AMASSO HISTÓRICO
É difícil encontrar adjectivos para a estrondosa exibição que o Benfica fez no Porto, sem dúvida a melhor de que me lembro em "Clássicos", e uma das melhores no campeonato desde os famosos 3-6 em Alvalade.
Para definir o que aconteceu bastará dizer que o resultado foi escasso face à produção da equipa. Além dos quatro golos, lembro-me de três bolas no mesmo poste ainda na primeira parte, duas grandes defesas de Diogo Costa uma em cada parte, e de remates de Di Maria e Schjelderup a rasar a baliza na segunda. Quase uma dúzia de ocasiões flagrantes de golo, perante um FC Porto que não é o que já foi, mas também não é a doçura em que agora o querem transformar. Aliás, durante alguns períodos da primeira parte (mormente os primeiros trinta minutos), com o resultado ainda tangencial, a equipa portista teve mais posse de bola, conseguiu dominar o meio-campo, sendo então difícil de imaginar o que aconteceria depois. Tal como me parecera na primeira volta, este FC Porto tem bons jogadores do meio-campo para a frente, tem um grande guarda-redes, mas uma linha defensiva a léguas de outros tempos. Bruno Lage soube aproveitar muito bem essa fragilidade, como já o soubera na Luz.
Para definir o que aconteceu bastará dizer que o resultado foi escasso face à produção da equipa. Além dos quatro golos, lembro-me de três bolas no mesmo poste ainda na primeira parte, duas grandes defesas de Diogo Costa uma em cada parte, e de remates de Di Maria e Schjelderup a rasar a baliza na segunda. Quase uma dúzia de ocasiões flagrantes de golo, perante um FC Porto que não é o que já foi, mas também não é a doçura em que agora o querem transformar. Aliás, durante alguns períodos da primeira parte (mormente os primeiros trinta minutos), com o resultado ainda tangencial, a equipa portista teve mais posse de bola, conseguiu dominar o meio-campo, sendo então difícil de imaginar o que aconteceria depois. Tal como me parecera na primeira volta, este FC Porto tem bons jogadores do meio-campo para a frente, tem um grande guarda-redes, mas uma linha defensiva a léguas de outros tempos. Bruno Lage soube aproveitar muito bem essa fragilidade, como já o soubera na Luz.
Foi de facto o Benfica, com os seus raides venenosos, que, nesse período, foi colocando o FC Porto em sentido. Foi o Benfica que se impôs, pela sua força, pela sua clarividência, face a um FC Porto que não estava para facilitar e queria mesmo fazer deste o jogo da época. Um golo a abrir e outro a fechar a primeira parte deram a confiança necessária para entrar com tudo após o intervalo, e, aí sim, espezinhar por completo o adversário.
Um lance de perigo após o 1-3 ainda assustou ligeiramente. O golo de Otamendi repôs alguma justiça numa partida que, sem margem para dúvida, merecia a goleada que teve.
Individualmente o destaque vai como é óbvio para Pavlidis (dez golos nas últimas nove jornadas). Quem frequenta este espaço saberá que sempre o defendi - mesmo num período em que, ou a bola batia na barra, ou obrigava os guarda-redes adversários a grandes intervenções, ou lhe era assinalado offside, ou acabava por ser atribuído autogolo (de repente lembro-me de dois, um deles justamente com o FC Porto na Luz). Diga-se que Pavlidis é muito mais do que um matador. Sabe movimentar-se, tem escola, ganha bolas, ganha espaços, assiste e marca. É o ponta-de-lança completo que faltou ao Benfica, por exemplo, na temporada passada. E que diferença faz ter um bom ponta-de-lança...
Também Akturkoglu fez uma grande exibição. Aursnes foi o pêndulo habitual. E Di Maria apareceu num momento de génio, criando, com uma assistência primorosa, o golo que de alguma forma, naquela altura, garantia a vitória. A defesa esteve bem quando foi preciso (mas, atenção, Dahl é médio, jamais lateral direito...).
Sobre João Pinheiro não há muito a dizer: é o melhor árbitro português da actualidade. Em terra de cegos quem tem um olho é rei, mas uma boa arbitragem também é de sublinhar, ainda que tenha ficado um cartão amarelo por mostrar a João Mário, um pontapé de canto por assinalar, e o fiscal-de-linha que na primeira parte acompanhou o Benfica se tivesse equivocado em dois lances - um deles o do primeiro golo, sancionado pelo VAR.
E pronto. Foi ultrapassado um obstáculo difícil. Foi-o com brilhantismo. É uma demonstração de força. É a quinta vitória do Benfica nos últimos sete "Cássicos" (a melhor série desde Eriksson). Vai reforçar a confiança. Mas só valeu três pontos, tantos como o jogo com o Farense, e, espera-se, o jogo com o Arouca da próxima semana. Pelo meio há Tirsense, que permitirá manter em acção os menos utilizados.
É por jogos como este que adoro futebol e adoro o meu clube. O Benfica ajuda-me a ser mais feliz. Por isso deixem-me terminar dizendo: "Obrigado Benfica!"
6 comentários:
Parabéns ao Lage por ter aguentado o Pavlidis quando todos queriam ver sangue.
Só é útil se se seguirem outras seis.
bem o lage ao ter acabado com aquelas patéticas trocas de bola lá atrás ainda que tenha sido preciso dois sustos para ter acabado com elas.
no entanto mal e a ele devemos não ter goleado, e não não foi uma goleada qualquer dia ganhar por um é goleada, porque o golo sofrido foi culpa dele por ter insistido num erro que toda a gente já viu que não resulta e só não criaram mais perigo porque o defesa esquerdo deles, por quem os especialista da bola tanto babavam, é o que sempre foi um jogador banal.
problema só resolvido com a mudança de tactica como no jogo anterior.
a determinação, a vontade e a entrega desde o inicio fizeram toda a diferença como é sempre necessario contra este adversário e neste estádio independente de momentos de cada equipa.
e fizemos o que raramente fazemos que foi não dar oxigénio a quem dele necessitava quando fizemos sempre o contrario no passado, inclusive os dois anos anteriores.
já agora segundo a teoria de alguns o primeiros que marcamos deveria ter sido anulado, mesmo que como se provou seria muito mal anulado.
ainda assim os especialista da bola tem mesmos razão a jogar com nove não vamos a lado nenhum, isso e jogar com velhos e com um ponta de lança sem qualidade bom mesmo são jogadores imberbes e jogadores italianos.
👍
Foi uma vitória do Benfica no Dragão mesmo à Patrão.
Quando o Benfica ganha bem é um deserto de comentários. O que prova, na minha opinião, que a maioria dos comentários é de anti benfiquistas e de infiltrados de outros clubes. Só comentam para maldizer o clube, treinadores e jogadores e mandar abaixo o clube.
Estava à espera do 5º golo para vingar os 5-0 de 1996, 2010, 2024. Fica para o ano.
É minha opinião, diz-me a intuição, que quando jogarmos com os Sapos em casa, o campeonto já estará decidido.
E os comentadeiros "benfiquistas" desaparecem todos daqui.
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