NEM QUE SEJA COM A MÃO

Eu estava lá. E posso dizer que foi o momento mais vibrante que vivi no antigo estádio. O jogo não tinha sido espectacular, mas aquele golo, e os minutos que se lhe seguiram, foram algo que nunca esquecerei.
Num tempo em que não havia telemóveis, e tendo chegado tarde a casa, só na manhã seguinte soube que Vata tinha marcado com a mão. Não me importei. E agora ainda menos. Fica pelos roubos monumentais de que o Benfica foi vítima na Europa do futebol: a final de Turim, os quartos-de-final com Barcelona, Chelsea, Bayern e Inter, etc, etc.
Nos dias de hoje, é difícil que um golo assim seja validado. Mas qualquer parte do corpo serve. Serve até nem marcar golo nenhum, desde que a baliza de Trubin também fique a zeros.
Força Benfica!

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