NA RAÇA !
Há várias formas de analisar um jogo
de futebol.
Podemos fazê-lo à luz das estatísticas
(sempre relativas, e condicionadas ao evoluir do resultado), pela eficácia, ou quanto
à garra demonstrada pelas equipas.
Aquilo que verdadeiramente importa são
os golos. Mas quando vejo o Benfica jogar com a atitude competitiva que
demonstrou no “dérbi”, com a concentração e combatividade que colocou em cada
lance, com aquele espírito de luta que define os campeões, fico com a certeza de
que dificilmente alguém nos conseguirá bater.
A vitória começou, pois, a
desenhar-se na coragem e bravura dos nossos homens, que correram mais, lutaram
mais, e foram mais fortes nos duelos físicos, durante a maior parte do tempo.
Em desvantagem, cabia ao adversário
assumir as despesas ofensivas da partida. Muito mal estaria o nosso rival se, a
perder por 2-0, não mostrasse qualquer reacção. Mostrou-a, e aí soubemos agarrar
com unhas e dentes os preciosos pontos, contando com o acerto da linha defensiva,
e com a qualidade de Ederson, sem nunca perder de vista o contra-ataque.
As habituais desculpas de mau
perdedor apenas procuram desviar a atenção dos dois desaires consecutivos
(externo e interno), daquele que é o mais bem pago treinador da história do
futebol português.
Se quiserem falar de arbitragem, que falem
dos cartões perdoados a jogadores do Sporting: são os únicos casos em que as
opiniões dos especialistas não se dividem, e foram também os únicos bem
visíveis em todo o estádio.
Como visíveis foram as
inqualificáveis provocações do presidente de um clube que merecia alguém com
outro nível a dirigi-lo.
1 comentário:
Nem mais!
Achavam que eram favas contadas, os calimeros. Saíu-lhes mal e procuram agora justificações que encubram esta verdade: Rui Vitória papou o «partantes» de caldeirada à setubalense.
Estão a 5 pontos, em terceiro lugar, nada mau para um clube (grande?!!!) que não ganha um campeonato há 14 (CATORZE!) anos.
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