UM ANO EM CHEIO

Não há como começar qualquer balanço do ano de 2016 sem lembrar, desde logo, o tão inesperado quanto saboroso triunfo português no Europeu. É justo fazê-lo também aqui. Foi um momento histórico para Portugal e para os portugueses. Tivemos o privilégio de o viver, com a consciência de que dificilmente se repetirá nas nossas gerações.
Dito isto, permitam-me confessar que, para mim, o grande dia do ano aconteceu algumas semanas antes, quando, a 15 de Maio, festejámos o Tri-Campeonato na Luz.
A distância temporal ainda não o permite garantir com clareza, mas arriscaria afirmar que se terá tratado da maior alegria desportiva da minha vida.
Um campeonato é um campeonato. Porém, aquele foi especial. Quer pelas circunstâncias que o rodearam dentro e fora do campo, quer pela enorme empatia criada entre dirigentes, treinador, jogadores e adeptos na inesquecível caminhada rumo à glória. Talvez o Futebol nunca me tenha levado a tão altos índices de ansiedade como em algumas partidas das derradeiras jornadas. Valeu a pena!
Gostaria de juntar aqui as outras modalidades. À cabeça, a Liga Europeia de Hóquei, por desígnios do destino conquistada na mesmíssima tarde do “Tri” futebolístico. Estive lá, cumprindo o sonho de ver, ao vivo, o Benfica Campeão Europeu de uma modalidade que nos é tão querida.
De salientar, igualmente, a Medalha de Bronze da nossa Telma no Rio de Janeiro. E recordar que não andámos longe de triunfos internacionais em Andebol, Voleibol e Futsal, tendo chegado às finais de todos os play-offs domésticos.

Por tudo isto, 2016 ficará nas nossas memórias. Que venha outro parecido.

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