SOBRE O MUNDIAL
As razões pelas quais decidi não fazer qualquer comentário, neste espaço, sobre o Campeonato do Mundo do Catar, infelizmente prevalecem. É fácil esquecê-las. Cabe ao mundo civilizado lembrá-las.
Evitei, ao longo das últimas semanas, deixar-me esmagar pelo totalitarismo comunicacional em redor do evento, do Ronaldo, da selecção e afins. Mas não deixei de torcer pelo sucesso de Portugal, que, também infelizmente, já previa difícil, em virtude das teimosias em manter figuras ultrapassadas no banco e em campo. Entusiasmei-me com a goleada à Suíça. Sofri com a desilusão diante de Marrocos.
Evitei, ao longo das últimas semanas, deixar-me esmagar pelo totalitarismo comunicacional em redor do evento, do Ronaldo, da selecção e afins. Mas não deixei de torcer pelo sucesso de Portugal, que, também infelizmente, já previa difícil, em virtude das teimosias em manter figuras ultrapassadas no banco e em campo. Entusiasmei-me com a goleada à Suíça. Sofri com a desilusão diante de Marrocos.
Sobre o Catar, lato sensu, não deixarei de estar atento à actualidade informativa. Nomeadamente sobre a eventualidade/probabilidade de os subornos à bela vice-presidente do Parlamento Europeu se estenderem a muito mais figuras daquela e de outras instituições internacionais. Isso não será matéria para este espaço.
Sobre o Mundial em si, tenho de admitir que o futebol ganhou à política. De goleada. E que as polémicas foram sendo esmagadas pelas estrelas, pelos golos, pelo espectáculo.
Com todo o envolvimento negativo em seu redor, dentro do campo houve bons jogos, a culminar numa das melhores finais da história. Houve brilho de estrelas, houve surpresas, drama e tudo aquilo que se pretende de uma competição desportiva.
Uma coisa não tem, obviamente, a ver com a outra. E Messi, como Mbappé (sem dúvida as duas figuras cimeiras deste evento), fizeram o seu papel que é jogar bem, dentro do campo.
A Argentina ganhou justamente, com dois benfiquistas em grande destaque. Sobretudo Enzo que mostrou todo o potencial de vir a ser, em breve, um dos melhores médios do mundo. De resto, o Campeonato correu bem ao Benfica, com Gonçalo Ramos também a valorizar-se elevado a três.
Agora, depois de uma Taça da Liga meio a sério meio a brincar (com umas equipas desfalcadas e outras não), volta o campeonato. E logo em Braga, onde um Benfica, espera-se já completo, tem a missão de desmentir o cepticismo que uma derrota num jogo amigável e uma eliminação sem perder na Taça desta Liga podem ter lançado sobre algumas mentes.
2 comentários:
Muito bem bom texto,agora espera-nos um jogo difícil em Braga, acrescento não só em Braga como nos restantes campos do país como o foi em Moreira de Cónegos, Braga é difícil para nós mas pelos vistos pro sporting é sempre aviar foram só 5 a não ida dos seus jogadores ao mundial foi bom para eles estão fresquinhos.
essa conversa de uns desfalcados e outros não na taça da liga só pode ser para brincar quando todas as outras equipas eram da segunda divisão.
mais tivemos neste ultimo jogo mais jogadores ausentes por lesão do que por causa de seleção.
e já agora os outros não tiveram ausências por castigos e lesões, se calhar até mais do que nós.
isto para não falar que a equipa que nos eliminou perdeu com a equipa b, mas pelos vistos tudo serve de desculpa.
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