PORTOMONENSE

O principal problema do Portimonense não é Paulo Sérgio. Também é, mas já lá vamos.
O principal problema é a máfia brasileira que tomou conta do clube algarvio, e que rapidamente foi assimilada pelo FC Porto e seus interesses obscuros.
Os resultados dos portistas com o Portimonense nem deviam contar para a classificação. Já cheguei a propor-me apostar a minha casa em vitórias do FC Porto, quer no Dragão, quer no Algarve, tais as facilidades que encontra sempre diante deste adversário (mais ainda do que com V.Setúbal ou Estoril). E que contrastam com as dificuldades de Benfica e Sporting.
Depois, há um tráfico de jogadores (e verbas) muito pouco claro, o qual merecia uma investigação bem mais apurada do que a que tem sido feita até agora.
Mas o problema também é Paulo Sérgio, que candidamente admite a legitimidade de poupar jogadores diante dum grande devido às menores chances de ganhar. Não é caso virgem: Luís Norton de Matos, em 2016, foi a Alvalade ao serviço do União da Madeira sem nove titulares para os poupar para as jornadas seguintes, acabando por descer de divisão por apenas um ponto, naquilo que foi mais um momento próprio da justiça divina. Nunca mais ouvimos falar do União da Madeira, e ainda bem.
Paulo Sérgio também já desceu o Portimonense, coisa que acabou por ser evitada na secretaria devido aos problemas do V.Setúbal. Desta vez não vai descer, mas merecia. E devia, pois clubes como este não fazem falta nenhuma ao futebol, nem deixariam saudades. Se todos os treinadores se lembrarem de fazer o mesmo será o fim dos campeonatos tal como os conhecemos.
Nesta Liga já vimos de tudo. E confesso que cada vez me apetece ver menos.
Nem me venham falar de centralização de direitos televisivos. Não será outra coisa que não transferir dinheiro dos milhões de adeptos do Benfica para os bolsos dos Rodineys Sampaios que por aí andam. E assim perpetuar um campeonato ridículo, onde há apenas um clube grande, dois médios, três ou quarto pequenos, e depois um desfile de sociedades-fantasma, sem adeptos, sem história, sem instalações dignas, cheios de jogadores estrangeiros de refugo, e que só servem para satisfazer vigaristas e/ou caciques locais endinheirados e gabarolas.
A limpeza no futebol português passa pela arbitragem, mas tinha de começar também por fazer descer clubes como o Portimonense - isso só se garante com uma redução drástica do número de equipa na primeira Liga. Se andam à procura de negociatas, vão roubar para outros lados!
Últimos 20 anos frente ao Portimonense:

 

1 comentário:

joão carlos disse...

dois coisas diferentes uma é a relação entre o portimonense e o clube corrupto na qual estou de acordo com o que foi dito, e que terá influenciado a decisão do treinador em poupar tantos jogadores.

outra é a poupança de jogadores é verdade que neste caso a poupança foi exagerada, como a do norton já tinha sido.
mas acho legitimo que estes clubes façam algumas poupanças contra os grandes, jogos em que tem menores hipóteses de pontuar sobretudo fora, para guardarem jogadores para os jogos que para eles são importantes sobretudo agora no fim do campeonato.

é que os grandes fazem isso constantemente, limpando cartões ou para evitarem castigos nos jogos grandes e ninguém acha que isso seja um problema.
recentemente nós contra o b sad poupamos sete a pensar no jogo seguinte teoricamente os adversários do b sad foram prejudicados porque não tiveram as mesmas condições deles.