OURO NO BANCO
Foi um jogo típico de taça: poupanças no onze, os golos a tardarem e o inevitável recurso ao ouro guardado no banco. E o ouro chamou-se Di Maria e Pavlidis.
Um golo espectacular do astro argentino, dois golos e uma assistência para o ponta-de-lança grego - que parece render substancialmente mais com alguém ao lado (na pré época, recordam-se? era Marcos Leonardo, nesta segunda parte foi Arthur Cabral).
Antes disso viu-se uma equipa manca, com Amdouni fora do seu habitat natural, a deslocar-se invariavelmente para o meio, e o flanco direito a não existir.
Tudo está bem quando acaba bem e, mesmo com alguns equívocos defensivos sem consequências, o Benfica chegou tranquilamente à final-four da Taça da Liga, que era o objectivo maior da noite.
Destaque ainda para os quase 50 mil nas bancadas, num jogo a meio da semana com estas características, e depois de outros dois jogos em casa.
Seguem-se Faro, Munique e FC Porto na Luz. Emoções fortes, portanto.
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