HERÓIS
Perder custa. Perder
com rivais, custa a dobrar. Sobretudo havendo troféus em disputa.
O nosso Hóquei registou
uma amarga derrota no domingo passado, em Ponte de Lima, diante do FC Porto,
não conseguindo juntar o Tri na Taça, ao Bi-Campeonato e à Liga Europeia.
Não pude assistir ao
jogo, pelo que não me seria lícito comentar a arbitragem. Seja como for, há que
lembrar a fabulosa temporada da nossa equipa, a qual terá chegado a esta final-four
em inteligível clima de descompressão, depois das glórias nacionais e
internacionais recentemente alcançadas, e das semanas que entretanto se
passaram.
Estamos a falar
daquela que é, presumivelmente, a melhor equipa de sempre do Hóquei em Patins
encarnado. E aos saudosistas de outros tempos respondo desde já com um facto
irrefutável: fomos duas vezes campeões europeus (2013 e 2016), e só desta vez
juntámos o título doméstico à conquista internacional.
Aliás, estes triunfos
vêm na senda de várias temporadas de grande fulgor. Nos últimos seis anos, somámos
três Campeonatos Nacionais, três Taças de Portugal, duas Supertaças, duas Ligas
Europeias, uma Taça Cers, duas Taças Continentais e uma Taça Intercontinental.
Um palmarés impressionante, ao nível do Clube que, ininterruptamente, pratica a
modalidade há mais tempo no mundo.
Houve Cruzeiro e
Perdigão, houve Ramalhete e Livramento, houve Paulo Almeida e Rui Lopes, houve
ainda Panchito. Um dia também falaremos de Trabal, Valter Neves, Diogo Rafael,
João Rodrigues, Adroher ou Nicolia, como grandes figuras de uma época dourada.
Que estamos a viver, e esperamos ver prolongada por mais uns anos.
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