HÁ FESTA NO JAMOR

Termina este domingo uma das temporadas futebolísticas mais empolgantes da história centenária do Sport Lisboa e Benfica. Independentemente do que possa ter sucedido em Turim (escrevo, carregado de ansiedade, antes de o saber), o Benfica entrará em campo, no Jamor, com a possibilidade de alcançar uma inédita “tripleta” de competições nacionais – Campeonato Nacional, Taça de Portugal e Taça da Liga -, à qual juntará, no mínimo, uma honrosa presença em final europeia pelo segundo ano consecutivo; e no máximo, a primeira Liga Europa do seu historial. Caso, como espero e desejo ardentemente, estas duas conquistas se concretizem, então estaremos a falar da melhor época de todos os tempos. Sim! De todos os tempos! No momento em que escrevo, as expectativas benfiquistas situam-se, pois, entre o muito bom (dois troféus, entre eles a prioridade número um), o excelente (três troféus), e o esplendoroso (poker de taças, com possibilidade de lhes juntar mais duas já em Agosto, e assim tocar nos céus). Neste contexto, a Final do Jamor é a ocasião magna para prestarmos tributo a uma fantástica equipa de futebol, que já na temporada anterior nos havia feito sonhar, e agora concretizou (pelo menos em parte, acredito que na totalidade) esses sonhos. A tradição que envolve esta prova, o seu belíssimo palco, e o facto de a mesma encerrar a época (a nível de clubes), são condimentos para um dia de festa, de fervor clubista, e, creio, também de absoluta glória. Nunca, nos meus 44 anos de vida, senti um Benfica tão forte e tão pujante em todas as suas vertentes. Falo de futebol, mas falo também de veículos de comunicação, de infra-estruturas, de formação, de eclectismo, de modernização empresarial e administrativa, de associativismo, de prestígio nacional e internacional, de respeito pela história… enfim, de tudo. Estamos num plano elevadíssimo, e é nele que gostamos de estar. Mas tenho a certeza que aqueles que nos conduziram até aqui, não vão querer parar. O céu é o limite. Vamos a isso!

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