SÓ MESMO DI PENÁLTI
O Benfica salvou o essencial, a vitória, mas desperdiçou a oportunidade de resolver a eliminatória em sua casa, diante de um adversário com poucos argumentos.
O jogo parecia da liga portuguesa. E o Toulouse também. Com um treinador espanhol com ar de espertalhão, a equipa francesa colocou o autocarro diante da baliza, e começou a queimar tempo logo aos 10 minutos. Roger Schmidt já devia estar habituado, mas por vezes não parece.
Os encarnados dominavam a bola e o meio-campo, mas, à entrada da área, faltava sempre qualquer coisa. Eu diria, um ponta-de-lança de qualidade, capaz de abrir espaços, dar linhas de passe, tabelar e desmarcar-se, de forma a transformar a posse de bola em lances perigosos. Infelizmente, Arthur Cabral, pese embora os golos que tem marcado ultimamente, está sempre fora do sítio, aparece sempre fora do tempo, raramente ganha uma bola dividida, nunca ganha uma bola em velocidade, e deixa um enorme buraco na frente ofensiva da equipa.
Ao longo da segunda parte parecia óbvio que a equipa encarnada necessitava de um segundo avançado, para baralhar as marcações, e abrir os espaços que a cortina defensiva francesa cobria. Schmidt resistiu, resistiu, resistiu, e só meteu Marcos Leonardo em campo aos 87 minutos, e em troca de...Arthur Cabral. Enfim, já sem tempo para mudar o perfil do jogo, mas ainda a tempo de conseguir um penálti salvador.
Não quero acreditar que o Benfica seja eliminado. E talvez o jogo de França se venha a tornar mais fácil do que este. Mas há muita coisa a rever na equipa, caso queira chegar longe nesta prova. Já no campeonato, a diferença para o Sporting - que é, afinal de contas, a diferença entre Gyokeres e Arthur Cabral - começa a ser preocupante. Não tanto na tabela classificativa, mas pelo que se vê em campo.
Individualmente não há como não destacar Di Maria, autor dos dois golos, ainda que de grande penalidade. Não desgostei de Kokçu, embora continue a achar que (ainda?) não vale o preço que custou. Já António Silva manchou uma boa exibição com a abordagem ao lance do golo francês.
Pela negativa, já falei de Arthur Cabral. Também João Mário, completamente fora de forma e longe do nível da época passada, não está a justificar a titularidade. E Carreras não explicou porque motivo "remeteu" Morato para o banco.
O jogo parecia da liga portuguesa. E o Toulouse também. Com um treinador espanhol com ar de espertalhão, a equipa francesa colocou o autocarro diante da baliza, e começou a queimar tempo logo aos 10 minutos. Roger Schmidt já devia estar habituado, mas por vezes não parece.
Os encarnados dominavam a bola e o meio-campo, mas, à entrada da área, faltava sempre qualquer coisa. Eu diria, um ponta-de-lança de qualidade, capaz de abrir espaços, dar linhas de passe, tabelar e desmarcar-se, de forma a transformar a posse de bola em lances perigosos. Infelizmente, Arthur Cabral, pese embora os golos que tem marcado ultimamente, está sempre fora do sítio, aparece sempre fora do tempo, raramente ganha uma bola dividida, nunca ganha uma bola em velocidade, e deixa um enorme buraco na frente ofensiva da equipa.
Ao longo da segunda parte parecia óbvio que a equipa encarnada necessitava de um segundo avançado, para baralhar as marcações, e abrir os espaços que a cortina defensiva francesa cobria. Schmidt resistiu, resistiu, resistiu, e só meteu Marcos Leonardo em campo aos 87 minutos, e em troca de...Arthur Cabral. Enfim, já sem tempo para mudar o perfil do jogo, mas ainda a tempo de conseguir um penálti salvador.
Não quero acreditar que o Benfica seja eliminado. E talvez o jogo de França se venha a tornar mais fácil do que este. Mas há muita coisa a rever na equipa, caso queira chegar longe nesta prova. Já no campeonato, a diferença para o Sporting - que é, afinal de contas, a diferença entre Gyokeres e Arthur Cabral - começa a ser preocupante. Não tanto na tabela classificativa, mas pelo que se vê em campo.
Individualmente não há como não destacar Di Maria, autor dos dois golos, ainda que de grande penalidade. Não desgostei de Kokçu, embora continue a achar que (ainda?) não vale o preço que custou. Já António Silva manchou uma boa exibição com a abordagem ao lance do golo francês.
Pela negativa, já falei de Arthur Cabral. Também João Mário, completamente fora de forma e longe do nível da época passada, não está a justificar a titularidade. E Carreras não explicou porque motivo "remeteu" Morato para o banco.
Segue-se o Vizela, que irá colocar os mesmos problemas que este Toulouse. Se não houver outras soluções, as coisas voltarão a ser complicadas.
2 comentários:
Caro LF,
a teimosia do Sr Schmidt já cansa a maioria dos benfiquistas. Jogadores em completa fora de forma (João Mário), a jogar em posições erradas (Kokçu) e quase sempre o mesmo onze põe a malta a jogar já cansada e sem intensidade! Arrepie caminho Sr Schmidt....... Queremos o SLBenfica da época passada porque senão não se ganha nada nesta época desportiva.
#UmSLBnaInvicta
o joão mario não cria uma oportunidade, o rafa cria uma ou duas, resta o di maria mas que não resolve tudo.
o jogo é pastelado não criam oportunidades para o ponta de lança finalizar mas depois a culpa é do ponta de lança e não do resto da equipa.
assim se percebe porque é que a malta não gostava do cardozo.
o defesa esquerdo não fez um centro sequer, defesa direito alternativa ao titular não temos, medios centro para criarem jogo não temos porque andam os dois ocupados a fazer o trabalho defensivo que um trinco fazia mas depois a culpa é do ponta de lança.
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