DAR WIN

Num jogo para cumprir calendário, diante do último classificado, Nélson Veríssimo aproveitou, e bem, para poupar alguns jogadores.
Não poupou o melhor de todos eles, que de facto parece nunca se cansar. Darwin jogou cerca de 70 minutos, os suficientes para fazer mais um hat-trick e dar mais uma vitória aos encarnados.
É impressionante ver jogar o jovem uruguaio, que nesta fase, com apenas 22 anos, está já a um nível demasiado alto para a Liga Portuguesa. Desde Jonas e Félix que o Benfica não tinha um jogador tão decisivo e tão brilhante, que corre, corre, corre, assiste, assiste, marca e marca e marca, seja ao B-SAD seja ao Barcelona, ao Bayern, ao Ajax ou ao Liverpool. Joga e faz jogar, e por vezes luta sozinho contra o mundo, parecendo capaz de vencer o mundo.
A má notícia é que não vejo qualquer hipótese de o manter em Portugal para além do Verão. E aposto desde já numa transferência de três dígitos.
Além de falar de Darwin, não há mais nada para dizer. Apenas desejar-lhe inspiração para Anfield Road. Só ele pode conseguir o milagre. 

1 comentário:

joão carlos disse...

marcar marcar sim assistir isso já não é bem assim.
até porque a eficácia na finalização é muito boa já a mesma nas assistências anda mesmo muito longe disso.
eu diria que a sua capacidade de finalização é inversamente proporcional à sua capacidade de decisão.

impressionante como a equipa com menos golos marcados vem ao nosso estádio e antes dos cinco minutos no seu primeiro ataque, e quase de certeza na primeira vez que passou do meio campo, marca somos um completo buraco.
eles são a equipa que mais golos sofre de campo, nós a equipa que mais cantos deve ter no campeonato conclusão nem por uma única vez em todos os cantos que tivemos criamos perigo sequer.

ter um jogador que desequilibra a equipa muito mais que o adversário é idiota o pior é que são jogos atrás de jogos, e não foram mais porque se lesionou, e vai sendo sempre titular.
e mesmo o que faz no ataque a maioria das vezes toma sempre a decisão errada basta ver o lance que deu o segundo tinha o diogo gonçalves completamente isolado par depois fazer um centro letal mas não tenta um passe que nunca na vida entraria valeu que o ressalto voltou para eles, senão era mais um contra ataque, e devido ao ressalto o adversário ficou mal posicionado e permitiu ai sim uma decisão correcta.