E PARA O LUGAR DE KOKÇU...
Um gorila! Isso mesmo. Aliás, eram necessários mais dois, uma para cada lateral. O Benfica precisa urgentemente de músculo. Pela minha parte estou farto de artistas, estou farto de veludo, estou farto do mito do futebol ofensivo, estou farto de dominar jogos e sofrer em contra-ataque, e não queria morrer sem ter um dia um Benfica que, marcando um golo, todos na bancada sentíssemos que o jogo estava ganho.
Não quero na Luz um grupo de bailarinos, mas sim um exército de guerra. Não preciso de toques de calcanhar, rabonas, reviengas, trivelas, verónicas ou chicuelinas. Nem mesmo de jogadas bonitas e envolventes. Só quero uma coisa: ganhar!
O Benfica nasceu, cresceu e chegou ao topo da Europa, ainda sem Eusébio, e com equipas de combate. Artistas eram os violinos. Depois houve Eusébio, que marcou a história. Mas foi só um e acabou em 1975. Nas últimas décadas o Benfica perdeu demasiadas vezes por tentar reproduzir um modelo de um tempo que já não existe, que fica muito mais dispendioso e raramente dá resultados. Enquanto isso viu o FC Porto vencer anos a fio, recorrendo, é certo, a muito jogo subterrâneo, mas também a equipas sólidas, fortes e combativas, construídas invariavelmente de traz para a frente. Algo que Ruben Amorim levou para o Sporting, com o desfecho que conhecemos.
Infelizmente não tenho muita esperança. O caldo cultural do futebol dominante, ofensivo e bonito está demasiado impregnado, desde logo entre os adeptos. Poucos festejariam uma vitória por 1-0 sobre o Arouca ou sobre o Casa Pia. Nem se lembrariam que isso poderia significar que o adversário não tinha, sequer, criado ocasiões de perigo. Mas no fim, meus amigos, era mais provável chegarmos todos ao Marquês.
Não é em vão que se diz: se o ataque ganha jogos, a defesa ganha campeonatos. No Benfica, e isso começa uma vez mais a ser patente, investe-se fortemente em talento criativo, e depois perdem-se campeonatos para o músculo, para o rigor, para a solidez. No fim, até os amantes de ópera se queixam do facto de o Benfica gastar muito e ganhar pouco. Porque será?
Não quero na Luz um grupo de bailarinos, mas sim um exército de guerra. Não preciso de toques de calcanhar, rabonas, reviengas, trivelas, verónicas ou chicuelinas. Nem mesmo de jogadas bonitas e envolventes. Só quero uma coisa: ganhar!
O Benfica nasceu, cresceu e chegou ao topo da Europa, ainda sem Eusébio, e com equipas de combate. Artistas eram os violinos. Depois houve Eusébio, que marcou a história. Mas foi só um e acabou em 1975. Nas últimas décadas o Benfica perdeu demasiadas vezes por tentar reproduzir um modelo de um tempo que já não existe, que fica muito mais dispendioso e raramente dá resultados. Enquanto isso viu o FC Porto vencer anos a fio, recorrendo, é certo, a muito jogo subterrâneo, mas também a equipas sólidas, fortes e combativas, construídas invariavelmente de traz para a frente. Algo que Ruben Amorim levou para o Sporting, com o desfecho que conhecemos.
Infelizmente não tenho muita esperança. O caldo cultural do futebol dominante, ofensivo e bonito está demasiado impregnado, desde logo entre os adeptos. Poucos festejariam uma vitória por 1-0 sobre o Arouca ou sobre o Casa Pia. Nem se lembrariam que isso poderia significar que o adversário não tinha, sequer, criado ocasiões de perigo. Mas no fim, meus amigos, era mais provável chegarmos todos ao Marquês.
Não é em vão que se diz: se o ataque ganha jogos, a defesa ganha campeonatos. No Benfica, e isso começa uma vez mais a ser patente, investe-se fortemente em talento criativo, e depois perdem-se campeonatos para o músculo, para o rigor, para a solidez. No fim, até os amantes de ópera se queixam do facto de o Benfica gastar muito e ganhar pouco. Porque será?
10 comentários:
Completamente de acordo... o Benfica deve parar de investir em anões, veja-se o caso do Carreras que tem compleição fisica, técninca e inteligengia... acham que chegaria ao Real se fosse mais um anão???
Concordo em princípio. Por outro lado não deixo de ter a sensação de que o Benfica não está autorizado a usar a mesma agressividade que os adversários. Quantas vezes não foi um jogador do SLB a ver o primeiro amarelo, depois de uma parte inteira a levar porrada do adversário?
Percebe-se a ideia, mas neste campeonato do mundo o que se tem visto são jogadores motivados em ganhar o troféu, secos de carnes, muito rápidos, bem preparados fisicamente, pouco afetados com o calor, muito tecnicistas que não têm medo de dar toques de calcanhar (já deram alguns golos), reviengas e, acima de tudo, excelentes arbitragens.
Gorilas com altura também são necessários, até porque uma equipa para ter sucesso tem de ter jogadores com várias valências e capacidades que se COMPLEMENTAM.
É esta complementaridade que funciona com catalisador e permite às equipas vitórias, desde que as arbitragens não interfiram nos resultados.
O PSG é um bom exemplo. Nâo tem gorilas, tem artistas com muita técnica, muito rápidos e motivados. O Vitinha e o João Neves são anões, futebolisticamente falando. A mesma coisa podia dizer-se do City.
Foi pena a lesão do Manu e do Bah e a inconstância do Renato.
E, acima de tudo, as arbitragens.
Com tantas dificuldades, o Lage fez milagres.
Tem melhorado muito e é muito admirado … entre os treinadores estrangeiros.
Não têm acesso á CS Portuguesa.
Bom, no caso do Benfica nem se joga bem nem se ganha! Concordo com a questão do músculo que falta, mas mais importante que um jogador ou uma posição, é o todo, a harmonia, a complementaridade entre os jogadores numa equipa. Mas para isso é preciso ter um modelo, uma ideia de jogo, uma lógica de continuidade, coisa que não parece existir, nem na direção nem no treinador. Só não vê isso quem não quer, basta olhar para a equipa que existia nos primeiros seis meses do Schmidt e a equipa que vai existir no inicio desta época. Passaram 6 anos? Não, apenas dois anos! Este Benfica faz lembrar aquela anedota de vender a tv para comprar um vídeo e depois vender o vídeo para comprar um tv mais pequena...E é, também, por isso que precisam de sair. Infelizmente, na melhor das hipóteses, vão sair tarde, mas muito a tempo de terem estragado mais uma época!
Era só isso, finalmente um texto que diz muito.
em resposta à pergunta, pergunta ao Rui Costa, belissimo jogador que de futebol pouco ou nada percebe (eu sei que nao percebo, mas ele devia perceber mais...), pois nao conseguiu, apesar de sua vasta experiencia, construir sucessivos planteis equilibrados..
N.
Até que enfim, que o LF chega á conclusão que o Benfica precisa de atletas e não de brincas na areia. Ainda me lembro muito bem de Costa Pereira, Malta da Silva, Adolfo, Coluna, Jaime Graça, Torres, Eusébio, Vitor Batista e tantos outros, isso sim eram jogadores de bola e ao mesmo tempo homens com caparro para enfrentar os adversários. Não quer dizer que os mais pequenos não sejam bons, mas salvo uma ou outra excepção são bons é para o futsal. Ultimamente o Benfica por culpa da sua desgraçada cultura desportiva sofreu sempre de um indice físico muito baixo em comparação com os outros clubes europeus. P'ra quê Shelderups, Prestianis (ainda por cima estrangeiros) e outros que tais, para agora se calhar irem embora sem nunca terem dado nada de nada ao clube. Olhe, para o meio campo procurem outro Stromberg, isso sim. Mas pronto, são os negócios e mais negócios, comissões e mais comissões, planteis numerosos, etc. mas rendimento desportivo é o que se vê. Precisa-se físico para ajudar Otamendi, Aursens, Pavlidis e deixem-se de adquirir crianças, para isso há muito na equipa B. José Ferreira.
O PSG pode ter os melhores jogadores do mundo. Se o Benfica os pudesse ter, talvez o modelo pudesse ser outro.
O meu texto tem em conta o contexto português. Os jogadores talentosos são mais caros, e o Benfica não pode ter os melhores.
O Bruno Calhau é admirado pelos treinadores estrangeiros? 😂😂😂😂😂😂😭😭😭😭😭😭🤣🤣🤣🤣🤣🤣🌀🌀🌀🌀🌀🌀
Além disso,necessita de jogadores que joguem junto à linha, para não afunilar o jogo, e ainda de gazelas.
Enviar um comentário