O PAI DE TODOS OS JOGOS

Afastado de todos os títulos e troféus, longe até do segundo lugar, a única via para o Benfica evitar uma temporada totalmente fracassada passa por Amesterdão.
Uma vitória e consequente acesso aos quartos-de-final da Champions League será a forma de conferir algum brilhantismo, neste caso internacional, à época dos encarnados. Estar nos melhores dezasseis do mundo já não é mau. Integrar o top-oito será, no actual contexto do futebol português e europeu (já não estamos nos tempos de Eusébio), um feito considerável. Não é um título, mas, a meu ver, vale bastante mais do que, por exemplo, qualquer uma das taças portuguesas.
A tarefa não é fácil. Mas está longe de ser impossível.
A primeira-mão mostrou, sobretudo na segunda-parte, que este Benfica pode ombrear com este Ajax, e num dia feliz pode mesmo vencê-lo. Acresce que a equipa de Ten Haag parece passar por um momento menos exuberante: nos dez jogos antes de visitar a Luz os holandeses haviam vencido todos e concedido apenas um golo, dai para cá em cinco partidas sofreram oito golos.
Quer-se, pois, um grande Benfica, com muito rigor defensivo, muita combatividade, e uma pontinha de sorte. Há que ganhar ou...empatar e confiar em Odysseas.
Eu acredito.


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