TUDO EM ABERTO
Um golo nos momentos iniciais do jogo determinou a derrota do F.C.Porto em Gelsenkirchen, obrigando agora a equipa de Jesualdo a recuperar de uma desvantagem, mínima mas significativa, numa segunda mão que se irá revestir provavelmente de algum dramatismo, e onde os portistas terão de apelar a todas as suas forças caso queiram estar nos quartos-de-final da prova rainha de clubes a nível europeu.
O Schalke não é um adversário dócil. Aliás, já ficara provado na passada semana – com a visita do Nuremberga à Luz – que o campeonato alemão está ainda uns bons furos acima do português. Se o penúltimo classificado da Bundesliga se bateu – e em certos momentos até se superiorizou – ao segundo da Liga Portuguesa em casa deste, por maioria de razão, um dos candidatos ao título germânico, jogando perante o seu público, seria sempre um opositor de monta até mesmo para o campeão português.
O F.C.Porto pode agradecer aos deuses não ter saído para intervalo com dois ou mesmo três golos de desvantagem, tal a superioridade evidenciada pela equipa da casa nesse período. Uma exibição para esquecer de Fucile deixou aberta uma verdadeira avenida no lado esquerdo da defesa portista, deveras convidativa às subidas do lateral Rafinha, às entradas dos médios e frequentemente também do possante avançado germano-brasileiro Kuranyi, que foram criando sucessivos lances de perigo para a baliza de Helton. Poucas foram as vezes em que o F.C.Porto se libertou no ataque, não se entendendo muito bem a troca posicional de Lucho e Raul Meireles, que além de em nada auxiliar a tarefa de Fucile, também perturbou fortemente a dinâmica do meio-campo portista, sobretudo ao longo deste penoso primeiro tempo.Na segunda parte o F.C.Porto equilibrou as coisas, conseguiu ter mais bola no meio-campo contrário, e criou até uma flagrante ocasião para marcar, e assim dar uma tonalidade bem mais simpática ao placar. Lisandro falhou aquilo que não costuma falhar, e a ocasião gorou-se. Os contra-ataques do Schalke foram sempre bastante perigosos, mas um imperial Pedro Emanuel – melhor portista em campo e curiosamente, único sobrevivente da brilhante jornada de 2004 – e um acertado Helton foram resolvendo os problemas.
O resultado é mau, mas deixa em aberto a possibilidade de o corrigir na segunda mão. Conforme dissera aqui na semana passada a propósito do Benfica, 1-0 nas provas europeias entre equipas razoavelmente equilibradas, é hoje em dia uma vantagem extraordinária. Se o Schalke marcar no Dragão, o F.C.Porto terá de fazer três golos para seguir em frente, o que nuns oitavos-de-final da Champions é tarefa um tanto ingrata. Mas um grande F.C.Porto, com 2-0 ou 3-1, tem condições para discutir e passar esta eliminatória.
Nos restantes jogos da ronda, a única semi-surpresa veio de Anfield Road, onde um Liverpool recém-eliminado em casa da Taça de Inglaterra por um conjunto da segunda divisão, alcançou diante do Inter de Milão um resultado que o deixa com um pé na fase seguinte. Os dois golos foram marcados nos últimos cinco minutos, por Kuyt e Gerrard, mas a vitória inglesa foi justíssima face ao que se havia passado até aí, para mais levando em conta que Materazzi foi expulso ainda bem cedo, obrigando o Inter a jogar com menos uma unidade. Confirmou-se pois, por um lado a predilecção dos “Reds” pela Liga dos Campeões, e por outro a tradicional pouca sorte do Inter na prova.
Chelsea e Real Madrid – mais aquele do que este – conseguiram, diante de Olympiakos (0-0) e Roma (1-2) respectivamente, resultados que mantêm intacto o seu favoritismo. O jogo de Atenas foi fraco e sem muito que contar, o de Roma foi o único da ronda que não vi na íntegra, numa noite de futebol que me fez passar mais de 260 minutos – entre o golo do Schalke e o primeiro do Liverpool - em frente do televisor sem assistir a qualquer golo…
Hoje disputam-se mais quatro jogos, dos quais sobressai claramente o Arsenal-Milan. Para ver em directo no serviço “Multijogos” da Sport TV, ou então em diferido num dos seus canais a partir das 22.00 h. Esperemos que não acabe a zero, mas o realismo reinante nestas primeiras mãos não augura muitos golos.
O Schalke não é um adversário dócil. Aliás, já ficara provado na passada semana – com a visita do Nuremberga à Luz – que o campeonato alemão está ainda uns bons furos acima do português. Se o penúltimo classificado da Bundesliga se bateu – e em certos momentos até se superiorizou – ao segundo da Liga Portuguesa em casa deste, por maioria de razão, um dos candidatos ao título germânico, jogando perante o seu público, seria sempre um opositor de monta até mesmo para o campeão português.
O F.C.Porto pode agradecer aos deuses não ter saído para intervalo com dois ou mesmo três golos de desvantagem, tal a superioridade evidenciada pela equipa da casa nesse período. Uma exibição para esquecer de Fucile deixou aberta uma verdadeira avenida no lado esquerdo da defesa portista, deveras convidativa às subidas do lateral Rafinha, às entradas dos médios e frequentemente também do possante avançado germano-brasileiro Kuranyi, que foram criando sucessivos lances de perigo para a baliza de Helton. Poucas foram as vezes em que o F.C.Porto se libertou no ataque, não se entendendo muito bem a troca posicional de Lucho e Raul Meireles, que além de em nada auxiliar a tarefa de Fucile, também perturbou fortemente a dinâmica do meio-campo portista, sobretudo ao longo deste penoso primeiro tempo.Na segunda parte o F.C.Porto equilibrou as coisas, conseguiu ter mais bola no meio-campo contrário, e criou até uma flagrante ocasião para marcar, e assim dar uma tonalidade bem mais simpática ao placar. Lisandro falhou aquilo que não costuma falhar, e a ocasião gorou-se. Os contra-ataques do Schalke foram sempre bastante perigosos, mas um imperial Pedro Emanuel – melhor portista em campo e curiosamente, único sobrevivente da brilhante jornada de 2004 – e um acertado Helton foram resolvendo os problemas.
O resultado é mau, mas deixa em aberto a possibilidade de o corrigir na segunda mão. Conforme dissera aqui na semana passada a propósito do Benfica, 1-0 nas provas europeias entre equipas razoavelmente equilibradas, é hoje em dia uma vantagem extraordinária. Se o Schalke marcar no Dragão, o F.C.Porto terá de fazer três golos para seguir em frente, o que nuns oitavos-de-final da Champions é tarefa um tanto ingrata. Mas um grande F.C.Porto, com 2-0 ou 3-1, tem condições para discutir e passar esta eliminatória.
Nos restantes jogos da ronda, a única semi-surpresa veio de Anfield Road, onde um Liverpool recém-eliminado em casa da Taça de Inglaterra por um conjunto da segunda divisão, alcançou diante do Inter de Milão um resultado que o deixa com um pé na fase seguinte. Os dois golos foram marcados nos últimos cinco minutos, por Kuyt e Gerrard, mas a vitória inglesa foi justíssima face ao que se havia passado até aí, para mais levando em conta que Materazzi foi expulso ainda bem cedo, obrigando o Inter a jogar com menos uma unidade. Confirmou-se pois, por um lado a predilecção dos “Reds” pela Liga dos Campeões, e por outro a tradicional pouca sorte do Inter na prova.
Chelsea e Real Madrid – mais aquele do que este – conseguiram, diante de Olympiakos (0-0) e Roma (1-2) respectivamente, resultados que mantêm intacto o seu favoritismo. O jogo de Atenas foi fraco e sem muito que contar, o de Roma foi o único da ronda que não vi na íntegra, numa noite de futebol que me fez passar mais de 260 minutos – entre o golo do Schalke e o primeiro do Liverpool - em frente do televisor sem assistir a qualquer golo…
Hoje disputam-se mais quatro jogos, dos quais sobressai claramente o Arsenal-Milan. Para ver em directo no serviço “Multijogos” da Sport TV, ou então em diferido num dos seus canais a partir das 22.00 h. Esperemos que não acabe a zero, mas o realismo reinante nestas primeiras mãos não augura muitos golos.
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