VENDAVAL

Não seria a primeira vez que uma equipa, com tudo a seu favor, em casa, perante o último classificado, e depois de ter visto os principais rivais perder pontos, sentia a pressão, neste caso também o eventual cansaço, e desperdiçava a ocasião de se distanciar.
O Benfica não deu hipóteses ao azar.
Com um jogo sério, vivo e por vezes empolgante, resolveu o problema com distinção, mantendo a sequência de vitórias que já começa a ser digna de nota. 13 triunfos (19 se somarmos a pré-temporada) não surgem todos por acaso. Vê-se que a equipa respira alegria, confiança, e cada vez mais se afirma como o principal favorito à conquista do título. O onze está estabilizado, os reforços são muito bons (alguns mesmo excelentes), e a onda das bancadas começa a fazer-se sentir.
Estamos ainda na 7ª jornada. De favorito a campeão vai uma longa distância. Basta recordar que na época passada o Benfica também entrou no campeonato com 7 vitórias seguidas, entretanto apurou-se para a Champions, goleou o Barcelona, e já em outubro seguia isolado com 4 pontos de avanço. Depois, perdeu em casa com o Portimonense. Depois...
Agora segue-se uma estúpida pausa para selecções (porque não juntá-la à do Mundial?!?). Veremos como voltam os craques de viagens, diferentes métodos de treino, jogos intensos, esperemos que sem lesões. A seguir vem Guimarães. Mais do que o PSG, talvez essa viagem à cidade berço possa ser o grande e derradeiro teste a este Benfica. Não vai decidir nada, mas até pela barreira psicológica da época passada, pode significar muito. De lembrar que na mesma jornada há um Porto-Braga. 

3 comentários:

Anónimo disse...

Caro LF,

o problema vai ser o jogo em Guimarães porque estes em casa são duros de roer e estando o resultado equilibrado o árbitro/var fazem o resto da sujidade.
No Estoril foi roubar descaradamente (2 penalties claros e evidentes!) e um Joãozinho a dar uma mão (braço) em socorro dos dasjantas.
Em relação aos jogos com o PSG, estes já estão avisados e não parece que brinquem em serviço.

#UmSLBnaInvicta

Anónimo disse...


*** Roger Schmidt mudou o jogo do Benfica, desde que chegou para a actualidade, para não ser surpreendido pelo "autocarro". No início era mais incisivo com Neres, Enzo e Rafa. Agora é mais de desgaste, mas consegue colocar cinco futebolistas nas imediações da grande-área acrescentando Gonçalo Ramos e João Mário numa frente que passou de três para cinco. Bem pensado *** (#am)

joão carlos disse...

o que se tem visto ultimamente é meia hora de desgaste e depois disso começarem a aparecer as oportunidades desta vez foram mais do que é habitual mas também as substituições começaram mais cedo.
as oportunidades desperdiçadas até nem foram muitas, em comparação com jogos anteriores, foram é mais escandalosas apenas finalizar duas em oito só com o guarda redes pela frente, algumas isolados, não é admissível acabando por ter menor eficácia em oportunidades mais difíceis.

realmente o especialista da bola a serio tem razão e percebe mesmo disto o daxler não presta mesmo.
e já sabemos quem é que será a próxima vitima, o aursnes, é branquinho, não é mastodonte, e só faz passes para o lado.