OS OUTROS CONTAM
A bold, pontos perdidos à nona jornada sem ser em jogos grandes ("Clássicos" + Braga)
Olhando para as primeiras nove jornadas das últimas três temporadas em que o Benfica foi campeão, verifica-se que os seus rivais, no mesmo momento do campeonato, haviam sempre perdido pontos com equipas mais pequenas. Não considerando os jogos entre eles e com o Braga, em 2016-17 Porto e Sporting em conjunto haviam desperdiçado já 13 pontos. Em 2018-19 tinham perdido 6 pontos. E em 2022-23, um total de 11 pontos.
Ora neste campeonato, o Porto empatou com o Benfica, o Sporting perdeu com o Porto e empatou com o Braga. De resto, tem sido uma limpeza. Nem um pontinho perdido com os pequenos clubes.
Dir-me-ão que o Benfica podia, e devia, ter feito o mesmo. A verdade é que viu fugir 4 pontos, todos eles nos últimos segundos das partidas na Luz com Santa Clara e Rio Ave. Mesmo assim, Ceteris Paribus, como dizem os economistas, a pontuação dos encarnados daria para liderar os campeonatos de 16-17 e 22-23, sendo que no de 18-19 estariam a um ponto do primeiro lugar.
O futebol não é uma ciência exacta. Por isso, perder, ganhar, estar à frente, estar atrás, nem sempre corresponde ao mérito/demérito das equipas. Há um conjunto de variáveis, que dependem muitas vezes de terceiros, e que explicam as classificações, logo, também os títulos. E nem é preciso ir às arbitragens.
É argumentável dizer que o Benfica perdeu o último campeonato por um golo: o remate de Pavlidis ao poste no dérbi da Luz, que, lá está, Ceteris Paribus, teria dado o título de campeão, Eram mais dois pontos para os encarnados, menos um para os leões. Como seriam assim as eleições?
Ora neste campeonato, o Porto empatou com o Benfica, o Sporting perdeu com o Porto e empatou com o Braga. De resto, tem sido uma limpeza. Nem um pontinho perdido com os pequenos clubes.
Dir-me-ão que o Benfica podia, e devia, ter feito o mesmo. A verdade é que viu fugir 4 pontos, todos eles nos últimos segundos das partidas na Luz com Santa Clara e Rio Ave. Mesmo assim, Ceteris Paribus, como dizem os economistas, a pontuação dos encarnados daria para liderar os campeonatos de 16-17 e 22-23, sendo que no de 18-19 estariam a um ponto do primeiro lugar.
O futebol não é uma ciência exacta. Por isso, perder, ganhar, estar à frente, estar atrás, nem sempre corresponde ao mérito/demérito das equipas. Há um conjunto de variáveis, que dependem muitas vezes de terceiros, e que explicam as classificações, logo, também os títulos. E nem é preciso ir às arbitragens.
É argumentável dizer que o Benfica perdeu o último campeonato por um golo: o remate de Pavlidis ao poste no dérbi da Luz, que, lá está, Ceteris Paribus, teria dado o título de campeão, Eram mais dois pontos para os encarnados, menos um para os leões. Como seriam assim as eleições?
A mesma pergunta coloco se o Sporting e o FC Porto, já nesta temporada, tivessem pelo menos empatado ou perdido uma ou duas partidas (ainda esta semana os portistas venceram em Moreira de Cónegos com um golo aos 89 minutos), e o Benfica estivesse agora em primeiro lugar.
É tudo isto que é preciso pesar quando se analisa com rigor o mérito/demérito das equipas. Ninguém festeja "quase" títulos. Diria que a frustração dos adeptos talvez até seja maior (o maior desgosto desportivo da minha vida foi o golo do Kelvin, num campeonato em que o Benfica não perdeu mais nenhum jogo). Mas uma coisa é a frustração, a tristeza, e até os compreensíveis desabafos nas horas posteriores. Outra é subtraír mérito às equipas, e achar que está tudo mal, quando se ganha ou perde por detalhes. Para não falar mais do presente, essa época do Kelvin foi uma das melhores que me lembro do Benfica nas últimas décadas, quer pela equipa que tinha, quer pelo futebol jogado, quer em golos fantásticos, quer em empolgamento na caminhada até todas as finais, inclusivamente na Europa. O Benfica então perdeu tudo. Estava tudo mal? Nem por soombras. A seguir partiu para um Tetra, que sem esse maldito minuto 92 seria um Penta - e, já agora, sem o golo de Herrera na Luz em 2018, também nos últimos instantes do jogo do título, podia ter sido um Hexa. Por outro lado, em 2005 o Benfica perdeu 37 pontos e foi campeão. Há que comparar, relativizar e contextualizar, para, depois sim, tirar conclusões.
É tudo isto que é preciso pesar quando se analisa com rigor o mérito/demérito das equipas. Ninguém festeja "quase" títulos. Diria que a frustração dos adeptos talvez até seja maior (o maior desgosto desportivo da minha vida foi o golo do Kelvin, num campeonato em que o Benfica não perdeu mais nenhum jogo). Mas uma coisa é a frustração, a tristeza, e até os compreensíveis desabafos nas horas posteriores. Outra é subtraír mérito às equipas, e achar que está tudo mal, quando se ganha ou perde por detalhes. Para não falar mais do presente, essa época do Kelvin foi uma das melhores que me lembro do Benfica nas últimas décadas, quer pela equipa que tinha, quer pelo futebol jogado, quer em golos fantásticos, quer em empolgamento na caminhada até todas as finais, inclusivamente na Europa. O Benfica então perdeu tudo. Estava tudo mal? Nem por soombras. A seguir partiu para um Tetra, que sem esse maldito minuto 92 seria um Penta - e, já agora, sem o golo de Herrera na Luz em 2018, também nos últimos instantes do jogo do título, podia ter sido um Hexa. Por outro lado, em 2005 o Benfica perdeu 37 pontos e foi campeão. Há que comparar, relativizar e contextualizar, para, depois sim, tirar conclusões.
13 comentários:
Tu não és bom da cabeça amigo
Ahahahaha o se será sempre o wanna be que nunca foi!
A minha avó com tomates se tivesse bolas era o meu avô!
Já agora aproveito a onda do se: se Rui Costa for presidente , serão mais 4 anos de jejum
“ Eram mais dois pontos para os encarnados, menos um para os leões. Como seriam assim as eleições?”
A pergunta que faço ao caro LF é:
E como teria sido o mercado? Ganhando tudo, teríamos revolucionado o plantel campeão? Teríamos mudado a estrutura para o futebol campeã?
E Lage, campeão, seria ainda treinador? Mourinho, “o homem certo no momento certo” (segundo Rui Costa) iria substituir um treinador campeão, à 5a jornada?
No mundo dos SEs, SE essa bola de Pavlidis tivesse entrado, significaria que… haveria eleição de qualquer forma. Pelo menos Manteigas concorreria, é garantido.
E SE essa bola tivesse entrado e o plantel teria sido campeão, não teríamos precisado de jogar playoff… não teria havido revolução na equipa, não teríamos novo treinador e provavelmente não teríamos Mário Branco.
Em suma, nessa análise falta dizer que esta direção… decidiu mudar tudo… por uma bola poste.
??? que bola ao poste do pavlidis???
tínhamos que ir ganhar a braga na mesma...
Chiu! Não desmonte a barraca.
Ninguém é
E se for o Noronha o Benfica ganha Champions
De facto era tudo diferente,.como.nos filmes do Alain Resnais, Fumar e Não Fumar.
Uma coisa certa, o escudo estaria na camisola.
Não. Ficámos a 2 pontos. Antes do Dérbi estavam iguais, com confronto direto a favorecer o Sporting. Ganhando o Dérbi por 1 golo bastava o empate em Braga, que aconteceu.
Pelo menos tem pessoas com currículo válido para isso! Mas a ver vamos… esperemos pela segunda volta, e esperemos mais quatro anos… no fim fazemos as contas….
Mas SE quisermos olhar para os últimos quatro e SE quisermos ser honestos….
Quem é Luís Fialho?
Luís Fialho é um senhor que escreve textos de adoração ao Senhor Presidente no «Jornal do Benfica».
O que pensava Luís Fialho de Joaquim Oliveira antes de ter recebido o tacho no jornal?
«Juntamente com o irmão António, Joaquim Oliveira foi elemento determinante na consolidação do poder portista. Ainda hoje o clube da Luz tem as suas transmissões televisivas extremamente sub-avaliadas, face à popularidade e audiências de que desfruta. Faz-me alguma confusão Joaquim Oliveira ser accionista de referência da SAD benfiquista, e ninguém se preocupar muito com isso.»
O que passou a pensar Luís Fialho após ter recebido o tacho no jornal?
«O que está em causa na animosidade dos benfiquistas para com a Olivedesportos não é pois uma questão económica (aí, trata-se, sem dúvida, de um parceiro negocial poderoso), mas antes a colagem (não sei se inteiramente justa) que fazem daquela empresa ao Sistema que vigorou no Futebol português durante décadas, e que tanto nos penalizou.
Não conheço os bastidores do Futebol ao ponto de ter uma opinião inteiramente fundamentada sobre o assunto. Mas do que me é dado a ver, não me parece que tenha sido a Olivedesportos, nem Joaquim Oliveira, a ordenar ou a instigar Olegário Benquerença (...) sempre me pareceu que o objectivo de Joaquim Oliveira no Futebol era tão somente o comum a qualquer homem de negócios: ganhar dinheiro. Como tal, vejo-o, até prova em contrário, da mesma forma que a qualquer outro interlocutor. Apresentando a melhor proposta, e ninguém me comprovando devidamente a sua ligação ao "Sistema", nada teria - enquanto sócio do Benfica - a opor ao negócio...»
Qual a razão de tão estranha mudança de discurso?
Deram um tacho ao Fialho e ele prostituiu as ideias a favor do lambe-botismo com que a partir desse momento começou a alimentar a sua pobre existência.
O Paulo Bento um dia disse uma muito boa ...SE a minha avó tivesse rodas era um camião..
Bravo!
Já expliquei que, no entretanto, a Sport Tv me pagou uma viagem a Genebra para ver o Euro 2008. Logo, lavaram-me o cérebro de tal forma que nunca mais fui o mesmo.
Obrigado pela preocupação.
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