A ÚNICA BOA NOTÍCIA

Numa noite em que até o basquetebol perdeu, a única boa notícia veio mesmo da Áustria, onde um penálti milagroso convertido por Lautaro Martinez aos 85 minutos, ditou a derrota caseira do RB Salzburg, e assim permitiu que o Benfica ainda dependa apenas de si para continuar nas provas europeias - neste caso, claro, na Liga Europa.
Simplificando as contas, temos dois caminhos para o apuramento:
1) Fazer melhor resultado com o Inter do que o RB Salzburg em San Sebastian, e depois ganhar na Áustria;
2) Fazer o mesmo resultado com o Inter que o RB Salzburg em San Sebastian (ex: vitória/vitória, empate/empate ou derrota/derrota), e depois ganhar na Áustria, por pelo menos dois golos de diferença.
Nesta hipótese 2), se o Benfica perder com o Inter por diferença de golos maior do que o RB Salzburg no País Basco, ou ganhar por diferença menor, então terá de vencer na Áustria, não por duas, mas por três bolas de diferença - pois aí haveria necessidade de se superiorizar no confronto direto, ao ficar com um goal-average desfavorável.  Ainda no âmbito desta hipótese 2), também há possibilidade de suceder algo parecido com a temporada passada (então face ao PSG para o 1º lugar), e o desempate vir a ser por cartões amarelos - com resultados paralelos na próxima jornada (1-0/0-1, 0-0/0-0, 2-3/3-2 etc), e um 0-2 na Áustria simétrico ao da primeira jornada na Luz. Em cartões, a vantagem, neste momento, é benfiquista.

Academicamente, o Benfica até pode, por exemplo, perder com o Inter por 0-19, e ainda se apurar. Seria preciso o RB Salzburg perder no País Basco por qualquer diferença, e depois perder por 0-3, ou mais, na última ronda em casa diante dos encarnados. Obrigatório é mesmo vencer em Salzburgo, condição absolutamente necessária para qualquer contabilidade.
A independência, digamos assim, advém da possibilidade de ganhar ao Inter e ganhar na Áustria por 0-3. Neste caso, mesmo que o RB Salzburg goleasse a Real Sociedad em San Sebastian por 0-25, a equipa de Schmidt seria sempre terceira classificada.. 
Em sentido oposto, se o Benfica fizer menos pontos com o Inter do que o RB Salzburg no País Basco, fica desde logo arredado da Europa.
Portanto, o que há a fazer é simples: primeiro que tudo, ganhar ao Inter - que, recordemos, vem à Luz já qualificado. Nesse caso, ceteris paribus, o Benfica garante vida para a sexta e última jornada.

3 comentários:

Anónimo disse...

Seria bom sim, que isso se verificasse. Porém, como poderemos acreditar nisso, ao vermos uma equipa desgarrada onde apenas dois ou três jogadores merecem vestir a camisola do Benfica, porque o futebol de hoje não é para artistas de circo daqueles que dão 40 ou 50 toques na bola sem a deixar cair ao chão e ainda por cima treinados por um individuo que de certeza o futebol não é decididamente a sua praia e não venham com lamurias de que na outra época era o maior e agora já não presta, não, o Sr. RS tem-nos enganado a todos o nsso presidente incluido.

Coach disse...

Comecei a ler e a ver as contas, mas...a jogar assim, sejamos honestos, nem por milagre faz 1 pontito que seja este ano.

Mark Trencher disse...

Boas, temos que deixar de ver o copo "meio vazio", e passar a ver o copo "meio cheio". No duplo confronto frente à Real Sociedade, o Benfica foi superior em mais de 75% do tempo. No jogo da Luz apenas fomos inferiores no resultado na primeira metade da segunda parte (golo aos 19 minutos do segundo tempo), e em San Sebastián apenas fomos inferiores no resultado na primeira metade da primeira parte (o terceiro golo foi marcado aos 21 minutos do primeiro tempo), no restante tempo tivemos vantagem no que se refere a golos.

Conclusão, no duplo confronto com a Real Sociedad fomos melhores que eles durante mais tempo que eles foram melhores que nós.

Estou na brincadeira obviamente, mas penso que um pouco de boa disposição não nos faz mal nenhum.

Um abraço e saudações benfiquistas.