CONCENTRAÇÃO E UNIÃO
O folclore mediático a que temos assistido no outro
lado da Segunda Circular, serve para nos divertirmos, mas não pode desviar-nos daquilo
que é essencial.
Importa lembrar que o Benfica não tem dez pontos de
avanço. Tem apenas quatro, sobre um adversário que parece estar em crescendo,
tanto em futebol jogado, como em ajudas dos árbitros – os últimos jogos têm
evidenciado, quer uma, quer outra coisa.
O Campeonato é muito longo. Faltam 16 jornadas, que
serão 16 difíceis finais.
Temos dirigentes, estrutura, treinador, jogadores, sócios,
adeptos e confiança mais do que suficientes para alcançar os nossos objectivos.
Mas só com absoluta concentração lá chegaremos. Qualquer deslize pode ser
fatal. Basta lembrar 2013, para se perceber o pouco que valem quatro pontos. Na
altura, faltavam apenas três jogos…
É tentador olhar para o lado, e ver um circo de espalhafato,
incompetência, irresponsabilidade, gritaria, vazio e fracasso, da parte de quem
tanto fez para nos abater. Quase sabe a justiça divina. Têm o que merecem, e
julgo que a vida lhes irá correr ainda pior nos próximos tempos.
Devemos, porém, olhar por nós, e para nós. E olhar
para a frente, não para os lados.
Nesta caminhada rumo ao “Tetra”, além do FC Porto,
o triunfalismo pode ser o mais perigoso adversário do Benfica. Se o deixarmos entrar,
estaremos a permitir que o rival nortenho se aproxime com ele.
Não nos inebriemos, pois, com os males de quem
ficou lá para trás. Esqueçamo-los. Ignoremo-los. Estão onde, afinal de contas,
sempre nos temos habituado a vê-los.
A nossa luta é outra, e vai ser muito dura. Ninguém
duvide disso.
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