SAÍDA DIGNA
E pronto, cumpriu-se o destino. Não houve milagre e passou a melhor equipa. Se ainda houve alguma esperança, se ainda nos foi permitido sonhar, isso é mérito do Benfica - que, em três jogos desta competição, foi capaz de, em muitos momentos, discutir taco a taco com o poderoso Barcelona. Aliás, se separarmos os confrontos entre as duas equipas em seis partes iguais, só na primeira parte de Montjuic os catalães foram claramente superiores. Suficientemente superiores para não deixar dúvidas sobre quem era melhor, e quem tinha de seguir em frente.
Com uma linha de fora-de-jogo bem afinada, a defesa do Barcelona eliminou a fórmula que, nas partidas anteriores, o Benfica havia encontrado para lhe causar dano. Por outro lado, lá na frente, apareceu por fim um super Yamal, o Yamal do Euro 2024. Assim, era difícil ao Benfica resistir.
O terceiro golo à beira do intervalo foi um golpe demasiado fundo na réstea de esperança que ainda podia sobejar. A eliminatória estava decidida.
Para a segunda parte pedia-se honra e dignidade. Tivemo-las. O Benfica podia, e merecia ter marcado pelo menos outro golo. Lutou com seriedade e com bravura. Mais uma vez faltou eficácia junto da área e dentro dela.
Muitas vezes eu próprio tenho criticado Otamendi. Desta vez foi o melhor da equipa. Um verdadeiro capitão, que lutou, acreditou e fez acreditar enquanto houve vida. Pela negativa destacaria todo o meio-campo. Florentino sem ritmo, Aursnes sem forças, Kokçu em modo Kokçu. Também Akturkoglu está longe, muito longe, do que já mostrou. Aguarda-se o regresso de Di Maria, para voltar a assumir, com naturalidade, a faixa direita do ataque.
O balanço final desta prova só pode ser positivo. Mais de 70 milhões nos cofres, vitórias em Belgrado, em Turim, e duas vezes no Mónaco, e uma goleada ao Atlético de Madrid. Sortilégios da UEFA puseram diante da equipa de Bruno Lage, logo nestes oitavos-de-final, um candidato ao título europeu. Acredito que com um Lille, um Dortmund, uma das equipas holandesas, um Brugge, ou mesmo um Aston Villa, o Benfica pudesse sonhar mais alto. Não aconteceu. Assunto arrumado. Para o ano há mais.
Com uma linha de fora-de-jogo bem afinada, a defesa do Barcelona eliminou a fórmula que, nas partidas anteriores, o Benfica havia encontrado para lhe causar dano. Por outro lado, lá na frente, apareceu por fim um super Yamal, o Yamal do Euro 2024. Assim, era difícil ao Benfica resistir.
O terceiro golo à beira do intervalo foi um golpe demasiado fundo na réstea de esperança que ainda podia sobejar. A eliminatória estava decidida.
Para a segunda parte pedia-se honra e dignidade. Tivemo-las. O Benfica podia, e merecia ter marcado pelo menos outro golo. Lutou com seriedade e com bravura. Mais uma vez faltou eficácia junto da área e dentro dela.
Muitas vezes eu próprio tenho criticado Otamendi. Desta vez foi o melhor da equipa. Um verdadeiro capitão, que lutou, acreditou e fez acreditar enquanto houve vida. Pela negativa destacaria todo o meio-campo. Florentino sem ritmo, Aursnes sem forças, Kokçu em modo Kokçu. Também Akturkoglu está longe, muito longe, do que já mostrou. Aguarda-se o regresso de Di Maria, para voltar a assumir, com naturalidade, a faixa direita do ataque.
O balanço final desta prova só pode ser positivo. Mais de 70 milhões nos cofres, vitórias em Belgrado, em Turim, e duas vezes no Mónaco, e uma goleada ao Atlético de Madrid. Sortilégios da UEFA puseram diante da equipa de Bruno Lage, logo nestes oitavos-de-final, um candidato ao título europeu. Acredito que com um Lille, um Dortmund, uma das equipas holandesas, um Brugge, ou mesmo um Aston Villa, o Benfica pudesse sonhar mais alto. Não aconteceu. Assunto arrumado. Para o ano há mais.
Pode perder-se 3-1 com o Barcelona. Não poderia ter-se perdido 3-1 com o Casa Pia. Esses três pontos estão-me atravessados na goela. E agora, com foco total no Campeonato (o Jamor está alinhavado), pede-se um Benfica, senão empolgante, pelo menos sólido e consistente. Exigem-se, desde já, três vitórias consecutivas: Rio Ave, Gil Vicente e Farense. Depois se verá como fica a tabela aquando da visita ao Dragão - onde um empate até poderá eventualmente ser positivo.
NOTA FINAL: o equipamento utilizado em Barcelona é horrível. Tenho muita dificuldade em aceitar ver o meu clube com o emblema esverdeado, mas toda a combinação é medonha. Não percebo onde andam com a cabeça os criativos da Adidas. Nem sei qual a capacidade de intervenção do clube no contrato - que permite este tipo de aberração.
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