O NÚMERO DO NENÉ
Não podia ter sido melhor a noite que serviu para homenagear Nené - goleador que vestia a camisola número sete. Um jogo cheio de golos, e um placard final de 7-0.
Para além do grande Nené, o homem da noite foi Di Maria, que uma vez mais mostrou que está aí para as curvas, e ainda é o craque desta equipa. Não se tratou de um simples hat-trick (que, já de si, seria uma proeza notável, sobretudo para quem nem é ponta de lança). Sim de golos cheios de estilo, que levaram ao delírio o Estádio da Luz, e ainda uma assistência para Akturkoglu.
Por mim, Di Maria ficava outra temporada no Benfica. Não parece mínimamente acabado, e a ser gerido convenientemente faz a diferença como nenhum outro. Espero que ele o queira. Espero que o Benfica lhe peça.
Outro nome em destaque foi o de Arthur Cabral. É de facto um jogador desconcertante, a quem parece faltar escola, mas a quem sobra vontade e empenho. Depois de falhar golos de baliza aberta, eis que marca de bicicleta - o que, de resto, já tinha acontecido no passado, e de alguma forma reflecte a sua carreira no clube.
Continuo a achar que não é jogador para o Benfica, muito menos para custar 20 milhões e auferir um dos salários mais elevados do plantel, mas confesso que até simpatizo com o sujeito. E obviamente fiquei bastante contente de ter sido ele a marcar os dois últimos golos, os quais deve em larga medida a Bruno Lage - que deu uma verdadeira lição de liderança, pedindo aplausos e mantendo-o em campo contra todas as probabilidades, ganhando com isso um jogador para as próximas batalhas, quando facilmente podia ter saído deste jogo morto e enterrado no clube, quem sabe para sempre.
Nota ainda para Samuel Soares, que deixou boas sensações de ser alternativa credível caso algo suceda com Trubin. E para a estreia de mais um jovem, Leandro Santos, com nota positiva.
Segue-se o Mónaco. Há que recuperar os pontos perdidos em casa com o Feyenoord.
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