MEIA DOSE DE REQUINTE
O lugar comum do jogo com duas partes distintas aplica-se na perfeição ao Benfica-Vizela.
Nos primeiros 45 minutos, o Benfica apareceu de cara lavada, e com a frescura física decorrente da revolução levada a cabo por Schmidt (que mexeu em 7 posições). Marcou cinco golos, mais um invalidado por centímetros, e uma ou duas oportunidades desperdiçadas. Não vou tão longe como o técnico alemão, e não direi que foi a melhor exibição da temporada. Parece-me que houve bastante demérito do adversário - que está em último lugar e caminha alegremente para a segunda divisão. De facto, o Vizela foi tão frágil que não deixa perceber até que ponto esta exibição vistosa do Benfica poderá ser catalogada como "a melhor".
Na segunda parte a equipa encarnada meteu folga, limitando-se a deixar o tempo correr. Sofreu um golo, Trubin defendeu um penálti, mas a história do jogo estava escrita. Houve ainda ocasião para Marcos Leonardo picar o ponto, mostrando que é o avançado do Benfica com maior instinto matador.
O destaque individual vai todo para David Neres. Dois golos, duas assistências, e mais alguns detalhes de classe. Muito boa notícia para o Benfica, que bem precisa do craque brasileiro para o que falta de temporada.
Mas também gostei da exibição de Tengstedt, que mostrou como um ponta-de-lança pode ser útil mesmo sem marcar. Ao contrário do que acontece com Arthur Cabral, o nórdico sabe movimentar-se, criar desequilíbrios, e auxiliar a equipa, pese embora as limitações técnicas que tem com a bola nos pés. Finalizasse ele como Marcos Leonardo, e seria claramente titular desta equipa.
Nos primeiros 45 minutos, o Benfica apareceu de cara lavada, e com a frescura física decorrente da revolução levada a cabo por Schmidt (que mexeu em 7 posições). Marcou cinco golos, mais um invalidado por centímetros, e uma ou duas oportunidades desperdiçadas. Não vou tão longe como o técnico alemão, e não direi que foi a melhor exibição da temporada. Parece-me que houve bastante demérito do adversário - que está em último lugar e caminha alegremente para a segunda divisão. De facto, o Vizela foi tão frágil que não deixa perceber até que ponto esta exibição vistosa do Benfica poderá ser catalogada como "a melhor".
Na segunda parte a equipa encarnada meteu folga, limitando-se a deixar o tempo correr. Sofreu um golo, Trubin defendeu um penálti, mas a história do jogo estava escrita. Houve ainda ocasião para Marcos Leonardo picar o ponto, mostrando que é o avançado do Benfica com maior instinto matador.
O destaque individual vai todo para David Neres. Dois golos, duas assistências, e mais alguns detalhes de classe. Muito boa notícia para o Benfica, que bem precisa do craque brasileiro para o que falta de temporada.
Mas também gostei da exibição de Tengstedt, que mostrou como um ponta-de-lança pode ser útil mesmo sem marcar. Ao contrário do que acontece com Arthur Cabral, o nórdico sabe movimentar-se, criar desequilíbrios, e auxiliar a equipa, pese embora as limitações técnicas que tem com a bola nos pés. Finalizasse ele como Marcos Leonardo, e seria claramente titular desta equipa.
2 comentários:
Quando não ganha, ou, vence com resultado tangencial e' demérito do Benfica e seu treinador, e quando ganha de uma forma clara e' demérito do adversário. Em que ficamos?
sobre o tengsted estou como um conhecido sócio do nosso clube dizia se a minha avó tivesse rodas era um camião.
pois só como se viu noutros jogos em que jogou que ser útil só não chega porque nem sempre os restantes jogadores vão marcar porque não é essa a sua especialidade, e se o ponta de lança não os marcar quem é que o vai marcar.
é sempre preferível um ponta de lança que saiba finalizar mesmo não tendo outras valências do que outro que as tem mas que não sabe finalizar isto quando não se pode ter, ou não se tem um que tenha o pacote completo, porque o futebol é um jogo simples vence quem marca, com ênfase no marca, mais um que o adversário.
fez a diferença a frescura física e a disponibilidade dos jogadores menos utilizados mas estas mini revoluções são sempre muito incertas.
continuo a achar que é preferível mudar um ou dois jogadores todos os jogos do que depois ser obrigado a fazer estas mini revoluções sempre muito arriscadas.
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