A TEMPO E HORAS


Um grande golo de Grimaldo empurrou o Benfica para uma justa remontada, depois de se ver a perder numa das poucas ocasiões de perigo criadas pelo seu opositor.
Na verdade, com maior ou menor brilhantismo, os encarnados dominaram todo o jogo, e mesmo na primeira parte já haviam criado um par de oportunidades flagrantes para marcar. O último quarto de hora, os célebres e antigos 15 minutos à Benfica, acabaram por dar cor e justiça ao marcador.
Não gostei nada do Paços de Ferreira. Dois autocarros em frente da baliza, constante anti-jogo, e pouca ou nenhuma criatividade do meio-campo para diante. Uma daquelas equipas típicas do futebolzinho português, que enchem o calendário e deprimem os adeptos. 
Destaque positivo para o regresso triunfal de Seferovic (para mim, claramente o melhor avançado do Benfica) e para a boa entrada em campo de Taarabt. Aliás, Jorge Jesus esteve certeiro nas substituições, sobretudo quando prescindiu do terceiro central (finalmente!!) - que se justifica, por exemplo, na Champions, mas parece-me inadequado neste tipo de jogos.
Agora...Camp Nou.

1 comentário:

joão carlos disse...

mais do que a questão dos tres centrais, que não sou adepto nem nunca foi, o problema esta na não utilização de um ponta de lança que contra equipa que se fecham muito e com muitos é fundamental.
é que jogar com avançados moveis de ataque à profundidade mas que não são pontas de lança contra este tipo de equipas é completamente perda de tempo.

seferovic não é o nosso melhor avançado muito longe disso, darwin é muito melhor e o yaremchuck também.
só que o darwin não é ponta de lança é um segundo avançado que funciona pelas alas, o yaremchuk tem tudo para ser melhor ponta de lança do que o seferovic desde que não ande só no ataque à profundidade que foi a única coisa que ainda lhe vimos.


continua é a bipolaridade na finalização ou falhamos tudo como aconteceu durante praticamente oitenta minutos ou entram todas como foi depois.
inadmissível que em dezasseis cantos apenas num deles tenhamos criado perigo, e como se viu neste jogos as bolas paradas são fundamentais quando o resto não esta a funcionar.