NÃO, NÃO E NÃO!
O apoio do Benfica a Pedro Proença (Lourenço Pereira Coelho é um dos subscritores) só pode ser entendido da seguinte forma: sabendo que ele vai ganhar, o clube prefere não o hostilizar agora para não ser ainda mais penalizado no futuro.
Digamos que não é uma atitude que se destaque pela coragem. Mas também é verdade que o peso institucional do Benfica não é comparável ao seu peso social, coisa que os adeptos nem sempre têm em conta.
Seja como for, eu jamais apoiaria um individuo como este, que foi um árbitro famoso por resolver campeonatos, e um presidente de uma liga que se tem afundado na mediocridade.
Os perus não votam a favor do natal, pelo que congrega o apoio esmagador do enorme desfile fantasma de clubes (ou afins) das divisões profissionais, a troco do palco que não merecem, nem justificam.
Os campeonatos estão nivelados por baixo. Antes, os grandes eram maiores e os pequenos existiam. Agora tudo é puxado para o chão, de forma a manter uma série de oportunistas sentados à mesa das receitas. Proença é o rosto dessa triste realidade, como foi o rosto dos tempos mais obscuros da arbitragem portuguesa.
Mas o homem que dá abraços a toda a gente, sempre foi habilidoso a fazer o que mais lhe convinha. Como bom árbitro-UEFA, falando bem inglês e apresentando boa forma física, sabia manipular jogos sem dar muito nas vistas. Agora parece saber manipular assembleias e vontades.
Ele vai crescer em sentido inversamente proporcional à morte assistida do futebol português. E custa-me ver o Benfica a participar nesse cortejo fúnebre.
5 comentários:
A perda do peso institucional do Benfica levaria a uma discussão longa, mas há algo que jamais os seus dirigentes deveriam escamotear e ou desrespeitar, que é precisamente o peso social, e estou convencidíssimo que a esmagadora maioria dos sócios e adeptos do clube detestam o cretino Proença e estão nos antípodas a este apoio.
Há algo que mesmo aos dias de hoje, ainda que considerando a sujidade e opacidade dos bastidores do futebol, não deveria ser ignorado: Dignidade! E a direcção do Benfica deveria dar o exemplo! Precisamente pelo peso social que carrega.
Já pouca merda me irrita, mas este apoio a um sacana conseguiu irritar-me.
Da minha parte vou esperar por Outubro. Porque tenho memória e não vou esquecer isto.
Que nojo!
Disse há tempos para comigo: se o Benfica apoiar o rolha proença e restantes fdp que sempre nos odiaram e prejudicaram, será o fim da minha ligação ao dia a dia do Clube!
Amá-lo-ei como sempre, mas não me consumo mais com as diatribes que nos envolvam.
Viva o Benfica!
E que podia fazer o Benfica se todos os restantes clubes apoiam essa poia, o Benfica perdeu força junto das entidades desportivas ou Benfica navega ao sabor do vento tem que se sujeitar ao que os outros querem, Proença nos lixou campeonatos no passado e nos vai lidar sempre aquela perda dos dentes por adeptos benfiquistas ele não as esquece o Benfica pagará sempre por isso, aquele abraço ao macaco define o que é.
A verdade é que o Benfica, historicamente, nunca teve um grande peso institucional. O clube sempre foi um clube de raiz popular, longe de uma vivência palaciana. Basta lembrar que o primeiro convidado, nos anos 50, a participar na Taça dos Clubes Campeões Europeus foi o Sporting, não obstante o Benfica ser então o campeão em título. Ou que foi obrigado a jogar uma eliminatória da Taça de Portugal no dia 1 de junho de 1961, quando tinha sido campeão europeu no dia anterior! (no tempo em que o Benfica mandava, dizem os mentirosos inveterados...) Ou que nunca jogou uma final da Taça de Portugal na Luz, enquanto o FCP jogou três nas Antas! Mais exemplos podia acrescentar, antes ou depois de abril de 1974.
Francisco
Perguntas o que podia o Benfica fazer, pois bem, não apoiar o crápula. Não tenho outra visão se não esta.
Enviar um comentário