PARABÉNS À SIC E À TVI

A decisão tomada pela SIC e, ao que parece, também pela TVI (aguarda-se que a RTP as siga), de acabar com os debates com representantes dos clubes, só peca por tardia.
Há muito que deixaram de ser espaço para falar de futebol, como eram no início, ou mesmo de arbitragem, como foram depois. Passou-se aos processos judiciais, ao lixo e aos insultos.
Em tempos chegaram a ter gente ilustre nos painéis, mas algumas das figuras mais recentes são inqualificáveis.
Por mim, deixei de ver quando começaram a falar de e-mails pirateados. E se, a partir de então, uma ou outra vez tentei espreitar, logo me senti indisposto.
Tantas vezes critiquei (e critico) estas televisões. Desta vez surpreenderam-me pela positiva.
Agora, acabe-se com os directores de comunicação, e prendam-se os líderes das claques, e teremos grande parte dos problemas do futebol português resolvidos.

7 comentários:

Nuno disse...

Esta medida já devia ter sido tomada há anos pelo "Presidente" da Liga Portuguesa de Futebol. Mas outros interesses surgiram, nomeadamente com material pirateado para prejudicar o clube dominador, e o fantoche desapareceu!

F.L. disse...

Pois. Mas a culpa desta lixeira são os clubes. Quando divulgaram até à exaustão os emails roubados ao Benfica a culpa foi tb do Benfica? Que se f.... todos é o que eu desejo.

L. Rodrigues disse...

A culpa desta lixeira é das televisões.
A SiC inaugurou o formato há muitos anos e ao fim de algum tempo decidiu fechá-lo por se ter tornado de um baixo nível insuportável. Ressuscitou mais tarde em todas as televisões. O facto de haver uns programas mais civilizados do que outros, apesar de tudo, diz-nos que a responsabilidade está em primeiro lugar no casting, e na moderação.
Por exemplo, os programas da RTP raramente atingiram o baixo nível dos da SIC ou TVI, mesmo tendo lá personalidades algo duvidosas. Foi sempre uma escolha das TVs a moderação permitir ou incentivar as escaladas de agressividade ou o debate de temas extrafutebol.

Por outro lado, os "representantes" do Benfica, tirando o notório Pedro Guerra, sempre me pareceram mais contidos, mais suaves, menos prontos a responder à letra e a falar por cima dos outros.

Até o Azar do Krajl, no seu estilo acintoso, nunca falava tão alto como aquele ROquete ou mesmo o Baldaia. E, lá está, sendo Benfiquista, tinha aquele qb de crítico da direcção que dava fôlego aos seus antagonistas.

Ou seja, também ali o campo foi sempre inclinado.

O cínico em mim, diz que já é difícil justificar um painel de Benfica, Porto e Sporting, quando o Braga tem a posição que tem. POr isso, se não dá para o Sporting, acaba-se com o formato.

Anónimo disse...

E o Porco Canal, que supostamente é uma televisão da cidade, mas que dedica programas apenas e só a falar do Benfica? Têm que ser tomadas medidas drásticas quanto a isto. Já chegou a calúnia e a mentira dos e-mails truncados.

Anónimo disse...

Acabaram com estes programas porque começaram a levar nas lonas nas audiências, não foi por outras razões. Eles querem lá saber da «verdade desportiva» ou da defesa do negócio futebol! Por mim, que já via nenhum há anos (como não leio os jornais inimigos há anos), já tinham rebentado há muitas luas.
Mas irão aparecer com outros programas, com «jornalistas» e «especialistas» para malharem no SLB. Esperem só pela pancada.

Anónimo disse...

Só acabam com esta javardeira porque os niveis de audiências são miseráveis caso contrário o forrobodó continuava, não foi porque essas estações se sentiram incomodadas com o mau cheiro, mas porque o guito não pinga, qualquer outra explicação é conversa para boi dormir.

joão carlos disse...

já há mais de quinze anos que não vejo programas destes deixei porque não estava para me irritar, e já nem sei quem eram os comentadeiros na altura, e nessa altura nem eram um terço da javardice que eram agora.

e como foi sempre dizendo se queriam acabar com estes programas era deixarem de os ver que eles acabavam por cair de maduros, como foi o que aconteceu.

acho piada a determinadas pessoas que acham entidades publicas, ou semi publicas, podem obrigar empresas privadas, ainda por cima de jornalismo, a acabar com programas mesmo que sejam abjectos.
a não ser que seja por determinação judicial.