UM ESPERTALHÃO

Lamento, lamento mesmo que Ruben Amorim tenha transformado a sua equipa num compêndio de esperteza saloia, que é como quem diz, num tratado de anti-jogo, sobretudo nos "Clássicos".
Tácticas e água benta, cada um toma a que quer. E não condeno ninguém por ir à Luz, ou a outro lado qualquer, com dez defesas em redor da sua área, apenas para impedir o adversário de lá chegar. Isso faz parte do futebol, e cabe a quem quer atacar encontrar os antídotos necessários para ultrapassar o bloco que tem pela frente. 
Outra coisa é simular faltas e quedas por tudo e por nada, entrar num registo de provocações constantes, jogar às canelas, aos tornozelos ou aos joelhos sem piedade, discutir com o árbitro e com os adversários, retardar a reposição da bola até aos limites da boa vontade, quebrar o ritmo de jogo sempre que possível, transformar cada substituição numa lesão com assistência médica incluída, agredir apanha-bolas, e só faltava mesmo comemorar golos em direção às bancadas adversárias. Tudo isto é o Sporting de Amorim nos "Clássicos". Tudo isto me mete nojo, mesmo sabendo que não tem dado frutos - em 15 jogos com FC Porto e Benfica para o campeonato, Amorim apenas ganhou 2...
Na Luz, houve justiça poética, e tiveram o que mereciam, depois de uma segunda parte (todo o jogo, mas sobretudo a segunda parte) em que fizeram de tudo, mesmo de tudo, para estragar o espetáculo, evitar que se jogasse futebol, e enervar o público e os jogadores adversários.
É verdade que o Sporting adotou um perfil de jogador propenso a estes filmes (Pote, Nuno Santos, Paulinho, Reis, etc). Mas isso também é responsabilidade do treinador, que até conseguiu transformar um japonês num ordinário.
Não adianta nada ser simpático (cínico?) nas conferências de imprensa, e depois colocar a sua equipa a "jogar" daquela forma. Ao menos o Sérgio Conceição é mais genuíno.

5 comentários:

Anónimo disse...

Genuíno? O sonceição?
Eheheh

Anónimo disse...

O Rúben Amorim nunca me pareceu ser mal formado, como é, por exemplo, o Sérgio Conceição. Foi mantendo sempre uma postura discreta e simpática enquanto jogador e depois como treinador. Lembro-me, inclusive, que já há uns anitos dedicou um autógrafo aos leitores aqui do blog.

Apesar disso, esta estratégia que adoptou é realmente uma estupidez e um reflexo da imaturidade do Amorim, porque além de fazer figura de idiota e os resultados estarem à vista, o nível de exigência no Sporting é muito baixo, quer dos adeptos, quer da imprensa. Tudo lhes é desculpabilizado e qualquer jogador que marque uns golos e faça um ou dois bons jogos é logo elevado a craque mundial. Podia citar vários exemplos a começar no Bas Dost, passando pelo Jovane e, mais recentemente, o super-craque Chermiti, que tinha a imprensa rendida a ele e acabou por sair precocemente para estar encostado no Everton. Agora esse tal Gyokers é outro que tal. Aliás, se o Rúben Amorim fosse inteligente bastava ver que o Jorge Jesus (com quem trabalhou alguns anos) foi arrasado pelos benfiquistas e totalmente descredibilizado pela imprensa nos anos em que não foi campeão. Chegou ao Sporting, foi completamente humilhado e teve uma época bem pior a nível de resultados desportivos comparado com as que fez no Benfica e... foi aplaudido e considerado uma espécie de herói. O Amorim teve imensa sorte porque ganhou um "campeonato" nas únicas condições em que equipas de segunda linha conseguiram ganhar pela Europa fora: com estádios fantasma, sem emoção, sem pressão, sem nada do que caracteriza o futebol e que é bem visível no vídeo do post a seguir a este. Como se não bastasse, conseguiu que o Sporting ficasse à frente do Benfica pela primeira vez em 12(!) anos, algo que, como sabemos, é critério para uma temporada ser considerada de sucesso em Alvalade. Já conseguiu créditos para vários anos, mesmo com dois 4º lugares à mistura. Para quê tentar ganhar créditos junto dos adeptos a andar a armar-se em anti-Benfica e incentivar o anti-jogo? É estúpido e desnecessário.

Anónimo disse...

Isso mesmo. As novas aquisições logo de cedo foram industriadas a apelar às fitas aos mergulhos e braçadas e ao antijogo. Adulados pela mediocridade da comunicação social, conseguem transformar as suas qualidades num futebol rasteiro e falso. Também sou da opinião que todos os jogadores que usam apenas a etiqueta do fair- play na camisola têm o insentivo ao seu oposto, em mestres como todos os que os treinam e o beneplácito de todos os que têm a missão de julgar jogos, campeonatos e competições. Que valem pontos e o empenho abnegado e honesto de outros companheiros de profissão. Por tudo isso, desde o primeiro dia vi e continuo a ver este espertalhão como o maior dos chico-espertos que caiu no clube certo para entrar na grande engrenagem da soberba e toda a espécie de malabarismos do internacionalmente conhecido Sporting de Lisboa. Face à estatística apresentada dos confrontos clássicos só lhes devia restar pôr a mão na consciência ou continuarão a ser perseguidos pelo seu eterno karma. Até lá, o deus a quem deviam temer, continuará a escrever certo por linhas tortas como foi no domingo passado, oferecendo-lhes todos os castigos que merecem.

Anónimo disse...

Isso mesmo. As novas aquisições logo de cedo foram industriadas a apelar às fitas aos mergulhos e braçadas e ao antijogo. Adulados pela mediocridade da comunicação social, conseguem transformar as suas qualidades num futebol rasteiro e falso. Também sou da opinião que todos os jogadores que usam apenas a etiqueta do fair- play na camisola têm o insentivo ao seu oposto, em mestres como todos os que os treinam e o beneplácito de todos os que têm a missão de julgar jogos, campeonatos e competições. Que valem pontos e o empenho abnegado e honesto de outros companheiros de profissão. Por tudo isso, desde o primeiro dia vi e continuo a ver este espertalhão como o maior dos chico-espertos que caiu no clube certo para entrar na grande engrenagem da soberba e toda a espécie de malabarismos do internacionalmente conhecido Sporting de Lisboa. Face à estatística apresentada dos confrontos clássicos só lhes devia restar pôr a mão na consciência ou continuarão a ser perseguidos pelo seu eterno karma. Até lá, o deus a quem deviam temer, continuará a escrever certo por linhas tortas como foi no domingo passado, oferecendo-lhes todos os castigos que merecem.

Anónimo disse...

Tens toda a razão, a verdadeira escola do Benfica, onde o Rúben fez grande parte da carreira!