valeu pela vitória e pela passagem à eliminatória seguinte. Só.

PORTUGAL E O EURO

Só quando o número de selecções apuradas para a fase final cresceu é que Portugal passou a marcar presença com assiduidade. Mas a partir de então, os resultados são assinaláveis.

Eis todas as edições, e países participantes (a amarelo os campeões):

PIZZI E MAIS DEZ

Depois de uma primeira parte medonha, o Benfica, conduzido pelo "comandante" Pizzi renasceu das cinzas e conseguiu a sua décima vitória nos primeiros onze jogos - registo que só encontra paralelo em...1983. 
Ficou demonstrado que Pizzi é indispensável nesta equipa, mais a mais dada a ausência prolongada de Rafa. O transmontano é, neste momento, o único que dá critério ao meio-campo ofensivo do Benfica, além de que vai mantendo a veia goleadora que faz dele o líder dos artilheiros.
Ninguém sabe se, com ele em campo desde início, a história de Lyon poderia ou não ter sido diferente. Mas não havia necessidade de ter essa dúvida, pois não?

PARA QUEM AINDA NÃO TENHA PERCEBIDO

ORÇAMENTOS ANUAIS DAS EQUIPAS DO GRUPO G DA CHAMPIONS LEAGUE:

LYON...........310 M
LEIPZIG......165 M
ZENIT..........160 M
BENFICA......90 M

ISTO SÓ PODE SER MENTIRA

Melhores jogadores do Benfica, e únicos com dimensão internacional:
-Odysseas (guarda-redes)
-Pizzi (extremo)
-Rafa (extremo)
Com tanta limitação que a equipa aparenta, investir nestas posições será disparar completamente ao lado.
Eu não acredito.

...E A PROPÓSITO DO AJAX

Será que queríamos mesmo ser o Ajax?

...E AINDA ASSIM


Últimos dez anos de equipas portuguesas na Liga dos Campeões:


ISTO EXPLICA MUITA COISA

JOGOS NA CHAMPIONS LEAGUE NO INÍCIO DESTA TEMPORADA:

ODYSSEAS 6
T. TAVARES 0
FERRO 0
RUBEN DIAS 7
GRIMALDO 14
FLORENTINO 0
GABRIEL 4
GEDSON 6
CERVI 16
VINICIUS 0
CHIQUINHO 0

ESTA PROVA NÃO É PARA CRIANÇAS


Tomás Tavares, Ruben Dias, Ferro, Florentino e Gedson. Cinco jogadores da formação no onze inicial. Cinco jogadores que há pouco tempo jogavam na 2ª divisão portuguesa, tal como, aliás, Chiquinho e Vinicius. Média de idades de 22 anos.
Ora na Liga dos Campeões estão as melhores equipas do mundo. E, mais do que isso, jogam com tudo. Para lá estar é preciso maturidade e classe. Não me parece apropriado, nesse contexto, deixar de fora aqueles que eram, à partida, os três elementos com maior experiência à disposição de Lage: André Almeida, Pizzi e Seferovic. O Benfica já não tinha Rafa (o seu melhor jogador), e sem aqueles três (sendo assim, quatro) perdeu personalidade, expondo-se ao erro – próprio de quem ainda está em processo de aprendizagem, mas desadequado para o palco em questão.
Luís Filipe Vieira diz que um Benfica europeu só é possível a partir do Seixal. Talvez seja verdade, mas com jogadores de 26/27 anos, mantidos no plantel durante vários anos. Com andamento, rodagem e presença para actuar nestas andanças, onde cada erro se paga caro. Imagine-se, neste momento, Ederson, Oblak, Semedo, Cancelo, Lindelof, André Gomes, Renato, Guedes, Bernardo e Felix juntos. Tivesse sido possível segurá-los (e não era), então sim, talvez houvesse Benfica “europeu”.
Este Benfica, tal como se apresentou em Lyon, mas também na Rússia, não tem estofo para a Liga dos Campeões, sendo mesmo dos conjuntos mais fracos que por lá anda. Há ali bastante talento, mas em alguns casos não há mais nada – nem física, nem táctica, nem em qualquer outro parâmetro competitivo. Há jogadores demasiado verdes para a titularidade (correndo o risco de ser queimados nesta fogueira), outros que não são tão bons como se pensa, e a agravar, também se vê uma ideologia táctica demasiado romântica, como se o Zenit, o Leipzig ou o Lyon, fossem o Tondela, o Moreirense e o Desportivo das Aves.
A Liga Portuguesa está moribunda. O Sporting é o que se vê, o FC Porto nada tem a ver com os grandes FC Portos do passado recente, e até o Braga está em crise. Os outros são, genericamente, equipas medíocres, que só defendem e mal. O equilíbrio é feito por baixo, e isso dá uma imagem distorcida do real valor deste Benfica, que entre portas consegue ser dominador, mas de Badajoz para lá é demasiado pequenino para qualquer ambição.
Se a aposta é no Campeonato, então há que assumir que a Europa é apenas para garantir o dinheiro da presença (o que não é pouco), e dar minutos a jogadores menos utilizados. O risco é ser enxovalhado, mas isso, nesta temporada, sabe Deus como, tem sido evitado. Se se quer um pouco mais do que isso (não só o presidente, também o treinador o disse), então a abordagem tem de ser diferente. E se havia que poupar André Almeida e Pizzi, então tinham sido poupados com o Rio Ave.
Resta sonhar com a Liga Europa, e reflectir sobre aquilo que se quer, verdadeiramente, para o futuro próximo: formar jovens, alicerçar a equipa-base neles (para os mostrar, e depois vender), ganhar alguns campeonatos e continuar a ser pequenino lá fora, ou, mantendo os maiores talentos da academia, investir em alguns jogadores feitos (Cardozos, Aimares, Saviolas, Garays, Gaitáns etc) e utilizá-los diante dos adversários mais fortes – que são, inquestionavelmente, os da Champions? Por mim, aceito e percebo qualquer uma das duas opções, dependendo da margem financeira que exista para a levar a cabo. O que não pode é haver um discurso totalmente dissonante da realidade.

O BENFICA EM FRANÇA

Em 14 jogos, apenas 4 vitórias. Recordemos a primeira, obtida em 1978 em Nantes.

A MINHA APOSTA

Quanto ao resultado: 1-2

RETOMA

O jogo com o Portimonense já havia trazido boas sensações. Esta partida com o Rio Ave, sobretudo na 2ª parte, confirmou a tendência, e mostrou um Benfica já perto do nível da época passada: pressionante, dominador, empolgante. Terá faltado maior eficácia para ser igualmente goleador.
A chave parece encontrada. Chiquinho está longe de ser um João Félix ou um Jonas. Mas é, neste plantel, quem melhor preenche essa posição, o que dá equilíbrio ofensivo à equipa, proporcionando espaços para outros poderem brilhar e marcar.
Acredito que em Lyon Seferovic regresse ao onze. E essa poderá ser uma rotação interessante, com Vinicius nos jogos em casa, e o suíço nas partidas onde é preciso defender melhor e a partir da primeira linha de construção adversária.
Para já, a confiança está retomada, e o período de menos fulgor parece utrapassado...com vitórias. E vão 9 em 10 jornadas, o que há décadas não acontecia.

LIONN E O FC PORTO


Quem não viu os golos do FC Porto frente ao Famalicão, veja. São ...engraçados.
Lionn é um dos protagonistas. 
Como mero dado estatístico, deixo os resultados das equipas de Lionn que defrontaram os dragões desde que ele veio para Portugal. A média de golos por jogo dos portistas contra as equipas de Lionn é de 3,0. A média geral de golos do FC Porto nesses campeonatos é de 2,1.
Tudo derrotas, excepto um empate. Sim um, pois o empate de 2012-13 não conta: Lionn entrou em campo estava o Rio Ave a ganhar 2-0. Perecebe-se a entrada de um defesa nessas circunstâncias. Mas Lionn não é um defesa qualquer, e o resultado final foi... 2-2.
É caso para dizer, Lionn amigo, o Porto está contigo.