OS NOSSOS UM A UM

RICARDO (2) Aquele primeiro golo, com muitas culpas suas, foi uma nódoa na extraordinária campanha que realizou na prova. Foi pena.
PAULO FERREIRA (2) Mostrou pouco ritmo e alguma desconcentração, percebendo-se porque Miguel lhe ganhou o lugar.
FERNANDO MEIRA (3) Foi o melhor da defesa, assumindo-se, na ausência de Carvalho, como a referência máxima do sector. Nota positiva.
RICARDO COSTA (2) Entrou algo nervoso e nunca se recompôs. É absolutamente natural a falta de entrosamento com os colegas.
NUNO VALENTE (2) Depois de um grande jogo com a França, pareceu no sábado bastante desgastado.
COSTINHA (1) Um cartão amarelo e nada mais. Viu-se claramente que, para ele, ser terceiro ou quarto era a mesma coisa.
MANICHE (3) Não foi brilhante mas ainda assim foi dos que mais tentou lutar contra a generalizada tendência para a passividade.
SIMÃO (2) Foi titular, mas penso ter sido o seu jogo menos conseguido. Na primeira parte ainda teve um ou outro pormenor interessante (como uma excelente assistência para Pauleta), mas depois eclipsou-se por completo.
PAULETA (1) Se estivesse em causa analisar a sua fabulosa carreira internacional, seria seguramente merecedor de nota “cinco”. Observando apenas o jogo de sábado tem que se dizer que não foi a despedida que ele de certo desejaria.
CRISTIANO RONALDO (1) Terá, à semelhança de alguns colegas, interiorizado que se tratava de um jogo de exibição. Só assim se entendem os toques de calcanhar e os adornos absolutamente estéreis que insistiu em utilizar – e que a mim, pessoalmente, nada me impressionam, pois a beleza do futebol está no jogo colectivo. Quando tentou jogar de forma mais prática, já era tarde.
PETIT (1) Entrou ao intervalo e não se pode dizer que tenha sido feliz. Um autogolo, alguma passividade na pressão defensiva nos lances dos outros dois golos, e praticamente mais nada.
FIGO (3) Este, pelo contrário, nunca se perde em malabarismos mais próprios do mundo circense, e joga futebol como ele deve ser jogado. Entrou com vontade de mudar o rumo aos acontecimentos, fez uma primorosa assistência para golo, e sai do Mundial e da selecção com a marca de qualidade que sempre patenteou.
NUNO GOMES (3) Já se falou dele. Fez um excelente golo, e ainda criou alguns problemas mais para a defesa alemã. Entende-se a preferência por Pauleta para a titularidade, não se compreende é a escolha de Postiga como primeira alternativa ao açoriano.

3 comentários:

Anónimo disse...

Não entendo a perferência pelo Pauleta em todos os jogos, há equipas que defendem de uma maneira outras de outra e nem sempre as caracteristicas do Pauleta são as mais indicadas, tenho até duvidas se o Pauleta é o mais indicado para o nosso esquema de jogo

Fiquei bastante satisfeito, com a chapada de luva branca, que o Nuno Gomes deu ao Scolari

O Nuno Gomes, sempre foi o jogador, que poderia resolver os jogos, era aquele que maiores possibilidades tinha, porque é muito melhor que o Postiga, tem mais classe, mais experiência, e seria uma referência valida no nosso ataque, mesmo para os outros jogadores, que sabiam que estava lá um jogador que podia resolver um jogo, coisa que o Postiga não era capáz de fazer e a culpa até não era dele

Mesmo assim foi um Mundial muito bom para Portugal e estão de parabéns, toda a Selecção e o Povo Português, que sempre apoiou, mesmo quando não estavam de acordo com o Sr. Scolari

SAUDAÇÕES DESPORTIVAS

Anónimo disse...

Concordo.
Eu próprio referi que os motivos da preferência por Postiga (Pauleta é mais discutível, pois fez uma grande época, é o melhor goleador de sempre e isso também pesa) em relação ao Nuno se devem possivelmente a aspectos extra-desportivos.

Anónimo disse...

Very pretty design! Keep up the good work. Thanks.
»