COM SUOR... E COM CLASSE
O PAOK de Salónica ganhou o único jogo que fez até agora no seu campeonato. Em 2017-18 terminou em 2º lugar atrás do AEK, com mais 7 pontos que o Olympiakos, e mais 32 que o Panathinaikos. Não tivesse averbado três derrotas na secretaria, e teria sido campeão grego. Teve o melhor marcador da prova: Prijovic.
Nas pré-eliminatórias da Champions havia eliminado o Basileia (2-1 e 3-0) e o Spartak de Moscovo (3-2 e 0-0). Empatou na Luz, e conta, no seu estádio, com um dos ambientes mais fervorosos da Europa.
Só com muito má vontade se poderá, pois, desvalorizar a grande vitória europeia do Benfica.
Pode dizer-se que na Luz os encarnados deveriam ter feito mais. Ou, melhor dizendo, deveriam ter marcado mais. Mas a vida é o que é, e não o que gostaríamos que fosse. E à partida para esta segunda-mão o Benfica estava perante um enorme desafio à sua maturidade. Venceu-o categoricamente.
Aliás a equipa parece-me muito bem, e o plantel fortíssimo (se entretanto não sair ninguém...). Se Rui Vitória está à altura deste plantel será conversa para outra ocasião. Mas neste jogo, com uma pontinha de sorte à mistura (ai aqueles penáltis de Salvio...), o Benfica mostrou maturidade e categoria. Mostrou, em suma, ser equipa de Champions, com dever de corrigir o buraco negro da temporada passada.
Precisa, para isso, do rápido regresso de Jonas - o melhor jogador e o melhor goleador da equipa. Seferovic foi uma boa surpresa pelo empenho demonstrado, mas duvido que em jogos do campeonato evidencie a mesma disponibilidade física. Ferreyra tarda em mostrar-se, tendo já deixado perceber que em 4-3-3 rende zero. Resta saber o que vale Castillo, que ainda não vi o tempo suficiente para uma avaliação rigorosa.
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