CONFIANÇA REPOSTA

É verdade que este Portimonense é muito mais suave do que era há uns anos, mas tem de se dizer que o Benfica também não lhe deu grandes hipóteses de levantar as orelhas.
Dois golos bastante cedo, pareciam ditar desde logo a distribuição de pontos. E se Rafa tivesse convertido uma das duas soberanas ocasiões de que dispôs até ao intervalo, a segunda parte podia ter sido um passeio. Não foi.
Dois minutos de desconcentração, e os algarvios quase podiam ter chegado ao empate. Valeu Trubin, reencontrado consigo próprio depois da desastrada exibição europeia. Defendeu o penálti (foi muito mal marcado, mas...foi defendido, o que pode ser extremamente importante para a confiança do jovem ucraniano e para a solução do problema que Schmidt criou na baliza), manteve o Benfica na frente do resultado, manteve o Portimonense aberto, e permitiu a Neres resolver de vez a partida. 
Vitória justa da (muito) melhor equipa.
Se o FC Porto continuar sucessivamente a marcar golos depois dos noventa minutos, vai acabar por fazer 90 pontos, e não dará hipóteses à concorrência. Como acredito que esta sequência não passe de uma infeliz coincidência, talvez um dia chegue a hora de perder pontos. Já na sexta-feira? Veremos.
Nem tudo era muito mau após a derrota com o Salzburgo. Nem todos os problemas estão resolvidos após a vitória em Portimão. Este Benfica tem alguns equívocos de base, que terá de resolver, ou pelo menos disfarçar. Já na sexta-feira!

2 comentários:

O GLORIOSO BENFICA disse...

Faltou referir que o Trubin em 3 jogos já defendeu 1 penalti. O grego que tanto gostas em 5 anos quase 300 jogos defendeu...2 (devem todos ter sido muito bem marcados não foi?)

joão carlos disse...

mas o não termos ampliado mais cedo o resultado, e fechado o jogo, não se deve só ao desperdício de oportunidades coisa que o ano passado já existia e tirado raras exceções é impossível ser completamente eficaz sobretudo sempre, mas a uma enorme diferença em relação ao ano passado que é termos muito menos oportunidade sobretudo para o domínio que exercemos.
a equipa anda a definir muito mal os lances e por vezes é muito pouco objetiva.

é verdade que neste jogo permitimos muito menos contra ataques, e a isso se deve muito o florentino ter jogado, mas depois bastou ele não estar na sua posição para ser fatal porque a equipa na globalidade defende mal.

bem o roger a fazer finalmente gestão física dos jogadores antes e durante o jogo e talvez não fosse isso e a equipa não teria aguentado aquela paragem cerebral coletiva de cinco minutos.

valeu o trubin mas a desastrosa exibição não foi apenas contra os austríacos aquele lance na primeira parte foi um horror.