INGLÓRIO
Não passava pela cabeça de ninguém, nem pela minha, que a equipa feminina do Benfica pudesse eliminar o todo poderoso Lyon - oito vezes campeão europeu nos últimos treze anos. O que se pedia era uma atitude digna e entrega total, fazendo o melhor que as capacidades atingissem e a sorte permitisse.
Quanto à atitude e à entrega, há que dizer que foi de seis estrelas. Já a sorte não apareceu, nomeadamente naqueles minutos de descontos, quando um resultado tangencial, com o Benfica estoicamente à procura do empate, se transformou injustamente numa goleada.
Também com a arbitragem as encarnadas tiveram algum azar. Há um penálti evidente com o marcador em branco, que podia ter proporcionado outro tipo de jogo, eventualmente com um Benfica mais fechado e menos exposto às perigosas transicções ofensivas das francesas. Nunca teremos o contraditório, mas um golo naquela altura, prejudicial não seria certamente.
O que fica é uma eliminação mais do que anunciada, e uma saída mais do que digna das comandadas de Filipa Patão - que, diga-se, está a fazer um extraordinário trabalho.
O que é importante é estar lá de novo no próximo ano, e a pouco e pouco ir reduzindo distâncias para quem lá anda há mais tempo. Sendo que há equipas, como por exemplo este Lyon ou o Barcelona, com uma fluidez de jogo e uma intensidade competitiva a léguas do que vemos no futebol feminino em Portugal.
Quanto à atitude e à entrega, há que dizer que foi de seis estrelas. Já a sorte não apareceu, nomeadamente naqueles minutos de descontos, quando um resultado tangencial, com o Benfica estoicamente à procura do empate, se transformou injustamente numa goleada.
Também com a arbitragem as encarnadas tiveram algum azar. Há um penálti evidente com o marcador em branco, que podia ter proporcionado outro tipo de jogo, eventualmente com um Benfica mais fechado e menos exposto às perigosas transicções ofensivas das francesas. Nunca teremos o contraditório, mas um golo naquela altura, prejudicial não seria certamente.
O que fica é uma eliminação mais do que anunciada, e uma saída mais do que digna das comandadas de Filipa Patão - que, diga-se, está a fazer um extraordinário trabalho.
O que é importante é estar lá de novo no próximo ano, e a pouco e pouco ir reduzindo distâncias para quem lá anda há mais tempo. Sendo que há equipas, como por exemplo este Lyon ou o Barcelona, com uma fluidez de jogo e uma intensidade competitiva a léguas do que vemos no futebol feminino em Portugal.
Individualmente destacaria o perfume de Kika Nazareth, uma espécie de Rui Costa em versão mulher, que duvido permaneça muito tempo em Portugal, e Marie Alidou, com uma acentuada veia finalizadora. Pela negativa, Jéssica Silva, que não acrescentou nada à equipa, parecendo jogar mais para ela do que para o colectivo, e mostrando que não faz tanta falta como ela pensará.
1 comentário:
só que dificilmente vamos encurtar mais distancias do que aquelas que já conseguimos encurtar pela simples razão do que foi apontado a probabilidade de algumas, senão mesmo todas, das nossas melhores jogadoras poderem rumar a outras paragens.
deste modo, se tal acontecer, não só não vamos encurtar como vamos alargar, mesmo que temporariamente, porque dificilmente se consegue acertar em todas as contratações ou arranjar a mesma qualidade e em vez de andarmos preocupados em reforçar o plantel vamos andar preocupados em substituir o que tínhamos e saiu.
é que este é um filme mais do que visto nos homens e que se não existir capacidade de reter talento é o que vai acontecer no feminino.
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