E DEUS FOI DO SPORTING...
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Raramente um resultado de 2-0 num jogo da dimensão de um clássico se revela tão injusto quanto o foi o do Sporting-F.C.Porto de ontem. A melhor equipa em campo, a que se superiorizou claramente em 88 dos 90 minutos de jogo, a que criou mais e melhores oportunidades, dominou a bola, o espaço e os ritmos de jogo, foi a que acabou derrotada, fruto da sua ineficácia ofensiva, de muito azar e de dois erros individuais, um do seu guarda-redes, outro do árbitro assistente, praticamente no mesmo minuto, e que condicionaram implacavelmente o destino da partida.
Quando no seu primeiro ataque perigoso o Sporting marcou, já o F.C.Porto tinha desperdiçado ocasiões flagrantes de golo, e tinha visto o (outro) árbitro auxiliar anular-lhe, e bem, um cabeceamento de Lisandro Lopez para o fundo da baliza de Rui Patrício.
Os dragões, à semelhança do que haviam feito na Luz, entraram a todo o gás, dominando o meio-campo fruto da acção de um soberbo Lucho Gonzalez, e lançando-se como feras em busca da baliza adversária, quer por Quaresma, quer sobretudo por um incansável Lisandro.
Os dois golos foram um golpe duro na equipa de Jesualdo, mas depois de alguns minutos de perplexidade, o F.C.Porto partiu de novo em busca do golo. Foi contudo na segunda parte que o Porto mais perto esteve de marcar. Farias por duas vezes, Lucho e Lisandro por uma cada, apenas por milagre não alcançaram o golo.
O tempo foi passando e a sensação que ficou foi mesmo a de que não era o dia do F.C.Porto. A poucos instantes do final Liedson teve nos pés a possibilidade do 3-0, que acentuaria ainda mais a injustiça deste jogo.
Não se deve todavia esquecer ou menosprezar a atitude competitiva dos jogadores do Sporting, que durante todo o encontro quase comeram a relva. Nesse particular também se tem de admitir que não foi totalmente imerecida a sorte que o jogo lhes reservou.
Em termos individuais o destaque da partida vai para Pereirinha e Vukcevic entre os leões, e para Lucho e Lisandro nos portistas, se bem que o primeiro tenha revelado uma pontaria desastrada nas duas flagrantes oportunidades que teve para facturar.
A arbitragem, para além do segundo golo do Sporting, obtido a partir de posição de fora-de-jogo, perdoou a expulsão a Bruno Alves por agressão a Moutinho (o central é aliás useiro nestas situações de brutalidade, sobretudo quando joga com a camisola do F.C.Porto), e o amarelo a Vukcevic quando festejou o golo quase dentro das bancadas.
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Os dragões, à semelhança do que haviam feito na Luz, entraram a todo o gás, dominando o meio-campo fruto da acção de um soberbo Lucho Gonzalez, e lançando-se como feras em busca da baliza adversária, quer por Quaresma, quer sobretudo por um incansável Lisandro.
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Os dois golos foram um golpe duro na equipa de Jesualdo, mas depois de alguns minutos de perplexidade, o F.C.Porto partiu de novo em busca do golo. Foi contudo na segunda parte que o Porto mais perto esteve de marcar. Farias por duas vezes, Lucho e Lisandro por uma cada, apenas por milagre não alcançaram o golo.
O tempo foi passando e a sensação que ficou foi mesmo a de que não era o dia do F.C.Porto. A poucos instantes do final Liedson teve nos pés a possibilidade do 3-0, que acentuaria ainda mais a injustiça deste jogo.
Não se deve todavia esquecer ou menosprezar a atitude competitiva dos jogadores do Sporting, que durante todo o encontro quase comeram a relva. Nesse particular também se tem de admitir que não foi totalmente imerecida a sorte que o jogo lhes reservou.
Em termos individuais o destaque da partida vai para Pereirinha e Vukcevic entre os leões, e para Lucho e Lisandro nos portistas, se bem que o primeiro tenha revelado uma pontaria desastrada nas duas flagrantes oportunidades que teve para facturar.
A arbitragem, para além do segundo golo do Sporting, obtido a partir de posição de fora-de-jogo, perdoou a expulsão a Bruno Alves por agressão a Moutinho (o central é aliás useiro nestas situações de brutalidade, sobretudo quando joga com a camisola do F.C.Porto), e o amarelo a Vukcevic quando festejou o golo quase dentro das bancadas.
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